Escrita criativa

Ser capaz de gerar surpresa na audiência muda tudo

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Nem todo tipo de pessoa gosta de surpresas, mas, quando elas são, de algum modo agradáveis, naturalmente elas tendem a gerar certa empatia na audiência. É como aquela sensação de abrir um presente esperando algo inferior e ser surpreendido positivamente com a quebra das expectativas.

Lá vem uma história. Na época em que morei em São Paulo, adorava a ideia de que durante os domingo, a prefeitura fechava a Avenida Paulista para os carros e o local tornando a avenida uma grande passarela de atrações cultural para a população, que levava suas famílias para curtir o dia passeando, andando de bicicleta, fazendo caminhada e encontrando amigos.

Como morava perto da Paulista, sempre dava um jeito de passar por lá. Um dia, dei de cara com uma banda de bons músicos veteranos de rua pelo caminho. A blues era tão bom que sentei no chão e fiquei ali ouvindo.

No intervalo, um dos músicos pediu atenção da galera e começou a contar uma história que capturou todos que estavam ali, ele começou:

- Obrigado , pessoal. Queria aproveitar este momento para pedir uma salva de palmas para nosso baterista, o Xande. Pô, o cara tem feito um lindo trabalho, não só na música, mas também em prol do meio-ambiente.”

Todos atenciosamente ouviam aquele cara falar. Quando íamos já tirando as mãos do bolso para aplaudir, ele continuou:

- Para quem não sabe, ele tem uma atividade linda nas horas vagas que é cuidar de animais silvestres. Faz como hobby, pelo amor, sabe? Ele dedica seu tempo a cuidar de um viveiro de animais silvestres que estão em extinção. Palmas para este grande cara.

Agora sim, sem receio, o público aplaudiu com uma tamanha admiração nos olhos. O músico levantou da bateria, saudou todos que estavam ali e agradeceu com um movimento de cabeça. Então, o vocalista continuou:

- Esse viveiro tem algumas desses animais que são raros e estou tomando a liberdade de falar aqui por ele. Sabe, existe uma maneira de você contribuir com este projeto. É bem simples: Basta retirar uma dessas araras, garoupas, onça que estão aí em sua carteira e depositar aqui na frente nesta caixinha. Vamos garantir o cuidado delas com o maior carinho do mundo para você.

Há essas alturas, todos morriam de rir descontraídos pela clara piada que se referia as notas monetárias. Surpresos com a tamanha criatividade na condução da história, e com a maneira peculiar que tiveram de abordar as pessoas, resolvi dar minha contribuição.

Quando estudo como fazer boas histórias, percebo que elas precisam de um pouco de quebra de expectativa e elemento surpresa presente para fazer com que o interlocutor enfrente uma reviravolta.

O óbvio, na maioria das vezes, não é tão relevante. O grande sucesso dos filmes de terror, por exemplo, é a espera de um elemento que surpreenda. A magia das boas histórias é realmente na condição que elas tem em levar a gente para o imprevisível.

Aquilo que é exaustivamente explícito e óbvio não é interessante para sua audiência. A grande questão aqui é conversar sobre como podemos manter o público atento e focado em um momento de muita informação.

Mais surpresa, menos clickbait

É claro que o músico da história utilizou-se de um recurso que não podemos usar na internet. Aliás, esta é uma gafe bastante preocupante no ambiente digital. Isso porque ele prometeu uma entrega, mas não a fez exatamente. Na internet, isso é altamente penalizado.

Para quem não está familiarizado com o conceito de clickbait, sabe quando você vê o título de um artigo de um vídeo e fica extremamente curioso, mas quando entra nele vê que aquela chamada era na verdade uma propaganda enganosas para atrair o click e a sua atenção e mais nada? Isso é um clickbait. Não deixa de ser uma surpresa, mas é uma experiência extremamente desagradável.

O clickbait é uma das técnicas mais utilizadas para surpreender as pessoas na internet. Fazer com que o título seja um grande chamariz, mas não entregar o conteúdo, é trair o público.

É claro que esta estratégia é feita para gerar views. Se tem uma coisa que aprendi nesses anos produzindo conteúdo é que gerar curiosidade e surpreender o seu público não precisar de estratégias apelativas.

O que significa surpreender?

Surpreender vai além de mudar as perspectivas e o trajeto de uma história. Tem a ver com superar as expectativas anteriores. São duas coisas bem distintas.

Os produtores de conteúdo focado num vale-tudo para ter views sabem que é bastante comum que as pessoas sejam mais facilmente atraídas pelos conteúdos que geram curiosidade. Neste sentido, um clickbait é feito como uma promessa imperdível para uma entrega bem razoável.

Criar uma boa surpresa é não comprometer a sua capacidade de cumprir a promessa de conteúdo que fez. Surpresas tem que ser recompensatórias.

O resultado de uma surpresa ruim é que isso te levará a perder a atenção de uma pessoa para sempre. Isso porque ele já o considera alguém de baixa credibilidade. No meio de muito conteúdo, uma avalanche de abas abertas, produzir conteúdo com autoridade e credibilidade, é tudo. Se você conseguir gerar no seu leitor uma sensação de encantamento que ele não esperava, terá sempre uma comunidade fiel de pessoas satisfeitas.

A técnica do Plot twist

No cinema, especialmente quando se trata de roteiros, há uma técnica chamada plot twist, isto é, quando a história sai daquilo que a audiência planejou e dá uma reviravolta. Uma boa maneira de trabalhar o elemento da surpresa nos seus conteúdos é convencê-los de que a suas próprias expectativas das coisas, também pode ser também um olhar possível e verdadeiro.

A mudança das premissas é realmente algo que pode mudar a percepção sobre seus materiais. Para realizar uma boa virada de expectativa, você precisa aprender a definir qual será essa virada, entender qual é a inversão de lógica que quer causar.

Por exemplo, se eles pensam que seu produto é ruim, ou se é esta a fama dele, faça um material que o surpreenda da qualidade que ele tem. Nas histórias do cinema, aquele personagem que você menos desconfia pode ser o vilão. E vice-versa.

Aplicando a sua realidade, como pode desenvolver esta técnica? Para que haja realmente a surpresa, comece a pensa em como fará para convencer as pessoas de que o oposto da surpresa é a verdade. Para isso analise as principais premissas do seu mercado e combata com novos olhares.

A surpresa fala sobre adrenalina, e por isso, engaja mais ainda pessoas. Pense em fatores que podem ser surpreendentes para eles e trabalhe bem com isso. Histórias rendem mais com surpresas. O objetivo principal da utilização de storytelling nos seus projetos é trabalhar emocionalmente seu publico e nada melhor que causar efeitos emocionais para gerar vendas.

A surpresa é um elemento que pode criar uma experiência agradável em torno da marca, na percepção de qualidade, na maneira como as pessoas se relacionam e mantê-la sempre na mente do consumidor, uma sensação agradável. E reputação boa significa potenciais clientes na manga.

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Deixa eu te contar como eu consigo ser tão criativo e produzir muito conteúdo

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Um dos grandes mitos que as pessoas realmente acreditam, mesmo sem que haja uma só prova, é que algumas pessoas não são criativas. Enfrento sempre pessoas que estão diante do dilema de acharem-se nada criativos. Talvez você sinta-se assim, mas quero te convidar a pensar comigo.

A criatividade tem inevitavelmente seu elemento inovativo, mas pode ser extraída também de outras fontes e recursos mais subjetivos. Para além das condições e ferramentas que incentivam essa habilidade de maneira mais objetiva, ser capaz de superar condições é uma das marcas mais claras em um ambiente criativo.

Quando estamos diante da busca de novas ideias, precisamos traduzir a realidade concreta em um mundo mais imaginativo, possível e transformar aquelas percepções e informações recolhidas ainda na sua forma bruta em um meio de chegar “em um lugar viável que nunca se esteve”.

O fator elementar da criatividade

O que deixa a gente mais criativo é justamente a combinação entre ter um impulso de pensar de maneira mais produtiva misturado com um ambiente de entusiasmo as novas ideais.

Diante de um insight, por mais inaugural que seja, devemos se mostrar positivos para submetê-lo a critérios que tornem essas ideias altamente eficazes.

Não há receita para se criar uma realidade em que criatividade flua fartamente, de maneira natural e estimulada por técnicas aplicadas. O resultado da criatividade sempre será uma combinação de fatores.

A sedução por criar uma criatividade que pauta-se apenas no pioneirismo é um grande equívoco. Há sim um lado da criatividade que desbravador, mas há um outro tão interessante quanto que é a co-produção que vem revalidação ideias. Esses dois lados precisam estar na mente de quem quer ser mais criativo.

Do que é feito uma realidade criativa de verdade?

Sempre fui empurrado pela necessidade de produzir mais e mais. Dentre tantos lados que poderíamos explorar neste artigo, escolhi focar em três realidades que, para mim, transformaram a minha maneira de criar e me tornaram mais produtivo.

Apenas tenha boas referências

Toda peça criativa é um retalho de coisas. Ninguém é exatamente original. A grande marca da criatividade é ser capaz de montar um banco de diretrizes.

Isso quer dizer que qualquer um que se proponha a ser mais criativo, acaba por ter o seu acervo formado por orientações criativas que os ajude a encontrar noções de fabricar pensamento.

Mesmo os sujeitos mais criativo do mundo tem padrões e determinados modelos que funcionam como parâmetros e ajudam nas direções e nos rumos criativos como guias que revelam pequenas instruções e diretrizes para criar.

É por isso que é extremamente importante buscar menções que despertam excitação de criador que nos empurra para ir atrás de alusões férteis.

Nosso cérebro precisa estar cheio de citações de ideias, de comentários sugestivos e notas mentais que nos empurrem para reportações indiretas.

Ninguém cria absolutamente nada do zero. Exceto os grandes gênios, mas mesmo eles tiveram algum início. Quanto mais você conhecer tudo, mas será capaz de criar.

A coragem de lidar com a diversidade

Uma das questões que mais afetam a criatividade é mundo fechado. Precisamos ir atras do maior número possível de informações que nos indiquem lugares de criatividade que não conhecemos em nós mesmo.

Não ter medo de ir atrás de tentar entender a diferença é o que nos enriquece culturalmente e nos faz ser capaz de compreender outros mundos distintos. A desigualdade e a diferença no modo que pensamos é um grande potencial criativo.

É justamente essa discrepância que cria uma disparidade criativa que faz a distinção entre pensamentos mais heterogênicos. A oposição pode representar para a criatividade uma gasolina. Esta é a grande contradição que não é mencionada.

A divergência gera contradição e por consequência uma multiplicidade e pluralidade saudável para a abundância criativa.

O ponto importante aqui é entender até onde é possível fazer as ideias díspares se cruzarem em algo realmente produtivo e não danoso. Aprecie a busca por dados e opiniões que não são as mesmas que as suas. Não seja um tolo de acreditar que um olhar é suficiente para ser criativo.

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Nada melhor que a escolha da prática

Nada como a mão na massa para educar sobre algo. Não adianta de nada ser capaz de ter boas ideias e criar um banco criativo enorme se você se perde diante do mundo de ideias boas.

O que vale na criatividade é aquilo que é real e não apenas teórico. A realidade prática que culmina em uma ação verdadeira diante de criar e o que traz a realização de ver algo que antes era apenas uma ideia ser executada.

O exercício insistente de uma atividade gera uma aplicação que deságua em um desempenho satisfatório que ao se converter em uma experiência visível acaba por ter um contorno técnico pautado em conhecimento, capacidade e uma certa perícia.

Antes mesmo de criar algo e ter a clara habilidade de executar é preciso praticar para obter mais know-how e destreza.

Sua habilidade de ser criativo pode se tornar um hábito recorrente e ganhar uma dimensão que se confunde com sua rotina. Não há outro caminho para ser criativo a não ser uma conduta ativa diante das demandas.

A boa notícia é que você não precisa aprender tudo sozinho. Desenvolver uma habilidade a partir de um método já validado é o caminho mais curto.

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Conduzindo um bom processo de storytelling

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Há realmente algumas boas práticas dentro de uma estratégia de Storytelling. Muito mais do que criar personagens, expor cada um deles as regras de um mundo possível e guiá-los em uma dinâmica de um enredo, é preciso levar em consideração outros pontos importantes na hora de criar boas histórias. 

Antes de mais nada, é preciso desmistificar a ideia de que criar histórias é uma atividade apenas para seres iluminados pelos deuses de Hollywood. Trabalhar com narrativas é ser capaz de analisar contextos, criar realidades verossimilhantes e elaborar tramas com efeitos plausíveis e autênticos à vida. 

Por mais que uma história possa até transitar em um ambiente fictício, ela precisa obrigatoriamente ter correspondência com a prática, valores sentimento da vida concreta.

Comece criando uma boa premissa

Nesse sentido, a primeira coisa importante dentro de uma história é saber construir uma boa premissa. É ela que é o fio condutor de toda ação e valida a motivação da história.

Para criar uma boa premissa, precismos levantar gatilhos que sejam verdadeiros suficientes para gerar uma oscilação de comportamentos e situações padrão. 

Uma boa premissa precisa ser capaz de regimentar uma espécie de lei que comandará toda a história. A premissa é um ponto principal de um enredo, mas, não é por si só, uma história pronta.

Talvez você esteja se perguntando: Como capturar uma boa premissa? Bem, é bastante comum começar de um problema pontual, uma dor coletiva, um dilema crucial, um dilema ético ou social, uma dúvida legítima. 

Diante disso, é possível levantar uma frase, uma pergunta, uma problematização, uma questão global ou algo assim que faça com que uma questão difícil seja levantada. A exposição dela durará durante toda a história.

O próprio Robert McKee, no seu livro “Story” identifica que a premissa: 

“ (…) raramente é uma afirmação completa. Geralmente, é uma questão aberta: o que aconteceria se…?” 

Esta é uma poderosa ferramenta para criar uma boa premissa para uma história. No filme Batman, por exemplo, uma das premissas é: O que aconteceria se um homem rico vitima de um crime pudesse utilizar seus recursos para combater a criminalidade?

Talvez a dificuldade do leitor seja pensar na aplicabilidade disso no dia-dia. Lá vai um outro exemplo:

Imagine que você vende guarda-chuvas. Talvez se pudesse contar uma boa história de um homem que estava diante de uma tempestade e como isso fez com que ele acabasse se dando mal. Surge a pergunta: O que aconteceria se tivesse um guarda-chuva de boa qualidade?

É possível criar histórias para representar realidades reais dentro de qualquer universo. A premissa de uma história é que comanda todo esse jogo.

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Trabalhe com uma pergunta

Antes de começar uma história, preocupe-se com questões fundamentais que vão coordenar todos os elementos dela. Para começar, escreva uma frase curta ou um conceito fundamental que conduza toda a ideia da sua história. 

Ex: E se meu cliente/público/audiência conseguisse resolver tal problema/situação/dor dele?

Esta sentença precisa ser validada com a realidade fundamental dele. Não adianta pensar em um mundo ideal. 

Explore respostas possíveis

Para ajudar a deixar tudo mais claro, faça perguntas que possam te ajudar a criar um mapa indicativo dos caminhos possíveis que sua história poderá ter. Não tenha medo de projetar para onde sua história pode ir. 

É bastante comum para quem está diante do desafio de criar uma história não conseguir ter um bom fluxo criativo. Lembre-se que para criar histórias ricas precisa realmente não prender-se as improvisações aleatórias. Pensar na história é a parte mais prática. Escreva tudo que conseguir pensar.

Atente-se a manutenção das ideias

Depois que tiver escrito um rascunho, mesmo que não fique satisfeito totalmente, releia tudo novamente para procurando ideias que possam ter ficado incompletas, frases que tenha ligações fracas umas com as outras, atente-se aos detalhes que possam ter sido irrelevantes, e fortaleça as explicações óbvias, limpando todas as informações excessivas e elementos confusos.

Capriche na humanização

A melhor forma de uma história realmente engajar é tentar ser mais humanizada possível. Por isso, aborde os assuntos, quaisquer que seja, do ponto mais humano que conseguir. Desafie-se a elaborar ideias que correspondam aos comportamentos convencionais dos humanos. A identificação acontece justamente quando há essa conexão com a realidade dos sentimentos humanos.

Dramatize tudo, mas sem exagerar

A definição de drama no senso comum pode ter o significado de criar um sentimento totalmente exagerado, mas a verdade é que criar drama é expor os personagens aos seus conflitos de uma maneira bastante emocional. Isso não quer dizer ser sensacionalista, mas é importante deixar bem claro qual é o conflito e porque ele realmente é importante para o enredo da história. Sempre que puder, reforce a premissa do drama, mas sem exagerar.

Entretenha sem enrolar

O grande lance das boas histórias é justamente conseguir envolver pessoas dentro da trama. Lembre-se que sempre terá a obrigação de relatar fatos que possam entreter pessoas enquanto elas vão descobrindo informações. Não esconda o ouro. Fale diretamente qual é o problema que quer abordar. Não fique com suspenses desnecessários.

Pense em como equilibrar empatia e simpatia

Há dois conceitos totalmente necessários para boas histórias. Uma delas é a ideia de empatia. Personagens que possam demonstrar uma grande empatia geralmente ganham facilmente o publico. Isso porque muitas pessoas tendem a se identificar com esta emoção. 

É possível fazer com que um publico consiga ter simpatia por uma história explorando a empatia que ele possa desenvolver pela historia, pela causa, pelo personagem ou simplesmente pelo estilo de escrita.

Seja verdadeiro sempre

Para mim, a coisa mais importante que uma história necessariamente precisa ter é a verdade sobre o que ela trata. Acredito que não é possível que uma história funcione se ela não transmite uma realidade que seja facilmente identificável.

Narrativas que expressam valores, emoções, sentenças e ideais que sejam aplicáveis (mesmo em um cenário fictício) realmente nos transportam para um lugar de atenção. 

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A atenção como capital de valor na era da chuva de informação

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Nunca paramos para pensar na atenção como um recurso limitado. Toda vez que vou dar cursos sobre como criar conteúdo que engaja, dou um exemplo que gostaria de dividir com todos os leitores:

Imagine seu público com seu conteúdo aberto na tela do computador. No navagador dele, na aba ao lado, tem um vídeo bem humorado do Whindersson Nunes. Pronto. Agora, você precisa ser melhor que ele. Todos os conteúdos competem com todos. Como chamar a atenção?

Sim. A Atenção é algo altamente limitado e escasso em tempo de muita competição. Estamos bem diante daquilo que chamamos em comunicação de “overload de informação”.

Isso quer dizer que estamos completamente inseridos em um mundo interligado entre si e com muito volume de conteúdo nas mais diversas linguagens, formatos, plataformas e canais distintos. Tudo rodando ao mesmo tempo. É por isso que precisamos pensar em como nossa audiência, cliente e público faz a escolha do que priorizar.

A nossa capacidade mental de atentar a algo é limitada, e isso, faz com que a nossa receptividade de informação também seja. A atenção é usada para filtrar as informações mais importantes pelo cérebro e colocar as outras em segundo plano de maneira automática. Mediante a um conjunto de informações, o cérebro faz a sua escolha mais confortável.

No mundo digital a atenção é ainda mais acirrada

Na era digital, este fenômeno se multiplicou ainda mais. “Prestar atenção” virou mais que um ação. Ganhar a atenção das pessoas é realmente um dos ativos financeiros mais buscado e importantes de qualquer dinâmica social e comercial.

Fazer com que alguém fique atento por algum tempo em algo e conseguir como que ele crie uma associação positiva e emocional com aquilo, acaba por transformar experiência em produto. Percebe como tudo começa na captura da atenção?

Não é segredo que pessoas tomam decisões baseando-se no tanto que ficam fascinadas com as coisas. A atenção, neste sentido, tem a ver com o engajamento mental que empenhamos sobre uma informação.

O que consumimos, portanto, é resultado da quantidade de atenção que depositamos. Ao atingir nossa consciência, estamos prontos para decidir agir. É deste ponto que precisamos ter ideia de como monetizar a irracionalidade da atenção da humanidade.

Já ouviu falar de economia da atenção?

O economista Herbert A. Simon, foi umas das pessoas que realmente entendeu esse conceito e articulou o conceito conhecido como Economia da Atenção. Segundo o autor, este conceito lança a ideia de que:

“ … em um mundo rico em informações, a riqueza de informações significa uma carência de algo mais:. escassez de tudo o que é que a informação consome Que informações consome é bastante óbvia: que consome a atenção dos seus destinatários Daí a riqueza. de informações cria uma pobreza de atenção e uma necessidade de alocar essa atenção de forma eficiente entre a superabundância de fontes de informação que pode consumi-lo”

A grande descoberta que fez foi de que uma grande riqueza de informações cria pobreza de atenção, nesse sentido, temos a necessidade de alocar a nossa atenção de um modo que seja mais eficiente possível. A abundância de fonte de informação nos confunde.

É sobre isso que a Economia da atenção aponta: A atenção tem realmente um valor importantíssimo para quem precisa de público.

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E como saber contar histórias ajudam a driblar isso?

Vivendo na era digital, esta questão se torna ainda mais delicada. Temos a necessidade de construir bons debates, ao mesmo tempo em que provocamos um bom engajamento. Histórias que são capazes de gerar coparticipação com as experiências e valores e um público ganham uma relevância fora do comum.

O usuário da era digital precisa enxergar-se como protagonista. Este é o pecado de muitas empresas que resolvem entrar no mundo digital, elas acreditam mesmo que as pessoas vão se interessar pelas suas empresas de maneira ativa e mágica, mas enquanto profissionais de marketing acreditam nisso, as pessoas querem apenas compartilhar memes, divertir-se enquanto aprendem e se ver como parte de uma causa.

Enquanto estamos criando conteúdo — vídeos, textos, imagens — para falar cada vez mais sobre a nossa empresa, as pessoas estão na contramão ignorando esse velho marketing para atentar-se a iniciativas que a ajudem a tirar suas angustias e lhes trazer prazer. É assim que os públicos entendem a entrega valor relevante.

Fazer com que tão querida relevância venha não depende só das informações contidas nos meios, mas principalmente das conexões e interações que as histórias conseguem fazer. Toda maneira de criar precisa estar diante de um enredo que faça sentido e que tenha correspondência com o contexto do usuário.

É por isso que contar histórias é a melhor maneira de resolver este problema da falta de atenção.