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Como Criar Histórias Cativantes para Engajar Seu Público

Compreenda a força do storytelling no mundo do marketing e da comunicação. Storytelling — a arte de contar histórias de maneira envolvente e persuasiva — tornou-se uma estratégia incontornável para captar a atenção, estimular a imaginação e influenciar seu público significativamente.

No ambiente saturado de informações de hoje, onde o público está constantemente bombardeado com conteúdo, o storytelling eficaz pode ajudar a diferenciar sua marca e criar um vínculo duradouro com seus consumidores. Através do storytelling, é possível transmitir a personalidade da sua marca, os seus valores e a sua missão, criando uma experiência imersiva e emocionalmente envolvente para o público.

Neste artigo, mergulhamos profundamente no conceito de storytelling, explorando sua importância no cenário atual de marketing e comunicação. Além disso, fornecemos orientações práticas sobre como você pode criar histórias que capturam a atenção do público, evocam emoções e deixam uma impressão duradoura. Ao dominar a arte do storytelling, você poderá alcançar seu público de maneiras inovadoras e eficazes, garantindo que sua mensagem seja ouvida, entendida e lembrada.

O que é storytelling?

O storytelling é uma técnica fascinante e poderosa, com raízes profundas na história da humanidade. Desde tempos imemoriais, contar histórias tem sido uma maneira de transmitir conhecimentos, valores e experiências de uma geração para outra, servindo como uma ferramenta vital para a preservação da cultura e do conhecimento.

No mundo moderno, o storytelling encontrou uma nova aplicação crucial — na comunicação e no marketing. Com a evolução dos canais de comunicação e a inundação constante de informações, nunca foi tão importante para as marcas se destacarem e se conectar genuinamente com seu público. E é aqui que o storytelling brilha.

O storytelling é a arte de usar narrativas para envolver o público, evocar emoções e criar conexões autênticas. Não se trata apenas de contar uma história, mas de como você a conta. Uma história bem contada pode criar uma experiência imersiva para o público, permitindo-lhes conectar-se com os personagens e a mensagem em um nível mais profundo.

No marketing, o storytelling é usado para dar vida à personalidade e aos valores de uma marca. Ele permite que as marcas compartilhem suas histórias de uma maneira que ressoa com o público, criando um relacionamento mais profundo e duradouro. Seja compartilhando a jornada de uma marca, destacando os desafios superados ou simplesmente mostrando o impacto de seus produtos ou serviços, o storytelling é uma ferramenta eficaz para engajar o público e criar conexões genuínas.

Em resumo, o storytelling é uma arte antiga, que foi redefinida e reimaginada para o contexto moderno da comunicação e do marketing. Ele fornece uma maneira poderosa de envolver e conectar com o público, compartilhando experiências valiosas e despertando emoções através do poder das narrativas.

A importância do storytelling

Engajamento do público: As histórias têm o poder de envolver as pessoas de forma emocional e capturar sua atenção. Ao contar uma história, é possível criar um vínculo mais profundo com o público, tornando sua mensagem mais memorável.

Compartilhamento e viralização: Histórias bem contadas têm maior probabilidade de serem compartilhadas pelas pessoas. Isso leva a um alcance orgânico maior e ajuda a criar uma base de fãs engajados em torno de uma marca ou causa.

Construção de identidade e conexão: Por meio das histórias, é possível transmitir os valores, a missão e a personalidade de uma marca. Essa narrativa coerente ajuda a construir uma identidade sólida e a estabelecer uma conexão emocional com o público-alvo.

Importância do Storytelling no Marketing

O papel do storytelling no marketing é vital e multifacetado, oferecendo benefícios únicos na conexão com o público, no aumento do alcance da marca e na construção da identidade da marca.

Engajamento do Público: Histórias bem contadas têm a capacidade de prender a atenção do público e criar conexões emocionais profundas. As narrativas envolventes são mais memoráveis, ajudando sua mensagem a permanecer na mente do público por mais tempo. Por meio de uma história relevante e tocante, você pode construir um relacionamento mais profundo com seu público, levando a um maior engajamento e fidelidade.

Viralização: As histórias têm uma capacidade única de se espalhar e serem compartilhadas, permitindo que sua marca alcance um público mais amplo. Histórias bem articuladas e emocionalmente envolventes têm maior probabilidade de serem compartilhadas nas redes sociais, por exemplo, aumentando organicamente o alcance e a visibilidade da sua marca.

Construção de Identidade: Storytelling é uma ferramenta eficaz para comunicar os valores, a missão e a personalidade da sua marca. Por meio de histórias, você pode transmitir quem é sua marca, o que ela representa e por que ela é única. Isso permite criar uma identidade de marca forte e consistente que ressoa com seu público-alvo, estabelecendo uma conexão emocional que vai além do produto ou serviço em si.

Elementos Essenciais de uma História Cativante

Criar uma história cativante não é uma tarefa simples, exige a combinação perfeita de vários elementos fundamentais. Aqui estão os componentes essenciais de uma narrativa poderosa:

Personagens Relatáveis: Os personagens são a alma de qualquer história. Para capturar a atenção e a empatia do seu público, é crucial criar personagens com os quais eles possam se identificar. Isso pode ser alcançado desenvolvendo personalidades complexas e interessantes, com desafios e jornadas que reflitam as experiências do seu público-alvo. Personagens multidimensionais e autênticos são mais propensos a ressoar com os leitores, permitindo-lhes se envolver mais profundamente na história.

Conflito e Resolução: O conflito é o motor que impulsiona a narrativa. É o desafio ou o problema que os personagens devem enfrentar e superar, mantendo o público interessado e ansioso para saber o que acontecerá a seguir. O conflito cria tensão e drama, enquanto a resolução oferece um sentido de conclusão e satisfação. Certifique-se de que o conflito é relevante para os personagens e a resolução é plausível e satisfatória para manter a credibilidade da história.

Estrutura Narrativa: Uma estrutura narrativa sólida é fundamental para a coerência e o fluxo da história. Geralmente, uma estrutura narrativa segue uma sequência de introdução, desenvolvimento e conclusão. A introdução estabelece o cenário e apresenta os personagens, o desenvolvimento apresenta o conflito e a conclusão traz a resolução. Essa estrutura fornece um roteiro claro para a história, guiando o público através da narrativa de uma maneira lógica e envolvente.

Emoção: A emoção é o coração do storytelling. É o que torna as histórias memoráveis e impactantes. A emoção cria uma conexão mais profunda entre o público e a história, permitindo que os leitores se envolvam em um nível mais pessoal e emocional. Use emoções autênticas e verdadeiras para criar uma narrativa envolvente que ressoará com o público, despertando empatia, alegria, tristeza, surpresa ou qualquer outra emoção que seja relevante para a história e seus personagens.

Dicas Práticas para Criar Histórias Cativantes

As histórias têm o poder de transportar o público para diferentes mundos, incitar emoções e estabelecer conexões profundas. No marketing e na comunicação, o storytelling tem se revelado uma ferramenta fundamental para envolver, inspirar e persuadir o público. No entanto, criar histórias eficazes exige mais do que uma narrativa interessante. Aqui estão algumas dicas práticas para aprimorar suas habilidades de storytelling:

Conheça seu público: Toda boa história começa com uma compreensão profunda de quem é o seu público. Quais são suas necessidades, desejos, preocupações e aspirações? Quais experiências, valores e perspectivas eles trazem? Ao conhecer bem seu público, você pode criar histórias que sejam relevantes, ressoem com eles e atendam aos seus interesses e necessidades.

Autenticidade: As histórias mais cativantes são aquelas que são verdadeiras e genuínas. Seja contando a história de sua marca, compartilhando uma experiência de cliente ou narrando um evento, a autenticidade é fundamental. As histórias autênticas inspiram confiança, estabelecem conexões duradouras e ajudam a criar uma imagem positiva e credível da marca.

Mídias Diversas: O storytelling não é limitado ao texto. Vídeos, imagens, podcasts, infográficos e outros meios podem ser usados para contar histórias de maneiras inovadoras e atraentes. Explore diferentes formas de mídia para contar suas histórias, escolhendo a opção que melhor se adapta ao seu público e à história que você está tentando contar.

Simplicidade: Enquanto as histórias podem ser complexas e multifacetadas, é importante manter a narrativa simples e acessível. Evite complicar demais a trama ou usar jargões que possam confundir ou alienar seu público. Uma história simples, bem contada, tem mais chances de ser compreendida, lembrada e compartilhada.

Ao seguir essas dicas, você estará no caminho certo para criar histórias envolventes e eficazes que podem capturar a imaginação do público, despertar emoções e criar conexões duradouras. Então, mãos à obra e comece a contar suas próprias histórias incríveis!

Elementos-chave de uma história envolvente

Personagens cativantes: Crie personagens interessantes e que o público possa se identificar. Desenvolva suas personalidades, desafios e jornadas para que o público se conecte emocionalmente com eles.

Conflito e resolução: Toda boa história precisa de um conflito central que mantenha o interesse do público. Apresente desafios e obstáculos que os personagens enfrentam e, em seguida, ofereça uma resolução satisfatória.

Estrutura narrativa sólida: Utilize uma estrutura clara, como introdução, desenvolvimento e conclusão. Comece estabelecendo o contexto, desenvolva a trama e, por fim, entregue uma mensagem ou lição significativa.

Emoção e apelo emocional: Use elementos emocionais para despertar empatia e conexão com o público. As emoções são fundamentais para as histórias serem memoráveis e impactantes.

criar histórias envolventes

O poder do storytelling reside na sua capacidade de transcender o simples compartilhamento de informações e de conectar-se com o público numa esfera mais pessoal e emocional. Ele permite que as marcas transmitam seus valores e missão, construam uma identidade forte e criem um elo duradouro com o público.

Porém, contar uma história eficaz não é uma tarefa fácil. Requer um entendimento profundo do público, uma abordagem autêntica, o uso de diferentes formas de mídia e uma narrativa simples e envolvente. Ao incorporar esses elementos, as marcas podem criar histórias que não apenas captam a atenção do público, mas também tocam seus corações e mentes.

No final das contas, a arte do storytelling é uma jornada, não um destino. É um processo contínuo de aprendizado, experimentação e refinamento. Mas com as diretrizes e dicas compartilhadas neste artigo, você está bem equipado para começar essa jornada e explorar o potencial do storytelling para transformar sua comunicação e marketing.

Lembre-se, cada marca tem uma história única para contar. Encontre a sua e compartilhe-a com o mundo. Você pode se surpreender com o impacto que uma boa história pode ter!

É por isso que ninguém se importa com o que você fala, vende ou diz que é

Mesmo que não esteja escrito “vendedor” no seu crachá ou este não seja diretamente o seu cargo, provavelmente, está diariamente diante de pessoas tentando vender algo.

Você já deve ter encarado a cena em que uma pessoa fica na sua frente de braços cruzados esperando você convencê-la do porque o que vai dizer-lhe merece a atenção, não é?

Estamos falando de vender produtos, mas também de apresentar ideias, demonstrar soluções ou simplesmente convencer pessoas sobre algo. Tudo acaba numa conversão de vendas.

Basicamente tudo você que faz precisa preparar uma boa história para interagir com pessoas, alinhar propósitos, propor valores, negociar situações, fechar acordos e formalizar coisas.

É claro que se você quer mais do que se comunicar, mas também vender para pessoas você tem que fazer elas te ouvirem e querer escutá-las. A melhor maneira de envolver pessoas em uma conversa significativa, construir credibilidade, gerar confiança e criar empatia é contar uma boa história.

Não queremos ouvir um simples relato técnico sobre uma ferramenta, ver gente falando sobre resultados hiperbólicos ou qualquer bobagem comercial dessa, mas o que nos envolve de verdade são as histórias baseadas em valores reais. Mas, como fazer isso?

Ninguém quer ouvir papo furado de vendas

Eu nem te conheço muito, mas sei que provavelmente você não gostaria mais de ser interrompido durante um vídeo no Youtube. Se tivesse opção, certamente escolheria ver um vídeo comercial que não fosse ninguém te empurrando produtos goela abaixo.

Da mesma forma, eu sei que você não gostaria mais ser abordado por e-mails ou telefonemas de vendas aleatórios, mas sabe que isso não acontecerá, então, que pelo menos, os vendedores nos abordem de uma forma que não usem as velhas técnicas ultrapassadas para fechar vendas forçadas, mas que seja capaz de me oferecer soluções reais para nossos problemas do dia-dia.

É nessas situações que introduzir histórias às apresentações de vendas pode tornar abordagens muito mais envolventes e divertidas para as pessoas.

O grande segredo é deixar de encarar todo mundo como um cliente, mas simplesmente manter uma comunicação como alguém que quer ajudar a resolver problemas comuns que ele possa ter.

Contar uma história baseada nos valores das pessoas oferece a oportunidade de contextualizar realidades, de desenvolver conexões, oferecer panoramas completos, demonstrar fatos de mercado e criar ligações para mostrar novas realidades e benefícios não conhecidos.

Mas, toda essa estratégia só é valida desde que você, como vendedores, tenha mesmo algum valor concreto para quem te ouve. É por isso que os vendedores se perdem em suas narrativas de vendas.

Muitos vendedores acreditam que possuem um superpoder de convencimento que vai ultrapassa qualquer necessidade do cliente.

Quando não conseguimos conectar clientes as histórias que vendemos é porque fracassamos não no poder de convencimento, mas em como não detectamos a falta de conexão de valores, urgências e demandas.

Profissionais de vendas de sucesso são ótimos contadores de histórias

Qualquer um que queria ser ouvido, vender ou transmitir uma mensagem tem que dominar a técnica de compartilhar informações, elaborar perguntas para identificar claramente situações de contexto, ao invés de perder tempo falando sobre seus produtos, soluções ou sua empresa para quem não está nem aí.

Hoje em dia, todos estamos mais perspicazes e sabemos como desviar de truques de abordagens de vendas. Não importa qual seja a venda, você tem que estar sempre contando boas histórias para as pessoas.

E por mais incrível que seja seu produto, as pessoas só ouvem quando querem. Então, para vender, elas devem querer ouvir você.

As histórias são muito mais eficazes na venda quando tem coerência. Não adianta contar pedaços de fatos isolados, mas sim construir uma linha narrativa pessoal, da empresa, do produto, do mercado que deixe claro todos os valores.

As pessoas retêm mais através de histórias

Todo mundo consegue lembrar de boas histórias. É por isso que lembramos dos desenhos assistíamos quando era criança, a história a vovó contava, ou como nossos pais se conheceram e casaram.

Quando colocamos fatos e dados dentro de uma história, conseguimos prender atenção das pessoas e ajudar elas a se identificarem e conectarem com o seu próprio contexto. É claro que isso resulta em uma retenção de atenção.

Ninguém lembra de discurso, mas lembra de quem falou. Seja memorável para ele. Faça os clientes se lembrarem de você contando histórias.

Durante sua abordagem, tente criar ganchos com o cotidiano do seu cliente, assim sempre que ele estiver em uma situação semelhante à que você mencionou em sua história e você que aparecera na mente dele.

Crie sentido e mexa com as emoções

Se você é um vendedor clichê que faz apresentações cheias de dados intermináveis, o conduz durante minutos falando sobre si e no final apresenta as condições de pagamento e o preço, você está errado.

É bastante provável que você fez com que seus clientes quase dormissem na mesa ou criou um cenário confuso que ele não entendeu nada do que disse, mas ficou com vergonha de perguntar e disfarçou. Bom, nesse caso, ele não vai te dar retorno e você sabe disso.

Pare de tentar mostrar a razão que seus produtos são as melhores soluções lógicas para os clientes, comece a focar em como resolver os problemas pontuais com um plano de começo, meio e fim.

É claro que é muito importante ele conhecer seu produto por dentro e por fora, saber sobre os recursos e saber como aplicar em cenários diversos, mas a coisa mais importante que ele quer saber é como você vai resolver os problemas que ele enfrenta no dia a dia de seus negócios.

Ter em mãos todas as respostas, números e benefícios não é suficiente para chegar ao fim de uma negociação com vendas. As compras são basicamente feitas por decisões tomadas com lógica e emoções.

As histórias conectam os seres humanos em um nível emocional. Histórias entram, se alastram na mente e a venda saí.

Conte com o contexto dele

Quando alguém resolve te dar uma chance e sinaliza um “Tá bom. Tenho alguns minutos para te ouvir.” é sua oportunidade de estabelecer rapidamente uma relação de confiabilidade e valor.

É nesse primeiro momento que você deve usar suas melhores histórias para despertar o interesse e fazer com que pessoas se identifiquem com aquilo e fique claro a elas como você pode agregar valor aos problemas que ele enfrenta.

Nada pode ser o melhor argumento do que fazer o cliente entender como exatamente aquilo vai melhorar alguma situação dentro da realidade que está.

É importante trazer à tona pontos problemáticos enquanto discutem os benefícios. Isso porque entendendo o contexto das operações, aumenta a sua compreensão sobre que tipo de história você deve usar para apresentar benefícios de maneira clara.

Crie uma histórias de sucesso alcançável

Lembre-se que a experiência que ele vai ter com aquela história que está contando é poderosa. As histórias associam, por isso use cases reais de sucesso com seus outros clientes, de preferência no mesmo setor, sobre como seu produto melhorou negócios semelhantes.

Descreva como eram os desafios e como foram tomando decisão ao longo do processo, conte a eles sobre as dúvidas iniciais que seus outros clientes tiveram e como conseguiu acabar com elas.

Entre me detalhes sem ser muito puxa-saco sobre como a decisão do seu cliente melhorou a vida dele. Fale sobre economias reais, sobre melhora em agilidade, em resultados em vendas, em organização.

Se conseguir fazer ele sentir segurança e ter a garantia de que seu produto funciona. Então, eles vão querer ser o próximo a experimentar. Mas, antes de tudo, lembre-se não cria uma história exagerada ou só com sucesso, aprenda a conduzir fracassos e soluções com maestria.

Fale sobre como seu produto funcionará

Bom, se por acaso, você não tem ainda um case de sucesso claro, você pode usar situações hipotéticas em que seu produto pode ajudar.

É claro que não estou falando para criar histórias de sucesso que são ficções, mas de simplesmente pesquisar a situação do seu cliente e ajuda-lo a visualizar como o produto poderia se encaixar na sua operação.

Nesses casos, tome cuidado para não cometer deslizes falando do mercado dele, para cometer gafes sobre o produto. Não se empolgue e nem exagere! Use a ficção para dizer a verdade.

Garanta que entende razoavelmente sobre os cenários que ele enfrenta e trate de forma realista tudo, mesmo que seus exemplos não sejam reais.

Para que isso funcione, tente perguntar a ele tudo de maneira mais detalhada que conseguir, só assim será possível estar dentro do mundo real que ele convive.

E como pode ser um modelo para te inspirar?

Quero trazer aqui alguma sugestão sobre como montar uma boa história de vendas. Lembrando que é um modelo genérico e precisa de adaptações dentro do contexto do seu produto, do seu mercado e da realidade do seu cliente.

Eleja o Herói

Este será o elemento com quem o seu público vai se identificar. A figura do herói deve ter algumas características que seu alvo tem e deve se encontrar em situações, sentimento e realidades semelhantes (ou metafóricas) daquilo que o cliente potencial experimenta todo dia.

Identifique um estímulo fundamental

É sempre algo que empurra este Herói para tentar resolver seu próprio problema ou mudar a situação para melhor. Há uma motivação externa ou interna para que ele não desista ou que o faça caminhar mais. Isso pode ser comparado aos valores que carregam esse publico. Durante o processo de vendas, enfoque sempre estar questão.

Crie tensão ou conflito

Sempre que puder apresente com clareza os problemas, inclua desafios na história, mostre-se empático as provações e deixe bem claro que conhece os perigos que ele precisa superar.

Coloque ele dentro de uma encruzilhada

Ele pode não estar percebendo, mas todo negócio está diante de um momento de decisão em que ele precisa escolher um caminho para trazê-lo à solução ou estará no prejuízo em breve. Faça sempre o link disso dentro do seu processo de vendas, esta pode ser uma dor que faça o cliente ser convencido da sua necessidade.

Termine sempre com uma solução real, objetiva e possível

É a hora de falar como e onde o problema dele será resolvido agora que ele encontrou uma solução que o blinda da derrota. É a hora da verdade. Deixe claro que precisa de uma final para esta jornada e que a escolha dele é importante.

As histórias de vendas tem que ter começo, meio e fim. O início deve prender pessoas, e o fim, deve ter uma chamada para a ação que seja clara, pontual e objetiva.

Todo mundo odeia que pessoas vivam oferecendo produtos, mas todo mundo adora uma história. É por isso que usar a narrativa para atrair as pessoas torna o processo de vendas mais humano e nos livra da comunicação impessoal e ineficaz.

Contar histórias é uma habilidade de vendas obrigatória.

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Ser capaz de gerar surpresa na audiência muda tudo

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Nem todo tipo de pessoa gosta de surpresas, mas, quando elas são, de algum modo agradáveis, naturalmente elas tendem a gerar certa empatia na audiência. É como aquela sensação de abrir um presente esperando algo inferior e ser surpreendido positivamente com a quebra das expectativas.

Lá vem uma história. Na época em que morei em São Paulo, adorava a ideia de que durante os domingo, a prefeitura fechava a Avenida Paulista para os carros e o local tornando a avenida uma grande passarela de atrações cultural para a população, que levava suas famílias para curtir o dia passeando, andando de bicicleta, fazendo caminhada e encontrando amigos.

Como morava perto da Paulista, sempre dava um jeito de passar por lá. Um dia, dei de cara com uma banda de bons músicos veteranos de rua pelo caminho. A blues era tão bom que sentei no chão e fiquei ali ouvindo.

No intervalo, um dos músicos pediu atenção da galera e começou a contar uma história que capturou todos que estavam ali, ele começou:

- Obrigado , pessoal. Queria aproveitar este momento para pedir uma salva de palmas para nosso baterista, o Xande. Pô, o cara tem feito um lindo trabalho, não só na música, mas também em prol do meio-ambiente.”

Todos atenciosamente ouviam aquele cara falar. Quando íamos já tirando as mãos do bolso para aplaudir, ele continuou:

- Para quem não sabe, ele tem uma atividade linda nas horas vagas que é cuidar de animais silvestres. Faz como hobby, pelo amor, sabe? Ele dedica seu tempo a cuidar de um viveiro de animais silvestres que estão em extinção. Palmas para este grande cara.

Agora sim, sem receio, o público aplaudiu com uma tamanha admiração nos olhos. O músico levantou da bateria, saudou todos que estavam ali e agradeceu com um movimento de cabeça. Então, o vocalista continuou:

- Esse viveiro tem algumas desses animais que são raros e estou tomando a liberdade de falar aqui por ele. Sabe, existe uma maneira de você contribuir com este projeto. É bem simples: Basta retirar uma dessas araras, garoupas, onça que estão aí em sua carteira e depositar aqui na frente nesta caixinha. Vamos garantir o cuidado delas com o maior carinho do mundo para você.

Há essas alturas, todos morriam de rir descontraídos pela clara piada que se referia as notas monetárias. Surpresos com a tamanha criatividade na condução da história, e com a maneira peculiar que tiveram de abordar as pessoas, resolvi dar minha contribuição.

Quando estudo como fazer boas histórias, percebo que elas precisam de um pouco de quebra de expectativa e elemento surpresa presente para fazer com que o interlocutor enfrente uma reviravolta.

O óbvio, na maioria das vezes, não é tão relevante. O grande sucesso dos filmes de terror, por exemplo, é a espera de um elemento que surpreenda. A magia das boas histórias é realmente na condição que elas tem em levar a gente para o imprevisível.

Aquilo que é exaustivamente explícito e óbvio não é interessante para sua audiência. A grande questão aqui é conversar sobre como podemos manter o público atento e focado em um momento de muita informação.

Mais surpresa, menos clickbait

É claro que o músico da história utilizou-se de um recurso que não podemos usar na internet. Aliás, esta é uma gafe bastante preocupante no ambiente digital. Isso porque ele prometeu uma entrega, mas não a fez exatamente. Na internet, isso é altamente penalizado.

Para quem não está familiarizado com o conceito de clickbait, sabe quando você vê o título de um artigo de um vídeo e fica extremamente curioso, mas quando entra nele vê que aquela chamada era na verdade uma propaganda enganosas para atrair o click e a sua atenção e mais nada? Isso é um clickbait. Não deixa de ser uma surpresa, mas é uma experiência extremamente desagradável.

O clickbait é uma das técnicas mais utilizadas para surpreender as pessoas na internet. Fazer com que o título seja um grande chamariz, mas não entregar o conteúdo, é trair o público.

É claro que esta estratégia é feita para gerar views. Se tem uma coisa que aprendi nesses anos produzindo conteúdo é que gerar curiosidade e surpreender o seu público não precisar de estratégias apelativas.

O que significa surpreender?

Surpreender vai além de mudar as perspectivas e o trajeto de uma história. Tem a ver com superar as expectativas anteriores. São duas coisas bem distintas.

Os produtores de conteúdo focado num vale-tudo para ter views sabem que é bastante comum que as pessoas sejam mais facilmente atraídas pelos conteúdos que geram curiosidade. Neste sentido, um clickbait é feito como uma promessa imperdível para uma entrega bem razoável.

Criar uma boa surpresa é não comprometer a sua capacidade de cumprir a promessa de conteúdo que fez. Surpresas tem que ser recompensatórias.

O resultado de uma surpresa ruim é que isso te levará a perder a atenção de uma pessoa para sempre. Isso porque ele já o considera alguém de baixa credibilidade. No meio de muito conteúdo, uma avalanche de abas abertas, produzir conteúdo com autoridade e credibilidade, é tudo. Se você conseguir gerar no seu leitor uma sensação de encantamento que ele não esperava, terá sempre uma comunidade fiel de pessoas satisfeitas.

A técnica do Plot twist

No cinema, especialmente quando se trata de roteiros, há uma técnica chamada plot twist, isto é, quando a história sai daquilo que a audiência planejou e dá uma reviravolta. Uma boa maneira de trabalhar o elemento da surpresa nos seus conteúdos é convencê-los de que a suas próprias expectativas das coisas, também pode ser também um olhar possível e verdadeiro.

A mudança das premissas é realmente algo que pode mudar a percepção sobre seus materiais. Para realizar uma boa virada de expectativa, você precisa aprender a definir qual será essa virada, entender qual é a inversão de lógica que quer causar.

Por exemplo, se eles pensam que seu produto é ruim, ou se é esta a fama dele, faça um material que o surpreenda da qualidade que ele tem. Nas histórias do cinema, aquele personagem que você menos desconfia pode ser o vilão. E vice-versa.

Aplicando a sua realidade, como pode desenvolver esta técnica? Para que haja realmente a surpresa, comece a pensa em como fará para convencer as pessoas de que o oposto da surpresa é a verdade. Para isso analise as principais premissas do seu mercado e combata com novos olhares.

A surpresa fala sobre adrenalina, e por isso, engaja mais ainda pessoas. Pense em fatores que podem ser surpreendentes para eles e trabalhe bem com isso. Histórias rendem mais com surpresas. O objetivo principal da utilização de storytelling nos seus projetos é trabalhar emocionalmente seu publico e nada melhor que causar efeitos emocionais para gerar vendas.

A surpresa é um elemento que pode criar uma experiência agradável em torno da marca, na percepção de qualidade, na maneira como as pessoas se relacionam e mantê-la sempre na mente do consumidor, uma sensação agradável. E reputação boa significa potenciais clientes na manga.

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Um texto realmente bom para aprender sobre storytelling

Aprenda Storytelling e Planejar, fazer e distribuir conteúdos

Desde que viralizei pela primeira vez com um texto sobre meu antigo relacionamento em meados de 2015, senti que minha escrita realmente tem uma capacidade de gerar identificação profunda com meus leitores. 

Na época, recebi muitas mensagens de identificação de pessoas que realmente encaixaram-se perfeitamente naquela situação que eu contava no texto. A partir disso, virou uma obsessão pessoal entender quais elementos fizeram as pessoas interagirem e engajarem com aquele conteúdo.

Ao contrário dos gurus de plantão e dos portadores de técnicas fajutas de copyright, o meu interesse não era capturar uma espécie de fórmula infalível de escrita com o objetivo mesquinho de colecionar seguidores, mas queria realmente saber como foi que atingir números exorbitantes de acessos, feeedbacks e compartilhamentos. 

Fiquei obcecado em estudar como fazer as pessoas se identificarem com que escrevemos. Vasculhei a internet toda, mas só encontrei materiais clichês. E meio de maneira intuitiva, pela segunda vez, viralizei dentro do Linkedin com um artigo falando sobre mercado de trabalho e propósito

Desta vez, o sucesso do artigo mudou completamente a minha vida pessoal e profissional, fui projetado dentro da plataforma como um destaque me trazendo milhares de seguidores e mudando por completo a maneira como minha carreira como escritor deslanchou de vez.

Comecei a notar que o elemento que faz um conteúdo ser tão acessado, compartilhado e visto é mais que desenvolver uma boa escrita, existiam outros elementos fundamentalmente importantes de conhecer.

 Na busca de entender como foi que meu público da época sentiu-se atraído por aqueles conteúdos de maneira tão afetiva, fiz uma descoberta fundamental: Contar uma boa história.

Histórias impactantes e que geram identificação com as pessoas, sempre foi um exercício que me interessei profundamente, não é a toa que andei pelo caminho do jornalismo por anos, e depois, essa capacidade de narrar histórias deu-me a oportunidade de viver produzindo conteúdo.

Este estalo de mente me fez reparar que as histórias estão em tudo. Toda comunicação e relacionamentos é feito de história de pessoas, das empresas, dos clientes, dos públicos, das marcas e dos produtos. 

Foi então que fui entender o lugar do Storytelling na minha vida.

Um pouco mais sobre este assunto

Depois que entendi que as histórias era o elemento-chave para alcançar pessoas, passei uma segunda coisa interessante: Criar conteúdos em que as pessoas se identificam, tem total ligação com a capacidade que o produtor tem de criar pontes sentimentais por meio de histórias impactantes.

Foi a partir daí, que decidi que ia estudar tudo que conseguissem sobre histórias. Aprender sobre storytelling fez com que eu conseguisse entender mais sobre meu público, e claro, praticar melhor a escrita humanizada, afetiva e emocional, mas de uma maneira que ela fosse também argumentativa, pessoal e persuasiva.

Sempre que eu procurava sobre o assunto, tinha uma riqueza enorme de definições. Resolvi estudar tudo que conseguia para chegar a uma conclusão mais clara e objetiva. Recolhendo informações dos maiores especialistas, defini storytelling como: 

Um conjunto de técnicas e ferramentas para compartilhar ideias por meio de narrativa com a finalidade de engajar públicos de forma emocional.

É claro que esta parece ser uma declaração bastante técnica, mas a partir disso, resolvi compartilhar com vocês, de uma maneira mais cuidadosa e destrinchada, os pormenores práticos da definição de storytelling.

Como assim existem técnicas e ferramentas?

Basicamente, o importante para saber até aqui é que existe um jeito certo de contar boas histórias. Isso indica que existe um método, isso quer dizer que esta técnica dispões de recursos e dispositivos narrativos que exigem uma estratégia antecipada. 

Contar histórias que tragam identificação e público é mais que simplesmente relatar uma historieta, mas é se preocupar com a forma da construção da lógica, ordem e critério. 

Toda história segue um modo que depende de do jeito com que o público se comporta, os códigos que se identificam e as maneiras com que percebem o mundo. 

O storytelling é um meio para ganhar a atenção das pessoas. Toda história poderosa deve levar seu público a um lugar incomum.

Boas histórias precisam compartilhar ideias

Uma das frases que mais falo e repito nas minhas aulas, palestras e cursos é que depois de um bom tempo lidando com públicos mais diversos, descobri que o grande erro na utilização dessa técnica esta justamente na falta de percepção de que storytelling é apenas sobre você, mas sobre seu público.

Isso quer dizer que antes mesmo de começar a falar sobre sua história para seu público, deve simplesmente considerar a sua audiência. Perceba como é chato ouvir pessoas falando sobre si. No caso de uso de histórias para conquistar audiências, é primordial falar sobre o universo em volta do seu público e suas áreas de interesse.

Uma história tem uma mensagem forte quando ela faz o interlocutor sentir-se parte do que está contando.

Este é o erro de muita marca. Preocupam-se tanto e falar sobre si que esquecem que o alvo das histórias são sempre os outros e não a si próprio. Vale para todos aqueles que precisam lidar com pessoas. 

O uso invariável de narrativas

Toda história obrigatoriamente precisa ser narrativa. O poder de humanizar histórias está em relatar acontecimento de maneira que possa fazer uma explanação mais simples, uma explicação mais descritiva e detalhada como um procedimento, um caso diário ou até mesmo uma narração com apresentação de informações.

O mais importante é não perder de vista que toda história precisa estar sempre acontecendo algo diferente. 

É importantíssimo que aquele que esteja consumindo sua história fique atento as narrativas, mas para que isso seja realmente possível, você precisa dar uma sequência de fatos que forme uma timeline clara de acontecimentos. 

Além disso, toda boa historia precisa se preocupar com a linguagem que adota. Por exemplo, pode ser extremamente tedioso para uma criança ouvir o dia-dia de trabalho de um adulto, mas extremamente interessante ouvir uma história ficcional sobre algum super-herói. A linguagem precisa estar alinhada e adequada ao público. Isso fortalece uma narrativa.

Contar histórias sempre tem um objetivo

Eu sei que para a maioria das pessoas quando fala-se de histórias tem em mente apenas um passatempo para a horas vagas, mas a verdade é que toda boa história leva o interlocutor a realizar ações diretas.

Quando um professor, por exemplo, resolve dar algum exemplo em sala de aula, na maioria das vezes ele usa uma história para que os alunos possam de fato aprender. Os pais contam histórias para educar seus filhos, os advogados para convencer pessoas, os publicitários para gerar imagens positivas sobre algo. 

Contar histórias sempre tem como objetivo engajar públicos em direção de ações. 

Isso quer dizer fazer com que eles sentam-se parte de um grupo de pessoas e participem de maneira colaborativa. Para que isso aconteça, ter ação e reação é fundamental em qualquer processo de storytelling. Histórias não podem gerar inercia. Ela precisam criar uma ligação forte entre o publico e os objetos de uma história.

Falou de histórias, falou de emoção

Você lembra de quando seu filho nasceu? Lembra do primeiro beijo? Recorda-se do seu aniversário mais divertido? Seu primeiro emprego? Lembra do dia que entrou na faculdade? Se eu pedisse para você contar essas histórias, pode ser que boa parte das pessoas se emocionassem.

Isso porque histórias e emoções são indissolúveis. Isso não significa apenas que narrar pode causar reações emocionais mais diversas em pessoas como pode, inclusive, criar sensações físicas e afetiva nas pessoas. Quem nunca quis que um personagem de série não morresse? Quem nunca desejou que o Coiote um dia conseguisse alcançar o Papa-léguas? Quem sentiu raiva e quis socar um vilão de verdade?

Histórias que valem a pena e que ganham a atenção das pessoas são capazes de distribuir nelas durante o enredo gatilhos emocionais a partir de estímulos sensoriais. A força das emoções nas propagandas é uma das coisas que nos fazem decidir a favor ou contra de um produto ou marca, por exemplo.

Toda história tem que ser tratada de forma emocional.

Histórias estão presentes na realidade de todos, verdadeiramente tem um alto potencial de impactar pessoas e pode ser uma arma imprescindível na mão de todos os profissionais.

Isso quer dizer que não ser capaz de dominar as técnicas de contar histórias pode realmente ser uma prejuízo para quem precisa todo o tempo ganhar a atenção de clientes, públicos e pessoas. Aprenda mais técnicas para contar boas histórias e acesse o curso completo de Storytelling

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Criando conflitos necessários para ter mais resultados com seu público

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Conflitos geram atenção. Isso não quer dizer que ser o tempo todo conflitante e bélico vai te ajudar a ter mais público. Como jornalista, já assisti muitas carreiras começarem com polemistas clássicos, mas cansei de ver credibilidades inteiras caírem meteoricamente por conta de conflitos mal posicionados ou desnecessários.

Não há ninguém no mundo que não tenha enfrentado conflitos. É exatamente por isso que utilizá-los como ferramenta de humanização de conteúdo pode ser um forma inteligente de comunicar-se com pessoas. Somos conflitantes por natureza.

Lembro-me bem que, no ensino médio, eu tinha uma grande afinidade com a matéria de biologia, e por isso, cheguei a pensar em prestar o curso no vestibular. Por sorte, durante o cursinho, acabei vendo que minha habilidade para escrever era ainda maior do que a minha afinidade com as ciências naturais. (Caso contrário, este texto não estaria sendo escrito).

Naquele período da minha vida, estava exatamente passando por um tipo de conflito interno. Fazia muitas perguntas para mim mesmo diante de um conflito vocacional e buscava ajuda de algumas forma.

Naquele tempo, não tínhamos acesso à internet com tanta facilidade, e certamente, se eu tivesse a possibilidade de encontrar alguma voz capaz de me esclarecer determinadas dúvidas, teria sido menos complicado assumir a escolha mais correta.

Há sempre alguém com algum conflito a ser resolvido

Sempre temos pessoas com problemas fundamentais. É justamente nesse momento que o seu conteúdo pode ser um oásis no deserto e engajar pessoas em prol de alguma situação. É nessa hora que um conteúdo pode ser o salvador da pátria para muita gente. Este é o melhor timming para seu cliente encontrar seus materiais e soluções.

Uma das funções mais importante de qualquer conteúdo deve ser criar a capacidade não só de trazer ferramentas a fim de resolver ou debater cenários e contextos, mas até mesmo conseguir provocar determinadas reflexões.

Posso afirmar com segurança que o valor de um conteúdo está na sua aptidão em lidar com os conflitos humanos.

Atingir em cheio o status quo é uma das habilidades mais importante para que seu material tenha uma força diferenciada em relação aos demais. Por uma razão desconhecida, a gente se engaja com aquilo que mexe conosco.

Cercados por conflitos e lidando com escolhas

Alguns conflitos diários podem até ser uma tarefa simples. Outros, por natureza, já são bem mais complexos de resolver. Um bom exemplo é escolher uma roupa pela manhã. Esta pode ser uma tarefa fácil para algumas pessoas, mas para outra, é uma missão bastante embaraçosa.

Quando estamos diante de diversas possibilidades, o conflito começa a surgir, e por causa disso, precisamos de referências que nos ajude a eleger a melhor das alternativas. Todo mundo tem um lado, mas nunca sabe se é o melhor a escolher.

Além disso, nossa vida normalmente é muito agitada e estamos diante de problemas de escalas, importâncias e causas diferentes o tempo todo. Há sempre alguma coisa errada com nossos relacionamentos, com nossos negócios, com nossa forma de olhar para o trabalho, com nossa expectativas e até mesmo em lidar conosco mesmo. Esta é a contingência mais crucial da vida.

O valor dos conflitos dentro de uma narrativa

Uma outra perspectiva dessa discussão é considerar a importância da presença de conflitos em nossos conteúdos. Pensando como público, geralmente são os conflitos que nos causam a ideia de movimento e é o fio condutor de uma boa história.

Nossa audiência está sempre inquieta com algo novo, temos que ser inteligentes para aproveitar isso da melhor maneira possível e com a finalidade de aproximar-se deles. Vivemos um momento de crise da atenção, a era das telas nos obrigam a estar ligado em muitas coisas ao mesmo tempo.

Se formos capazes de construir variações de conflitos para reter mais a concentração do público, porque não se utilizar dessa estrutura dentro da sua estratégia?

O real significado dos conflitos dentro de uma história é de trazer emoções à tona.

Conteúdo lineares e triunfalistas cansam

Se você fizer uma análise rápida para as produções do cinema, perceberá que os personagens que fazem mais sucesso já não são mais aqueles estereótipos perfeitos e cheios de forças indestrutíveis e poderes imbatíveis. O cinema de hoje está mais interessado em construir personagens complexos e com muitos dilemas a serem resolvidos.

Talvez estejamos entrando cada vez mais na era que se dispõe a debater o ser humano e todas as suas variações. Talvez uma das razões para essa mudança seja que ninguém mais aguenta aquelas narrativas que mostram apenas pessoas sorrindo como se tudo tivesse sempre que dar certo o tempo inteiro.

Tem que haver altos e baixos dentro de um conteúdo como resposta a uma vida humanizada. Precisamos do conflito para equilibrar narrativas e trazer mais humanidade para as circunstâncias reais da vida.

Se deixarmos de evidenciar os triunfos o tempo inteiro, tendemos a ser bem mais empáticos com a audiência do que se focarmos apenas em histórias sem qualquer desafio a ser enfrentado.

Um bom conteúdo exige uma jornada de transformação. E essa, só acontece com muito conflito.

Por isso, a importância de dar vivacidade as histórias. Não menospreze o poder dos fracassos. Realmente, nas crises podem estar os melhores conteúdos. A humanidade sempre engaja-se com aquilo que é sensível a eles.

Construindo conflitos que valem a pena

Construir um conflito pode ser uma tarefa bem melindrosa. O conceito básico aponta que para que haja um conflito intenso é preciso que duas ideias/pessoas/situações opostas estejam se em lugares milimetricamente opostos.

Falando de Storytelling, um conflito só é estabelecido quando existe uma força antagônica que disputa um espaço com o protagonista. Há muitas maneiras de entender conflitos. Quero trazer para você alguns dos mais comuns para que entenda como pode aplicar e rastrear maneiras de aproveitá-las em seus conteúdos.

Há diversos tipos de conflitos. Vou reservar- -me apenas para comentar aqui aqueles mais comuns e como você pode utilizá-los para formatar seu conteúdo de maneira mais criativa.

Quando os conflitos estão dentro

O primeiro que gostaria de falar é do conflito interno, ou seja, os dilemas do protagonista consigo mesmo. Quem nunca passou por algo parecido? Todos enfrentam isso.

Sendo assim, com toda certeza, seu público também já teve que confrontar seus valores, repensar seus princípios e ponderar convicções antes de tomar uma atitude importante. A grande maioria das pessoas não sabem identificar a construção de crenças que os limitam a agir ou detectar barreiras que os impede de conseguir a materialização das suas metas.

Enquanto você pensa sobre seu conteúdo, você deve lembrar-se dos dramas internos mais recorrentes numa narrativa.

Geralmente são personagens competindo por um objetivo ou desejando metas reais iguais, histórias em que sujeitos vivem discordando na maneira como enxergam determinada situação. Isso tudo é uma matéria-prima para um conflito interno.

De modo geral, essas situações heterogêneas nascem dos sentimentos comuns como a culpa, o receio, o medo, a empolgação, a ansiedade. Se você conseguir apaziguar os dilemas que eles enfrentam os fornecendo ferramentas, você será visto como um grande parceiro dele na caminhada da vida.

E isso, realmente se transformará em ganhos irreversíveis para a imagem da sua marca, produto ou serviço.

Quando os conflitos que estão fora

Indo um pouco mais a fundo, da mesma forma, existem os conflitos extra pessoais, que geralmente acontecem entre o protagonista e qualquer outra coisa que seja exterior a ele. Normalmente, estamos falando de algo que tem uma relação não humana. É bastante comum a origem desse antagonismo ser uma força não-pessoal.

No caso do cinema, pode ser um desastre natural como terremoto, maremoto, enchente ou então, um conflito entre indivíduo e instituições sociais como governo, organizações criminosas, igreja, governo, ou ainda podem ser ideias como o preconceito, a violência, um comportamento da sociedade... Enfim.

Alguns exemplos clássicos aplicáveis podem ser, por exemplo, a história de um empreendedor que está com muitas dificuldade em abrir a sua empresa devido a burocracia do governo, um paciente com problemas em adquirir uma medicação específica por um programa, um grupo de pessoas que quer conquistar algo em comum.

É totalmente aplicável a sua realidade de público. O que você precisa ter em mente é que sempre há uma luta de um personagem principal contra uma entidade.

Há sempre um inimigo comum a ser combatido pelo seu público. Alia-se a ele nesse combate.

Basta você identificar o alvo ou ajudá-lo nessa tarefa. A grande pergunta que precisa se fazer é: Qual é o conflito que eu posso lidar pelo minha audiência?

Faça uma lista, pesquise com sua audiência e produza conteúdos sobre elas. Quando ajudamos pessoas a passarem por situações complicadas, geramos alívio e este alívio um sentimento de contentamento e gratidão. Quando chegamos nesse estágio, fica completamente mais viável falar de negócios.

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Gerando conexão com sua audiência

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Quando eu ainda estava na universidade de jornalismo fui convidado para escrever crônicas do dia-dia por um portal online da minha cidade. Isso foi em 2010. Eu tinha 20 anos e aquela era a primeira vez que eu estava escrevendo para um veículo que não era um blog pessoal.

Inseguro, eu decidi mostrar uma das minhas histórias para uma querida professora que também é uma grande escritora. A crônica em questão, tratava-se de uma história hipotética - era um diálogo franco entre um casal de idosos, que ao acordar cedo, ainda na beira da cama, conversavam sobre as coisas da vida e as dificuldades de uma relação amorosa depois de certa idade.

Quando ela leu, tive que assistir os olhos da professora encherem de lágrimas. Ela, então, me disse empolgada: “Murillo, você tem uma capacidade sem igual de se passar por personagens que nunca foi na vida”. Nunca mais esqueci daquele elogio.

Aquela fala acendeu em mim que eu sabia como gerar conexão com pessoas. Essa história conta como o poder da história faz com que pessoas se conectem. Foi ali que aprendi que o mais importante para qualquer leitor era ver-se nos textos de alguma forma.

Todos gostam de pertencer e ser parte de uma realidade durante uma história. Este, acredito ser um grande triunfo para engajar bons leitores com meu conteúdo. Se nós aprendermos a entender o universo que está a volta de quem consome o que produzimos, poderemos gerar uma conexão forte com ele.

Escrever é conectar-se com pessoas

Provavelmente já aconteceu com você de estar vendo um filme ou estar lendo um texto, ouvindo uma música ou até mesmo escutando alguém contar uma história e ter a impressão de que aquilo está em total concordância com o que você pensa, vive, sente ou imagina naquele momento.

É justamente este sentimento de empatia que precisamos gerar em nossa audiência. Ela tem que sentir-se parte daquela situação.

A publicidade acordou para isso já tem um tempo. Clientes engajam mais quando vêem um recorte da sua vida nas propagandas.

Durante todos esses anos escrevendo para a internet, sempre percebi que a conexão com a realidade de alguém não só retém mais as pessoas em seu conteúdo como também faz com que ela sinta que você é o porta-voz dos sentimentos delas.

Se você quer gerar autoridade junto da sua audiência, deve fazer com que todos se identifiquem com o que diz. Assim, você será naturalmente uma referência. Já imaginou se você ocupa o lugar de falar por todos os seus clientes, leitores, consumidores e pelo setor em que atua?

Com muita frequência recebo determinado tipo de comentário em meus textos que geram em mim uma alegria e ao mesmo tempo me faz ficar intrigado. Ao final da leitura, sempre peço a opinião dos leitores. Alguns deles escrevem: “Uau! Você foi capaz de me descrever totalmente neste artigo!”.

Percebi que o engajamento deles tem a ver com a capacidade que tenho de entrar no mundo ideal do leitor. Desde então, este tem sido um dos meus objetivos como produtor de conteúdo. Apesar de já ter te dado uma dica importante, precisamos conversar de maneira mais profunda aqui sobre ser capaz de gerar conexão com pessoas.

Seu público precisa ter uma ligação forte com tudo que você produz

Como, então, ser capaz de criar essa tal conexão? Para que um conteúdo realmente tenha sucesso e seja capaz de trazer mais relevância e autoridade, você precisa fazer um exame de empatia. Aqueles que desejarem lhe acompanhar têm que olhar para seu conteúdo, e até mesmo para você como produtor, e imaginar que você o representa completamente.

Quando encontramos alguém que tem a capacidade de descrever situações em que enfrentamos, que seja capaz de colocar-se no nosso lugar das ou de capturar os comportamentos de uma classe de maneira empática é bem mais fácil de engajarmos.

Conexão se transforma rapidamente em engajamento real. É por isso que coloquei a conexão como um dos pilares para realmente construir conteúdos capazes de tornar uma pessoa, marca ou produto, uma autoridade dentro de determinado nicho.

Só a conexão tem uma grande força de trazer pessoas para perto de um diálogo e torna-se peça importante na hora de comunicar-se de maneira mais precisa e imediata com um público.

Se você quer não só construir uma imagem de autoridade, mas também ter seus conteúdos sendo consumidos por sua audiência, terá que aprender a conversar conforme as pessoas que quer atingir conversam, a pensar conforme eles pensam e até a descrevê-los conforme eles gostam de ser descritos.

O conceito de rapport

Você pode nunca ter ouvido falar sobre isso, mas é fundamental para quem quer gerar mais conectividade com uma audiência que conheça pelo menos um pouco sobre este assunto.

Rapport é uma palavra originalmente francesa. Não tem uma tradução literal para o português, mas está dentro dos conceitos da programação neurolinguística. De maneira simples, pode ser compreendido como técnicas de estabelecimento de confiança, harmonia e cooperação em qualquer relação.

Resumindo, é um modo para criar uma ligação de sintonia e empatia com outra pessoa ou grupo. Sabe quando você experimenta a sensação de aproximação com outra pessoa ou grupo de maneira imediata? É disso que estamos falando. Precisamos dessa conexão com o nosso público.

A teoria do rapport pode ser aplicada em conteúdo. O rapport tem grande relevância como estratégia de argumentação. Isso quer dizer que qualquer um que faça conteúdo, pode gerar a sensação de aproximação demonstrando interesse no posicionamento do outro como busca da resposta empática.

Como gerar rapport no conteúdo?

Para ser capaz de conversar melhor com pessoas e conectar-se com elas existem algumas maneiras muito boas:

  • Faça questão de ter entender o histórico do ponto de vista delas. Assim, elas tendem a não retalhar nenhuma ameaça a suas ideias.

  • Construa pontes de empatia que exige aquilo que chamo de sorriso na linguagem. Não queira confrontar à primeira vista. Seja capaz de prepará-la para uma nova abordagem.

  • Cuidado com posturas muito radicais. Se disser coisas muito impopulares, existe grande chance de afastar mais ainda as pessoas. Você precisa se importar com seu interlocutor.

  • Demonstre sempre equilíbrio emocional considerável, isso quer dizer, aprender a, por meio de palavras e expressões, a considerar determinada postura, mas sempre com maturidade e responsabilidade.

  • Cuide do seu tom de voz. Assim como na fala oral existe maneira mais inteligentes de se comunicar, na linguagem escrita temos sempre que usar um tom mais explicativo a conversa.

  • Não atropele os argumentos. Faça questão de demonstrar cada um deles dentro de um ritmo da conversa. Isso é, usar da intensidade de voz, mas sempre tentando medir o que se passa na cabeça do outro naquele momento.

  • Seja capaz de escolher realmente cada palavra que vai utilizar. Não produza as ideias de qualquer jeito como quem produz para um diário.

Lembre-se que na linguagem não-oral os gestos não existem, o que exige muito mais cuidado e calma para escrever e transmitir as ideias.

Algumas dicas extras que podem funcionar bem

Algumas das técnicas de rapport mais famosas são aplicadas nos mais diversos contextos. Na área comercial, nos relacionamentos amorosos, na arte da sedução ou em tudo que é necessário uma empatia imediata.

A mais conhecida de todas as técnicas de rapport é o espelhamento, que consiste em, basicamente, imitar alguns elementos da linguagem corporal da outra pessoa para gerar a sensação de conexão.

Estamos falando de literalmente, começa a espelhar a postura, os gestos mais frequentes, a intensidade das expressões faciais e até mesmo o jeito de falar e respirar para que no subconsciente, haja a sugestão de empatia. É claro que toda essa teoria é feita para a linguem física, mas podemos adaptar para o conteúdo.

Gerar reciprocidade precisa ser imediato no caso de textos. O jeito mais fácil de lidar com o rapport no caso dos textos é encontrar interesses, dores, situações em comum e trabalhar ideias de empatia e confiança com seu público.

Para escanear esse interesse, você pode realizar perguntas sobre o comportamento, sobre as prioridades, sobre o que realmente movimenta sua audiência a uma ação?

O caminho para gerar conexão passa pela boa leitura da realidade. Pergunte-se, inicialmente:

  1. Qual é a coisa mais importante para meu público?

  2. Qual é a maneira com que ele enxerga valor em algo?

  3. Como ele pode sentir que sou essencial na vida dele?

  4. Quais são os valores éticos, morais, políticos, sociais mais essenciais para eles?

  5. Qual é a linguagem que ele prefere conversar?

Faça uma lista de todas essas coisas. O rapport, quando aplicado a conteúdo, pode se tornar o jeito mais intenso e rápido de gerar conexão e engajamento com um público.

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4 ideias para aplicar storytelling na sua empresa

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Toda empresa precisa dominar a técnica de contar boas histórias. Storytelling não é mais um diferencial, é fundamental para crescer. Mesmo sabendo disso, ainda há muita dúvida no que diz respeito a como aplicar de fato essa realidade dentro de uma empresa.

Quando falamos de storytelling no ambiente corporativo, normalmente, as pessoas tendem a entender que sua aplicabilidade está restrita ao campo do marketing, mas, na verdade, ter essa ferramenta em mãos em todas as áreas, auxilia no desenvolvimento geral de uma narrativa uníssona que reflita além da imagem da empresa.

Ser capaz de aplicar histórias muda a maneira como comunicamo-nos com clientes, garante uma melhoria na gestão de pessoas como um todo e emancipa as relações de construção da cultura de uma empresa.

Toda empresa tem personagens. Toda empresa tem um universo. Toda empresa tem um enredo. Toda empresa tem conflito. Toda empresa tem adversários. Toda empresa tem sempre uma relação forte com as narrativas, dentro e fora da sua estrutura.

Saber gerenciar a maneira como são expressas as realidades, pode ajudar a ter um impacto mais assertivo no mercado, gerar um ambiente menos hostis entre pessoas e transformar empresas em ambientes bem mais saudáveis para trabalhar.

Esclareça quem é você e quem está contigo

A tentação de qualquer empresa quando se aventura a contar a sua história é criar uma mitologia épica em cima da sua marca, mas fazer isso sem entender bem como executar pode gerar um efeito reverso.

Não há problema em querer construir uma imagem sólida através de uma narrativa consistente desde que seja feita com elementos corretos de uma história real e verossímil. História que engajam são histórias bem feitas.

Narrativas corporativas são formadas por capítulos bem recortados e acentuados. É preciso ir para além dos materiais institucionais, das campanhas internas de endomarketing, dos releases à imprensa com a narrativa da trajetória de herói que todo empresariado está acostumado a criar.

Histórias que interessam são feitas de jornadas que exploram o contexto em que sua empresa surge, conseguem despertar sentimentos que alimentam no alvo do seu mercado uma sensação de empatia e reforçam os valores fundamentais que fazem empresas e pessoas manterem-se dentro de um ramo.

Quando falamos de contar histórias de empresas, mais do que construir cenas comovente ou de triunfo, é necessário ser capaz de humanizar elementos corporativos para uma realidade mais emocional e viável ao contexto das pessoas.

É comum empresas perderem o tom de uma história na ideia de que precisam sempre impressionar seus clientes com histórias mirabolantes.

Se alguém te perguntasse da sua história, certamente se atentaria não só as trechos que vendeu na vida, mas mencionaria os episódios de desconforto e situações que te levaram a aprender e ser mais forte. Isso é uma boa história.

A narrativa corporativa, apesar de ter o peso de uma comunicação de corporação, precisa ser realmente humana. O máximo que conseguir. Histórias de empresas são histórias de pessoas.

Exponha o que você faz sem enrolação

No começo da minha carreira, tinha dificuldade em dizer as pessoas que eu era um escritor.

Primeiro porque eu pensava que elas não iam entender como alguém pode viver de escrita num país como o nosso. Segundo porque eu mesmo não sabia como criar essa história de um modo coerente.

Depois de um certo tempo, trabalhando e criando cases e ganhando experiência comecei a me posicionar mais nesse sentido deixando de ter vergonha de falar como passava meu tempo trabalhando.

Para minha surpresa, descobri que as pessoas realmente tinha muita curiosidade sobre o meu trabalho. Era a chance que eu tinha de mostrar os meus resultados e estabelecer uma história profissional concreta.

Eu acredito que o maior erro das empresas é não deixar claro o que realmente elas fazem. Para que sua empresa conte uma história coerente é preciso estabelecer uma comunicação que:

  • Seja a mais clara possível sem precisar recorrer a rodapés

  • Seja a mais sucinta e direta para a compressão do suficiente

  • Seja realmente importante para a realidade das pessoas

  • Seja instigante para quem ainda não o conhece

  • Deixe sempre muito óbvio o aprendizado do enredo

Se sua empresa consegue realmente transmitir o por que faz o que faz, certamente pode tornar isso um diferencial da concorrência. Faça com que criem uma conexão forte com seu “porquê ” e você terá uma resposta mais rápida para os resultados do seu negócio. Histórias são esse elo.

Talvez você tenha a solução para a dor de alguém e, esta, é uma informação importante para narrar a razão pela qual sua empresa existe. Construa relacionamento e confiança com os clientes contando exatamente como você vai tirar ele de uma situação de risco. Exemplifique com a realidade.

Eu, por exemplo, escrevi este artigo porque entendo que muita gente tem bastante dificuldade em entender como usar storytelling dentro da sua empresa. Esta é a razão por eu ter começado estas linhas. Ao final, quero mesmo que ter a capacidade de despertar insights reais e aplicáveis à sua realidade.

Explique como você faz o que faz

Imagine duas situações.

(1) Você liga para sua operadora de celular e o atendente começa a te explicar o procedimento que ele vai fazer com detalhes sobre o tempo que demora e as cadeias que ele terá que falar para resolver seu problema, sempre garantindo que tenha entendido cada passo. Não é bem mais aceitável do que simplesmente confirmar seus dados e te colocar no mudo por vários minutos e não dizer absolutamente mais nada sobre o andamento do processo?

(2) Imagine se a empresa de encomendas te mostrasse o processo completo desde quando você clica na compra pelo seu computador até quando a caixa chega na sua casa. Não ficaria mais compreensível entender porque uma encomendo pode demorar até 20 dias para chegar?

Esta é a magia de contar histórias que pode influenciar no atendimento e na satisfação do seu cliente. Demonstre para seus clientes como realmente e quais são os esforços para obter o resultado que ele deseja e ganhe uma boa experiência da parte dele.

Faça questão de explicar como seu processo é bastante único e como desenvolve também a sua jornada. Explique seu processo e encontre maneiras viáveis e simples de explicá-lo aos clientes. Essa empatia pode ser construída com uma a narrativa bem amarrada.

Comunique uma mensagem com frequência

Toda empresa tem uma mensagem. Entendendo você ela ou não, seus vendedores, seus produtos, sua linguagem, suas redes sociais comunicam valores aos seus clientes com frequência.

E não adianta vir com aquele papo de marketing com palavras-chaves como “confiança”, “tradição”, “excelência”, “inovação”, “tecnologia” e qualquer outra baboseira ultrapassada.

É preciso ter uma mensagem poderosa que realmente comunica com as pessoas, resolve problemas, é eficiente para um público e entregam um produto ou serviço realmente essencial para a necessidade de um grupo de pessoas.

Você tem o controle sobre a história que está contando? Se não, comece a pensar sobre isso. Não importa se você é uma multinacional ou se é um empreendedor individual, há sempre maneira reais de aplicar histórias no setor administrativo, humano, comercial e operacional com pequenas ideias que podem caber uma boa narrativa.

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Como exatamente histórias transformam seu jeito de vender e atender audiências, clientes e públicos

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Nunca se falou tanto de Storytelling aplicado. Qualquer profissional que queira realmente ter sucesso na comunicação com seus clientes, públicos e audiências precisa dominar as ferramentas para fazer com que suas histórias funcionem bem.

O poder de contar histórias não é mais privilégio dos cineastas e roteiristas, hoje, ele precisa ser aplicado em qualquer campo profissional. Seja você vendedor, influenciador, professor, terapeuta, ativista, executivo, ou qualquer outra profissão, e se tem que lidar com pessoas ou alcançar audiências, precisará fundamentalmente saber contar histórias atraentes.

Nada funciona tão fortemente na mente consciente e inconsciente das pessoas do que as histórias e a sua capacidade de transmitir, distribuir e registrar informações.

Quando estamos ouvindo uma boa história, os hemisférios do cérebro ficam ativos e empenha-se mais atenção aquilo que ouvimos. É o caso do cinema. Nem piscamos diante de um bom filme. Histórias ganham a atenção.

É por isso que todo tipo de história está sendo cada vez mais usadas para ajudar profissionais e empresas a demonstrarem como seus negócios podem ser útil as dores dos seus clientes.

As histórias ajudam não somente no processo de aproximar-se mais do cliente, mas de tornar seu discurso mais coerente com as demandas deles.

Histórias tem o poder de criar mais empatia no começo, no meio e no final da jornada de compra. Se você ainda não descobriu o poder da história, ou se gostaria de aprofundar seu conhecimento sobre isso, vamos falar um pouco sobre as ferramentas que você pode desenvolver para aplicar histórias seja qual for seu modelo de negócio.

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Primeiro passo: Definir a sua mensagem

A primeira pergunta importante a ser feita é: quem, de fato, é meu público e qual é a mensagem que eu quero compartilhar com eles?

É respondendo essa pergunta que podemos governar cada decisão da sua história e os resultados que podemos mensurar.

Entender a moral principal que está tentando implantar na cabeça do público é o que realmente define para que lado a história vai. Depois disso definido, toda a comunicação precisa ser um resumo de uma declaração narrativa convincente.

Para desenhar o tom da mensagem que quer passar, é preciso tentar entender um pouco como seu alvo está se comportando, quais são os receios mais comuns e as falhas que temem cometer. Só assim você pode dirigir e decidir como vai transmitir a sua mensagem.

Estabeleça sua mensagem final juntamente com a descoberta de como é a melhor maneira de ilustrá-lá.

Segundo passo: Olhe para as suas próprias experiências

Evidentemente que você se torna um melhor contador de história quando é parte dela. Ser um dos personagens da suas histórias não só cria mais o senso de coerência como também pode revelar mais autoridade na argumentação.

Lembre-se de que você, seu produto, sua empresa, suas vivências e tudo que passou podem realmente ser uma bom gatilho para se tornar um contador de histórias melhor.

Procure em suas próprias memórias diante do seu mercado, dos desafios da rotina, conte histórias de experiências de vida bem sucedidas e até mesmo algumas que não foram, como maneiras de ilustrar sua mensagem de venda.

Quem me acompanha aqui sabe que sempre conto como fui eleito um dos Top Voices do Linkedin Brasil apenas escrevendo, mas também já me ouviu dizer dos perrengues que enfrento por decidir viver da escrita. Esta não é só uma maneira de dividir tudo que tenho vivido, mas de empoderar aqueles que também tem o mesmo sonho.

Pergunte-se sempre quais são os eventos da sua vida que podem acrescentar ao desafio do seu cliente. Não fique apenas se usando de exemplo positivo, mas conte realmente como você pode ajudá-lo a partir de uma experiencia anterior.

Relate a eles momentos em que seus sucessos ou suas próprias falhas levaram a algum aprendizado. É assim que fazemos com que história sejam um ponto de entrada emocional para compartilhar detalhes pessoais.

Terceiro passo: Não seja o único herói da sua história

O grande erro das histórias quando são usadas em ambientes comerciais é que elas mantém um tom de arrogância que realmente coloca o cliente para fora da zona de atenção.

Falar sobre como o seu trabalho pode ser realmente diferente de todos do mercado está para além de dizer que ele é impecável e que é uma solução completa. Você não é o melhor. Nada é totalmente blindado.

Apresente sempre as lutas que teve para realmente tornar algo aperfeiçoado, seja franco com os fracassos que teve até chegar no sucesso e nunca esconda as barreiras que ele mesmo possa enfrentar.

Desconfiamos de qualquer discurso de heroísmo. O grande equivoco é narrar histórias que apresentem apenas heróis que não sofrem qualquer problema. Um dos aliados dos heróis é justamente a sua fraqueza. Pense em todas as boas histórias de heróis que já viu no cinema. Todas elas apresentam um herói que não é completamente imbatível. Isso o torna mais próximo de nós.

O consumidor atual que se torna um cliente fiel e coerente não é aquele que caí nas ilusões de vendas e no traquejo dos discursos comerciais. Atrair cliente com histórias que sejam apenas arapucas vai justamente promover um case negativo no futuro.

Não vale tudo para vender mais com histórias. É preciso que elas sejam reais e boas. Seja o mais autêntico, humanamente verdadeiro e acessível que puder. Mostre suas vulnerabilidades e como você também pode ajudar seus cliente com as dificuldades dele. Não se torne a estrela de sua própria história.

E não se trata apenas de um sentimento de falta de modéstia ou de falsidade emocional como técnica de vendas porque seu público acredita mais em como se comporta do que o que diz que é. Saiba realmente que seu sucesso depende de outras pessoas e ocasiões.

É possível até que você ou seu produto seja a figura central de uma história, mas é preciso deixar com que o foco final sejam as pessoas, as lições que aprendeu ou os eventos que ocorreram.

O engajamento e a vontade de aceitar a sua mensagem aumenta quando você entrega ferramentas úteis para seu público acreditar em si mesmo e conseguir aliviar sua dor e atingir seus objetivos. Quando mais você comemora sozinho um sucesso menos seu público se conectar a você e à sua mensagem.

Quarto passo: Evidencie e escolha uma luta

Toda boa história tem um conflito. Ninguém se interessa por jornadas que sejam apenas pontos altos. Sem um bom desafio não há história. É por isso que você precisa realmente focar em destacar aquilo que realmente combate.

Há sempre coisas que precisam ser superadas. Em qualquer mercado, em qualquer realidade, em todos os ambientes onde há pessoas e personagens. O que concorre com sua premissa comercial? O que precisa ser superado? O que apresenta resistência? O que disputa com o medo? O que necessita de mudanças?

Toda história precisa sugerir caminhos. Toda boa história precisa de um bom grito de guerra diante de um desafio global. Toda história é uma convocação para que pessoas tornem-se parceiros em alguma mudança. Toda boa história precisa ser um convite para fazer parte de uma jornada.

Por isso que para que possa realmente conquistar pessoas com as histórias, você não pode ter uma mentalidade pontual. Precisa ser muito mais uma realidade para passarem juntos do que algo concreto. Escolha uma batalha e siga.

Quinto passo: Narre tudo de maneira simples

Não dá para sempre ter uma história épica. Nem mesmo as franquias mais rentáveis conseguem simplesmente ter um alto nível em todos os seus episódios e em todas as suas relações narrativas.

A maioria das histórias que marcam as pessoas só são bem sucedidas e memoráveis porque ​​são relativamente simples e diretas a uma realidade que vivem. Trabalhe bem os detalhes, mas não deixe que se tornem desnecessários e prejudiquem sua mensagem principal.

Como tudo que é criado, trabalhe sempre com o princípio de que “menos é mais”. Use detalhes apenas para criar mais relevância e empatia com eles e nunca para enfeitar sua história.

Pense sempre que o primordial de uma história bem contada é a capacidade de transportar o ouvinte para um lugar que ele possa se ver como parte daquela realidade. Este é grande segredo.

Fale mais sobre como você se sentiu diante de algo, projete as emoções dele diante da realidade, faça questão de insistir nas expressões, relembre de momentos marcantes, tudo isso com a humildade de quem conta algo simples e transmite uma mensagem clara.

Sexto passo: Aprenda com que manja

Contar histórias é muito mais do que simplesmente ter personagens dentro de um universo vivendo um enredo. É realmente uma das verdadeiras forma de arte que, claramente, exige uma técnica realmente apurada para ter efeito.

Contar histórias é mais do que um esforço repetido para se acertar na tentativa e erro, é possível aprender com uma pratica técnica mais guiada.

Para que possa realmente ser capaz de criar histórias importantes para os processos práticos e aprimorar sua mensagem de maneira mais eficaz e eficiente, você tem que acostumar-se a aprender essas habilidades com quem está no mercado faz algum tempo e que tem realmente cases de sucesso.

Quando comecei a construir meus textos e muito antes de ter milhares de seguidores, eu tinha algumas referências que iam do cinema até o próprio mundo da escrita. Construa realmente seu banco de pessoas que inspira-se.

Depois que você aprende a identificar o que é uma história realmente interessante para seu público, precisa ter as ferramentas necessárias para desenvolvê-las. A sua mente tem que saber responder: Como que posso contar essa história?

Para que possa realmente codificar uma comunicação narrativa que transmita realmente o que precisa ser transmitido para sua audiência, clientes e público, aprenda a surpreender pessoas e a entender que uma boa história é capaz de fazer trabalho de vender por você.

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Conduzindo um bom processo de storytelling

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Há realmente algumas boas práticas dentro de uma estratégia de Storytelling. Muito mais do que criar personagens, expor cada um deles as regras de um mundo possível e guiá-los em uma dinâmica de um enredo, é preciso levar em consideração outros pontos importantes na hora de criar boas histórias. 

Antes de mais nada, é preciso desmistificar a ideia de que criar histórias é uma atividade apenas para seres iluminados pelos deuses de Hollywood. Trabalhar com narrativas é ser capaz de analisar contextos, criar realidades verossimilhantes e elaborar tramas com efeitos plausíveis e autênticos à vida. 

Por mais que uma história possa até transitar em um ambiente fictício, ela precisa obrigatoriamente ter correspondência com a prática, valores sentimento da vida concreta.

Comece criando uma boa premissa

Nesse sentido, a primeira coisa importante dentro de uma história é saber construir uma boa premissa. É ela que é o fio condutor de toda ação e valida a motivação da história.

Para criar uma boa premissa, precismos levantar gatilhos que sejam verdadeiros suficientes para gerar uma oscilação de comportamentos e situações padrão. 

Uma boa premissa precisa ser capaz de regimentar uma espécie de lei que comandará toda a história. A premissa é um ponto principal de um enredo, mas, não é por si só, uma história pronta.

Talvez você esteja se perguntando: Como capturar uma boa premissa? Bem, é bastante comum começar de um problema pontual, uma dor coletiva, um dilema crucial, um dilema ético ou social, uma dúvida legítima. 

Diante disso, é possível levantar uma frase, uma pergunta, uma problematização, uma questão global ou algo assim que faça com que uma questão difícil seja levantada. A exposição dela durará durante toda a história.

O próprio Robert McKee, no seu livro “Story” identifica que a premissa: 

“ (…) raramente é uma afirmação completa. Geralmente, é uma questão aberta: o que aconteceria se…?” 

Esta é uma poderosa ferramenta para criar uma boa premissa para uma história. No filme Batman, por exemplo, uma das premissas é: O que aconteceria se um homem rico vitima de um crime pudesse utilizar seus recursos para combater a criminalidade?

Talvez a dificuldade do leitor seja pensar na aplicabilidade disso no dia-dia. Lá vai um outro exemplo:

Imagine que você vende guarda-chuvas. Talvez se pudesse contar uma boa história de um homem que estava diante de uma tempestade e como isso fez com que ele acabasse se dando mal. Surge a pergunta: O que aconteceria se tivesse um guarda-chuva de boa qualidade?

É possível criar histórias para representar realidades reais dentro de qualquer universo. A premissa de uma história é que comanda todo esse jogo.

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Trabalhe com uma pergunta

Antes de começar uma história, preocupe-se com questões fundamentais que vão coordenar todos os elementos dela. Para começar, escreva uma frase curta ou um conceito fundamental que conduza toda a ideia da sua história. 

Ex: E se meu cliente/público/audiência conseguisse resolver tal problema/situação/dor dele?

Esta sentença precisa ser validada com a realidade fundamental dele. Não adianta pensar em um mundo ideal. 

Explore respostas possíveis

Para ajudar a deixar tudo mais claro, faça perguntas que possam te ajudar a criar um mapa indicativo dos caminhos possíveis que sua história poderá ter. Não tenha medo de projetar para onde sua história pode ir. 

É bastante comum para quem está diante do desafio de criar uma história não conseguir ter um bom fluxo criativo. Lembre-se que para criar histórias ricas precisa realmente não prender-se as improvisações aleatórias. Pensar na história é a parte mais prática. Escreva tudo que conseguir pensar.

Atente-se a manutenção das ideias

Depois que tiver escrito um rascunho, mesmo que não fique satisfeito totalmente, releia tudo novamente para procurando ideias que possam ter ficado incompletas, frases que tenha ligações fracas umas com as outras, atente-se aos detalhes que possam ter sido irrelevantes, e fortaleça as explicações óbvias, limpando todas as informações excessivas e elementos confusos.

Capriche na humanização

A melhor forma de uma história realmente engajar é tentar ser mais humanizada possível. Por isso, aborde os assuntos, quaisquer que seja, do ponto mais humano que conseguir. Desafie-se a elaborar ideias que correspondam aos comportamentos convencionais dos humanos. A identificação acontece justamente quando há essa conexão com a realidade dos sentimentos humanos.

Dramatize tudo, mas sem exagerar

A definição de drama no senso comum pode ter o significado de criar um sentimento totalmente exagerado, mas a verdade é que criar drama é expor os personagens aos seus conflitos de uma maneira bastante emocional. Isso não quer dizer ser sensacionalista, mas é importante deixar bem claro qual é o conflito e porque ele realmente é importante para o enredo da história. Sempre que puder, reforce a premissa do drama, mas sem exagerar.

Entretenha sem enrolar

O grande lance das boas histórias é justamente conseguir envolver pessoas dentro da trama. Lembre-se que sempre terá a obrigação de relatar fatos que possam entreter pessoas enquanto elas vão descobrindo informações. Não esconda o ouro. Fale diretamente qual é o problema que quer abordar. Não fique com suspenses desnecessários.

Pense em como equilibrar empatia e simpatia

Há dois conceitos totalmente necessários para boas histórias. Uma delas é a ideia de empatia. Personagens que possam demonstrar uma grande empatia geralmente ganham facilmente o publico. Isso porque muitas pessoas tendem a se identificar com esta emoção. 

É possível fazer com que um publico consiga ter simpatia por uma história explorando a empatia que ele possa desenvolver pela historia, pela causa, pelo personagem ou simplesmente pelo estilo de escrita.

Seja verdadeiro sempre

Para mim, a coisa mais importante que uma história necessariamente precisa ter é a verdade sobre o que ela trata. Acredito que não é possível que uma história funcione se ela não transmite uma realidade que seja facilmente identificável.

Narrativas que expressam valores, emoções, sentenças e ideais que sejam aplicáveis (mesmo em um cenário fictício) realmente nos transportam para um lugar de atenção. 

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A atenção como capital de valor na era da chuva de informação

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Nunca paramos para pensar na atenção como um recurso limitado. Toda vez que vou dar cursos sobre como criar conteúdo que engaja, dou um exemplo que gostaria de dividir com todos os leitores:

Imagine seu público com seu conteúdo aberto na tela do computador. No navagador dele, na aba ao lado, tem um vídeo bem humorado do Whindersson Nunes. Pronto. Agora, você precisa ser melhor que ele. Todos os conteúdos competem com todos. Como chamar a atenção?

Sim. A Atenção é algo altamente limitado e escasso em tempo de muita competição. Estamos bem diante daquilo que chamamos em comunicação de “overload de informação”.

Isso quer dizer que estamos completamente inseridos em um mundo interligado entre si e com muito volume de conteúdo nas mais diversas linguagens, formatos, plataformas e canais distintos. Tudo rodando ao mesmo tempo. É por isso que precisamos pensar em como nossa audiência, cliente e público faz a escolha do que priorizar.

A nossa capacidade mental de atentar a algo é limitada, e isso, faz com que a nossa receptividade de informação também seja. A atenção é usada para filtrar as informações mais importantes pelo cérebro e colocar as outras em segundo plano de maneira automática. Mediante a um conjunto de informações, o cérebro faz a sua escolha mais confortável.

No mundo digital a atenção é ainda mais acirrada

Na era digital, este fenômeno se multiplicou ainda mais. “Prestar atenção” virou mais que um ação. Ganhar a atenção das pessoas é realmente um dos ativos financeiros mais buscado e importantes de qualquer dinâmica social e comercial.

Fazer com que alguém fique atento por algum tempo em algo e conseguir como que ele crie uma associação positiva e emocional com aquilo, acaba por transformar experiência em produto. Percebe como tudo começa na captura da atenção?

Não é segredo que pessoas tomam decisões baseando-se no tanto que ficam fascinadas com as coisas. A atenção, neste sentido, tem a ver com o engajamento mental que empenhamos sobre uma informação.

O que consumimos, portanto, é resultado da quantidade de atenção que depositamos. Ao atingir nossa consciência, estamos prontos para decidir agir. É deste ponto que precisamos ter ideia de como monetizar a irracionalidade da atenção da humanidade.

Já ouviu falar de economia da atenção?

O economista Herbert A. Simon, foi umas das pessoas que realmente entendeu esse conceito e articulou o conceito conhecido como Economia da Atenção. Segundo o autor, este conceito lança a ideia de que:

“ … em um mundo rico em informações, a riqueza de informações significa uma carência de algo mais:. escassez de tudo o que é que a informação consome Que informações consome é bastante óbvia: que consome a atenção dos seus destinatários Daí a riqueza. de informações cria uma pobreza de atenção e uma necessidade de alocar essa atenção de forma eficiente entre a superabundância de fontes de informação que pode consumi-lo”

A grande descoberta que fez foi de que uma grande riqueza de informações cria pobreza de atenção, nesse sentido, temos a necessidade de alocar a nossa atenção de um modo que seja mais eficiente possível. A abundância de fonte de informação nos confunde.

É sobre isso que a Economia da atenção aponta: A atenção tem realmente um valor importantíssimo para quem precisa de público.

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E como saber contar histórias ajudam a driblar isso?

Vivendo na era digital, esta questão se torna ainda mais delicada. Temos a necessidade de construir bons debates, ao mesmo tempo em que provocamos um bom engajamento. Histórias que são capazes de gerar coparticipação com as experiências e valores e um público ganham uma relevância fora do comum.

O usuário da era digital precisa enxergar-se como protagonista. Este é o pecado de muitas empresas que resolvem entrar no mundo digital, elas acreditam mesmo que as pessoas vão se interessar pelas suas empresas de maneira ativa e mágica, mas enquanto profissionais de marketing acreditam nisso, as pessoas querem apenas compartilhar memes, divertir-se enquanto aprendem e se ver como parte de uma causa.

Enquanto estamos criando conteúdo — vídeos, textos, imagens — para falar cada vez mais sobre a nossa empresa, as pessoas estão na contramão ignorando esse velho marketing para atentar-se a iniciativas que a ajudem a tirar suas angustias e lhes trazer prazer. É assim que os públicos entendem a entrega valor relevante.

Fazer com que tão querida relevância venha não depende só das informações contidas nos meios, mas principalmente das conexões e interações que as histórias conseguem fazer. Toda maneira de criar precisa estar diante de um enredo que faça sentido e que tenha correspondência com o contexto do usuário.

É por isso que contar histórias é a melhor maneira de resolver este problema da falta de atenção.

Como o storytelling reforça a mensagem de uma marca e ajuda a vende mais

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Toda vez que storytelling e o assunto de marcas surge no mesmo contexto, lá vem alguém esfregar exemplos de grandes empresas na nossa cara. Não tem uma apresentação de slides que o Steve jobs não esteja presente, mas a grande questão é: Como a história de uma marca pode influenciar no sucesso dela?

É conhecido apenas uma história bem contada sobre as personalidades do líderes do mundo. A maioria deles realmente tiveram uma grande assessoria para ajudar a posicionar uma nova marca. Grande parte deles eram realmente audacioso, ganancioso e muito peculiares nos seus comportamentos ávidos. 

Usando histórias para desenvolver marcas

Depois de entender a força das histórias e também sobre como storytelling ajuda pessoas e empresas diretamente com a sua imagem, podemos claramente assumir como verdade que boas histórias mudam resultados.

Qualquer um que tenha uma empresa — portanto uma marca por trás do seu negócio— deve encontrar uma oportunidade de comunicar, de maneira mais humanizada, os valores concretos e a mensagem integral que quer transmitir ao seu público por meio de enredos narrativos.

Isso quer dizer, utilizar-se de recursos narrativos pode ser um recurso útil na hora de criar emoções fortes com públicos, clientes e audiências, bem como reforçar realmente ideias vigentes de um produto ou serviço.

Somente o poder da história pode construir culturas sustentáveis dentro de um nicho, propagar concepções de mercado favoráveis, e estabelecer objetivos e propósitos a fim de emplacar significado mais pontuais no meio em que atua.

Isso precisa estar claro para quem quer que queira ter uma marca sólida: A imagem de uma marca vai além do que ela mesmo diz sobre si e sobre sua importância.

 O que realmente define sobre o sucesso é o que os consumidores dizem sobre, ou seja, como eles contam a história e repassam uma experiência com ela. A narrativa de uma boa marca precisa ser a melhor possível, por isso precisa realmente de uma processo viável de storytelling.

Histórias geram realmente mais valor com um público, alimentam senso de pertencimento e formam identificações únicas e valorosas com uma marca.

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Sendo guiado pelo storytelling para vender mais

Já parou para pensar que vender é mais do que encantar clientes, mas é fazer com que ele realmente sinta-se seguro diante da história que você está contando para ele sobre um produto ou um serviço?

Usar de argumentações narrativas em pitchs de vendas é o mínimo. É preciso muito mais do que papo de vendedor para realmente convencer alguém de maneira rápida e eficiente. É preciso gerar empatia. O que mais é capaz de se identificar mais e criar sintonia do que as histórias?

Diante desse desafio de montar uma realidade narrativa de valor, é importante entender como usar as dores do cliente para gerar emoções, convertendo antipatia em identificação. Uma história que faça sentido pode transformar um interessado em um cliente realmente satisfeito.

Criar maneira de fazer com que ele enxergue que está em boas mãos é fundamental. Conte a ele histórias que faça com que ele sinta-se confortável com o propósito da empresa, que o leve para uma memória agradável, e o transporte para uma experiência única e faça com que ele tenha uma ligação afetiva com a compra.

As histórias podem aproximar a intenção de compra quando abordamos sentimentos mais essenciais que possam ter.

Você precisa aprender mais sobre como utilizar do Storytelling para criar conteúdos, produtos e serviços que vendam mais e possam te dar um retorno real como empresa e marca. 

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Storytelling: Como consegui um público de milhões contando histórias

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Cada vez que alguém posta depoimentos emocionantes de superação na timeline do Linkedin, que escreve uma história rotineira de maneira exagerada ou faz um relato mirabolante para ganhar curtidas dizendo que está fazendo storytelling eu fico realmente chateado.

Estamos vivendo um boom sobre o assunto nos últimos tempos. Por alguma razão, descobrimos agora que contar histórias fazem nos conectar mais com as pessoas, mas a verdade é que poucas pessoas e marcas ainda sabem o que é storytelling e como utilizá-lo. Bom, a primeira coisa que precisa saber é: 

Storytelling não é sobre o que você faz ou vende, não é sobre relatar acontecimentos de maneira diferente e muito menos sobre inventar e fazer de conta que sentiu ou fez algo. É sobre a verdade das coisas.

Eu comecei a escrever na internet faz muitos anos. Para ser mais exato, meu primeiro compilado de textos começou a ser publicado ainda em 2008. Em plena internet paleolítica e na minha idade juvenil. Na época, escrevia contos e crônicas para um portal local da minha cidade natal no Paraná. 

Ainda era estudante de jornalismo e já ostentava uma coluna semanal. Nesses textos, ia criando histórias a partir de tudo que eu observava, mas não de maneira literal. Elas tinham personagens humanamente empáticos, universos diferentes dos que eu mesmo vivia, conflitos bem complexos e reais para resolver e sempre fazia questão de ter um final inesperado para o leitor. Sem querer, eu fui entendendo o que era importante numa boa história.

Descobri logo que ter a atenção das pessoas me faria ter audiência. Foi por isso que resolvi estudar, me aprofundar e entender quais eram as técnicas para prender a atenção das pessoas e ainda conseguir transmitir mensagens por meio do texto.

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Storytelling, do que estamos falando?

Difícil definir algo que pode realmente abranger muitas coisas, mas a melhor definição que conseguir montar depois de tudo que eu li sobre o assunto é:

Um conjunto de técnicas e ferramentas para compartilhar ideias por meio da narrativa com a finalidade de engajar públicos de forma emocional

Calma! Vamos por partes para que isso fique bem claro para você. O que podemos entender de cara é que existe sim um jeito certo de contar histórias

Cada vez que formos expor fatos dentro de um enredo, precisamos recorrer aos métodos. Temos que aplicar-se aos procedimentos e encontrar maneiras mais assertivas de conectar-se com seu público. Há modos corretos de chegar nas pessoas e transformarem em partes da nossa história. 

Não podemos simplesmente relatar fatos sem que haja uma táticas especifica, uma estratégia clara para atingir pessoas e metodologias práticas para que isso seja realmente eficiente. Histórias emocionam, seduzem e induzem quando respeitam critérios.

Tornar a nossa audiência co-participativa é o nosso maior valor. E a narrativa é a maneira mais memorável de fazer com que públicos envolvam-se, colaborem com o que estamos transmitindo e tenham o senso de comunidade fundamental para engajar. As franquias do cinema são a maior prova de que isso é possível.

Histórias ajudam a simplificar as coisas

Sabe quando você quer explicar uma coisa e não sabe bem como falar? Pois é, quando você menos espera, está contando uma história para conduzir pessoas a entenderem de maneira figurativa aquilo que não é tão objetivo. 

O melhor exemplo disso é aquela velha historinha da cegonha. Diante do constrangimento que muitos pais têm diante dos filhos e também por julgarem que eles não entenderão a complexidade da origem das pessoas, criaram uma história com personagem, enredo e universo para explicar um fenômeno complexo. Um outro bom exemplo é a mitologia como método de o explicar coisas complexas, transmitir mensagens, gerar herança, tradição e legado.

Fazer com que pessoas compreendam coisas complexas, tem a ver com usar elementos narrativos essenciais ao interesse delas. 

Histórias ganham atenção de todos

Quando foi a última vez que assistiu um bom filme? Se você revisitar este momento, vai perceber que você praticamente nem piscou diante de uma história realmente empolgante e que faz sentido para você. 

O cinema é uma das grandes provas de que pessoas podem realmente ficar focadas quando estão diante de uma boa narrativa. Assim são também os shows de comédia, podemos ficar muito tempo diante de um entretenimento que faça sentido para o que está no nosso radar de interesse.

Ganhar atenção, em um mundo de muita informação, requer aprender realmente como obter valor de importância para alguém.

Histórias fazem morada na memória

Se eu te mandar contar em que lugar você estava no dia 8 de julho de 2014 talvez você não saiba me dizer de prontidão. 

Agora, se eu pedir para contar detalhes sobre a partida entre Brasil e Alemanha, que a seleção perdeu de 7 a 1 na primeira semifinal da Copa do Mundo daquele mesmo ano, você certamente conseguiria me encher de detalhes.

Isso acontece porque uma boa narrativa afasta a maneira tradicional da linguagem e deixa ela menos objetiva, menos superficial e faz com que ela seja menos esquecível. 

Aprender a contar boas histórias faz com que pessoas realmente lembrem de tudo com mais facilidade. Basta acionar boas histórias e conseguimos alcançar memórias.

Entender tudo isso que está escrito anteriormente me fez conseguir mais de 390 mil seguidores no Linkedin. 

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