vendas

É por isso que ninguém se importa com o que você fala, vende ou diz que é

Mesmo que não esteja escrito “vendedor” no seu crachá ou este não seja diretamente o seu cargo, provavelmente, está diariamente diante de pessoas tentando vender algo.

Você já deve ter encarado a cena em que uma pessoa fica na sua frente de braços cruzados esperando você convencê-la do porque o que vai dizer-lhe merece a atenção, não é?

Estamos falando de vender produtos, mas também de apresentar ideias, demonstrar soluções ou simplesmente convencer pessoas sobre algo. Tudo acaba numa conversão de vendas.

Basicamente tudo você que faz precisa preparar uma boa história para interagir com pessoas, alinhar propósitos, propor valores, negociar situações, fechar acordos e formalizar coisas.

É claro que se você quer mais do que se comunicar, mas também vender para pessoas você tem que fazer elas te ouvirem e querer escutá-las. A melhor maneira de envolver pessoas em uma conversa significativa, construir credibilidade, gerar confiança e criar empatia é contar uma boa história.

Não queremos ouvir um simples relato técnico sobre uma ferramenta, ver gente falando sobre resultados hiperbólicos ou qualquer bobagem comercial dessa, mas o que nos envolve de verdade são as histórias baseadas em valores reais. Mas, como fazer isso?

Ninguém quer ouvir papo furado de vendas

Eu nem te conheço muito, mas sei que provavelmente você não gostaria mais de ser interrompido durante um vídeo no Youtube. Se tivesse opção, certamente escolheria ver um vídeo comercial que não fosse ninguém te empurrando produtos goela abaixo.

Da mesma forma, eu sei que você não gostaria mais ser abordado por e-mails ou telefonemas de vendas aleatórios, mas sabe que isso não acontecerá, então, que pelo menos, os vendedores nos abordem de uma forma que não usem as velhas técnicas ultrapassadas para fechar vendas forçadas, mas que seja capaz de me oferecer soluções reais para nossos problemas do dia-dia.

É nessas situações que introduzir histórias às apresentações de vendas pode tornar abordagens muito mais envolventes e divertidas para as pessoas.

O grande segredo é deixar de encarar todo mundo como um cliente, mas simplesmente manter uma comunicação como alguém que quer ajudar a resolver problemas comuns que ele possa ter.

Contar uma história baseada nos valores das pessoas oferece a oportunidade de contextualizar realidades, de desenvolver conexões, oferecer panoramas completos, demonstrar fatos de mercado e criar ligações para mostrar novas realidades e benefícios não conhecidos.

Mas, toda essa estratégia só é valida desde que você, como vendedores, tenha mesmo algum valor concreto para quem te ouve. É por isso que os vendedores se perdem em suas narrativas de vendas.

Muitos vendedores acreditam que possuem um superpoder de convencimento que vai ultrapassa qualquer necessidade do cliente.

Quando não conseguimos conectar clientes as histórias que vendemos é porque fracassamos não no poder de convencimento, mas em como não detectamos a falta de conexão de valores, urgências e demandas.

Profissionais de vendas de sucesso são ótimos contadores de histórias

Qualquer um que queria ser ouvido, vender ou transmitir uma mensagem tem que dominar a técnica de compartilhar informações, elaborar perguntas para identificar claramente situações de contexto, ao invés de perder tempo falando sobre seus produtos, soluções ou sua empresa para quem não está nem aí.

Hoje em dia, todos estamos mais perspicazes e sabemos como desviar de truques de abordagens de vendas. Não importa qual seja a venda, você tem que estar sempre contando boas histórias para as pessoas.

E por mais incrível que seja seu produto, as pessoas só ouvem quando querem. Então, para vender, elas devem querer ouvir você.

As histórias são muito mais eficazes na venda quando tem coerência. Não adianta contar pedaços de fatos isolados, mas sim construir uma linha narrativa pessoal, da empresa, do produto, do mercado que deixe claro todos os valores.

As pessoas retêm mais através de histórias

Todo mundo consegue lembrar de boas histórias. É por isso que lembramos dos desenhos assistíamos quando era criança, a história a vovó contava, ou como nossos pais se conheceram e casaram.

Quando colocamos fatos e dados dentro de uma história, conseguimos prender atenção das pessoas e ajudar elas a se identificarem e conectarem com o seu próprio contexto. É claro que isso resulta em uma retenção de atenção.

Ninguém lembra de discurso, mas lembra de quem falou. Seja memorável para ele. Faça os clientes se lembrarem de você contando histórias.

Durante sua abordagem, tente criar ganchos com o cotidiano do seu cliente, assim sempre que ele estiver em uma situação semelhante à que você mencionou em sua história e você que aparecera na mente dele.

Crie sentido e mexa com as emoções

Se você é um vendedor clichê que faz apresentações cheias de dados intermináveis, o conduz durante minutos falando sobre si e no final apresenta as condições de pagamento e o preço, você está errado.

É bastante provável que você fez com que seus clientes quase dormissem na mesa ou criou um cenário confuso que ele não entendeu nada do que disse, mas ficou com vergonha de perguntar e disfarçou. Bom, nesse caso, ele não vai te dar retorno e você sabe disso.

Pare de tentar mostrar a razão que seus produtos são as melhores soluções lógicas para os clientes, comece a focar em como resolver os problemas pontuais com um plano de começo, meio e fim.

É claro que é muito importante ele conhecer seu produto por dentro e por fora, saber sobre os recursos e saber como aplicar em cenários diversos, mas a coisa mais importante que ele quer saber é como você vai resolver os problemas que ele enfrenta no dia a dia de seus negócios.

Ter em mãos todas as respostas, números e benefícios não é suficiente para chegar ao fim de uma negociação com vendas. As compras são basicamente feitas por decisões tomadas com lógica e emoções.

As histórias conectam os seres humanos em um nível emocional. Histórias entram, se alastram na mente e a venda saí.

Conte com o contexto dele

Quando alguém resolve te dar uma chance e sinaliza um “Tá bom. Tenho alguns minutos para te ouvir.” é sua oportunidade de estabelecer rapidamente uma relação de confiabilidade e valor.

É nesse primeiro momento que você deve usar suas melhores histórias para despertar o interesse e fazer com que pessoas se identifiquem com aquilo e fique claro a elas como você pode agregar valor aos problemas que ele enfrenta.

Nada pode ser o melhor argumento do que fazer o cliente entender como exatamente aquilo vai melhorar alguma situação dentro da realidade que está.

É importante trazer à tona pontos problemáticos enquanto discutem os benefícios. Isso porque entendendo o contexto das operações, aumenta a sua compreensão sobre que tipo de história você deve usar para apresentar benefícios de maneira clara.

Crie uma histórias de sucesso alcançável

Lembre-se que a experiência que ele vai ter com aquela história que está contando é poderosa. As histórias associam, por isso use cases reais de sucesso com seus outros clientes, de preferência no mesmo setor, sobre como seu produto melhorou negócios semelhantes.

Descreva como eram os desafios e como foram tomando decisão ao longo do processo, conte a eles sobre as dúvidas iniciais que seus outros clientes tiveram e como conseguiu acabar com elas.

Entre me detalhes sem ser muito puxa-saco sobre como a decisão do seu cliente melhorou a vida dele. Fale sobre economias reais, sobre melhora em agilidade, em resultados em vendas, em organização.

Se conseguir fazer ele sentir segurança e ter a garantia de que seu produto funciona. Então, eles vão querer ser o próximo a experimentar. Mas, antes de tudo, lembre-se não cria uma história exagerada ou só com sucesso, aprenda a conduzir fracassos e soluções com maestria.

Fale sobre como seu produto funcionará

Bom, se por acaso, você não tem ainda um case de sucesso claro, você pode usar situações hipotéticas em que seu produto pode ajudar.

É claro que não estou falando para criar histórias de sucesso que são ficções, mas de simplesmente pesquisar a situação do seu cliente e ajuda-lo a visualizar como o produto poderia se encaixar na sua operação.

Nesses casos, tome cuidado para não cometer deslizes falando do mercado dele, para cometer gafes sobre o produto. Não se empolgue e nem exagere! Use a ficção para dizer a verdade.

Garanta que entende razoavelmente sobre os cenários que ele enfrenta e trate de forma realista tudo, mesmo que seus exemplos não sejam reais.

Para que isso funcione, tente perguntar a ele tudo de maneira mais detalhada que conseguir, só assim será possível estar dentro do mundo real que ele convive.

E como pode ser um modelo para te inspirar?

Quero trazer aqui alguma sugestão sobre como montar uma boa história de vendas. Lembrando que é um modelo genérico e precisa de adaptações dentro do contexto do seu produto, do seu mercado e da realidade do seu cliente.

Eleja o Herói

Este será o elemento com quem o seu público vai se identificar. A figura do herói deve ter algumas características que seu alvo tem e deve se encontrar em situações, sentimento e realidades semelhantes (ou metafóricas) daquilo que o cliente potencial experimenta todo dia.

Identifique um estímulo fundamental

É sempre algo que empurra este Herói para tentar resolver seu próprio problema ou mudar a situação para melhor. Há uma motivação externa ou interna para que ele não desista ou que o faça caminhar mais. Isso pode ser comparado aos valores que carregam esse publico. Durante o processo de vendas, enfoque sempre estar questão.

Crie tensão ou conflito

Sempre que puder apresente com clareza os problemas, inclua desafios na história, mostre-se empático as provações e deixe bem claro que conhece os perigos que ele precisa superar.

Coloque ele dentro de uma encruzilhada

Ele pode não estar percebendo, mas todo negócio está diante de um momento de decisão em que ele precisa escolher um caminho para trazê-lo à solução ou estará no prejuízo em breve. Faça sempre o link disso dentro do seu processo de vendas, esta pode ser uma dor que faça o cliente ser convencido da sua necessidade.

Termine sempre com uma solução real, objetiva e possível

É a hora de falar como e onde o problema dele será resolvido agora que ele encontrou uma solução que o blinda da derrota. É a hora da verdade. Deixe claro que precisa de uma final para esta jornada e que a escolha dele é importante.

As histórias de vendas tem que ter começo, meio e fim. O início deve prender pessoas, e o fim, deve ter uma chamada para a ação que seja clara, pontual e objetiva.

Todo mundo odeia que pessoas vivam oferecendo produtos, mas todo mundo adora uma história. É por isso que usar a narrativa para atrair as pessoas torna o processo de vendas mais humano e nos livra da comunicação impessoal e ineficaz.

Contar histórias é uma habilidade de vendas obrigatória.

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Como ser um contador de histórias bem melhor que a maioria

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Eu costumo dizer que contar histórias é tudo que sei fazer na vida. Não é a toa que escrever boas histórias se tornou a coisa que mais ser fazer na vida e também parte fundamental do meu trabalho como escritor. 

Estudei muito sobre o assunto. Quase que obsessivamente, aprendi muitas técnicas para realmente conquistar a atenção das pessoas. Mas, relaxa, o texto não é sobre a minha capacidade de fazer um bom storytelling, mas sobre como você também pode aplicar tudo isso na sua realidade cotidiana e ganhar as pessoas.

Eu poderia escrever um livro inteiro sobre o assunto, mas de todas as lições que aprendi nesses anos sendo um contador de histórias, consegui extrair algumas habilidades principais que posso dizer que define um ótimo contador de histórias.

A capacidade de fazer ótimas perguntas

Toda boa história começa com perguntas certas. A maior dificuldades de quem vai contar uma história está justamente em entender para que lado a história deve andar e o quanto a temática pode ser relevante.

Eu gosto sempre de me questionar determinadas coisas antes de redigir algumas linhas. A primeira delas é tentar entender porque a minha história é importante para minha audiência. Afinal de contas, como realmente a minha narrativa pode mudar a vida das pessoas? 

O problema da maioria das histórias que não engajam é que elas não partem de um pressuposto de entregar algo importante para a audiência.

Isso quer dizer que, não podemos apenas focar no que queremos comunicar, mas em entender o que realmente as pessoas querem saber. É premissa básica da comunicação, mas que normalmente, esquecemos de priorizar.

Uma boa pergunta a se fazer é: Como exatamente a situação do enredo, seu personagem ou o universo em que a história acontece se conecta com as pessoas? Aprenda a responder exatamente a identificar um elemento que faz com que seu personagem mova-se emocionalmente com as diretrizes sentimentais do seu público. 

Por exemplo, se estiver escrevendo para um mulher que se tornou mãe recentemente, você pode abordar os desafios reais que ela enfrenta. Faça questão de colocar-se no lugar do seu publico de maneira verdadeira e nunca de modo ideal. 

Entenda o principal desafio que seu público enfrentou ou enfrenta na vida. Seja capaz de rastrear mentalmente como eles se sentem frente a uma questão essencial para eles. Onde estão os valores para ele dentro de uma história? Juntamente com a apresentação de um elemento de tensão, demonstre uma componente real que traga alivio para sua realidade.

A dor essencial e alívio suavizador precisam estar claramente presentes durante uma boa história. 

Como exatamente a sua história ajudou, ajuda ou ajudará as pessoas a enfrentar um desafio? Qual é o impacto real que esta narrativa tem de mudar paradigmas fundamentais, criar empatia e causar um novo cenário ou sentimento na vida das pessoas? É nisso que precisa focar, mas você tem que fazer ele chegar a essa conclusão sozinho com os elementos que traz.

Com as perguntas certas, você pode desenhar uma narrativa cheia de pontos de afinidades com sua audiência e certamente os atingirá com maior força. Aprendi isso escrevendo para diversos tipos de públicos e pessoas. Todo mundo tem dores. Faça ele mesmo se perguntar sobre seus dilemas reais e concluir que você é quem pode aliviar isso para ele?

Antes de começar uma narrativa - seja ela um texto, um vídeo, uma apresentação de vendas, uma palestra técnica, uma exposição de aula - pense sempre nas perguntas que perturbam aquele publico e os ajude a encontrar respostas viáveis.

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A aptidão de ouvir e observar ativamente tudo

Eu acho que o que me levou ao jornalismo, depois a vida de escrita foi justamente a minha capacidade de ouvir as pessoas com o cuidado de reparar nos detalhes menores como um exercício de compreensão, bem como a minha capacidade de importar-se com todos os sinais de olhar que as pessoas a minha volta demonstram.

Talvez você pense que essa é uma habilidade só de quem trabalha com investigação em certo modo, mas gostaria que atentasse para o fato de que todas as grandes boas histórias são cheias de detalhes que se tornam fundamentais para a construção dos personagens, do ambiente e das situações da trama. Mesmo no mundo corporativo.

Quando você observa e ouve mais ao seu redor, você consegue prestar mais atenção nos seus instintos de captura sobre o que importa para as pessoas, desenvolve a capacidade tornar-se mais empático a realidade alheia, e, portanto, mais próxima de abrir um canal de conversa direto.

De quebra, consegue ser mais descritivo, atrativo e capaz de adaptar melhor suas historias a realidade de todos que o ouvem.

Passe a olhar mais para aspectos como a aparência das coisas, o jeito de agir e falar das pessoas, olhe para o que tange o espaço físico e seus sinais, para as interações entre as pessoas que quer atingir, as características relacionadas ao seu caráter e ao que é realmente importante para ele, e, principalmente, como ele entende a vida e o mundo a volta. 

É isso que o cinema faz. Entende como a gente pensa, faz um paralelo ideal de como a gente gostaria de pensar e cria personagens, enredos e universos que conversem com isso. Por isso ficamos atraídos. 

A capacidade de narrar detalhes

Depois de prestar a atenção nos detalhes que ouve e vê e consegue levantar perguntas importantes sobre o seu alvo, você precisa agora apenas desenvolver maneiras e meios de contar aquilo de uma maneira sistematizada, organizada e que faça sentido para a maioria delas.

Quando sabemos narrar tudo de um jeito mais detalhado, fazemos com que as pessoas sintam as coisas de forma mais profunda. Podemos criar nelas, reações mais emotivas e estabelecer uma relação de confiança de informação.

Quando alguém descreve exatamente o que está na nossa mente, somos mais suscetíveis a confiar nestas pessoas. Com isso, ganhamos não só em confiança, mas somos melhor avaliados, isso tudo porque a força dos elementos pormenores fazem com que pessoas sintam-se mais compreendidas e criem mais pontos de afinidade e sintonia com a aquilo que estamos narrando. Quando contamos minuciosamente aquilo que importa para elas, elas conseguem ser capazes de tomar decisões que sejam mais favoráveis.

Contar histórias extremamente detalhistas não quer dizer jogar informações exageradas, ou em grande quantidade para encher linguiça, mas descrever de maneira rica faz com que pessoas desejem tornar-se mais amoráveis, sensíveis e aberta para a realidade posta.

As histórias se tornaram cada vez mais importantes no mundo. Eles podem ser uma ferramenta incrível de chamar a atenção, mas principalmente de tornar algo memorável? e permitir como que diferencie-se facilmente de outros elementos que concorrem com a atenção do seu publico. 

Todos o meu conteúdo acaba tendo público enormes porque o meu compromisso sempre é ajudar as pessoas a entender sobre escrita e entregar realmente algo palpável e que conecte pessoas ao seu desejo de escrever mais e melhor.

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Como exatamente histórias transformam seu jeito de vender e atender audiências, clientes e públicos

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Nunca se falou tanto de Storytelling aplicado. Qualquer profissional que queira realmente ter sucesso na comunicação com seus clientes, públicos e audiências precisa dominar as ferramentas para fazer com que suas histórias funcionem bem.

O poder de contar histórias não é mais privilégio dos cineastas e roteiristas, hoje, ele precisa ser aplicado em qualquer campo profissional. Seja você vendedor, influenciador, professor, terapeuta, ativista, executivo, ou qualquer outra profissão, e se tem que lidar com pessoas ou alcançar audiências, precisará fundamentalmente saber contar histórias atraentes.

Nada funciona tão fortemente na mente consciente e inconsciente das pessoas do que as histórias e a sua capacidade de transmitir, distribuir e registrar informações.

Quando estamos ouvindo uma boa história, os hemisférios do cérebro ficam ativos e empenha-se mais atenção aquilo que ouvimos. É o caso do cinema. Nem piscamos diante de um bom filme. Histórias ganham a atenção.

É por isso que todo tipo de história está sendo cada vez mais usadas para ajudar profissionais e empresas a demonstrarem como seus negócios podem ser útil as dores dos seus clientes.

As histórias ajudam não somente no processo de aproximar-se mais do cliente, mas de tornar seu discurso mais coerente com as demandas deles.

Histórias tem o poder de criar mais empatia no começo, no meio e no final da jornada de compra. Se você ainda não descobriu o poder da história, ou se gostaria de aprofundar seu conhecimento sobre isso, vamos falar um pouco sobre as ferramentas que você pode desenvolver para aplicar histórias seja qual for seu modelo de negócio.

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Primeiro passo: Definir a sua mensagem

A primeira pergunta importante a ser feita é: quem, de fato, é meu público e qual é a mensagem que eu quero compartilhar com eles?

É respondendo essa pergunta que podemos governar cada decisão da sua história e os resultados que podemos mensurar.

Entender a moral principal que está tentando implantar na cabeça do público é o que realmente define para que lado a história vai. Depois disso definido, toda a comunicação precisa ser um resumo de uma declaração narrativa convincente.

Para desenhar o tom da mensagem que quer passar, é preciso tentar entender um pouco como seu alvo está se comportando, quais são os receios mais comuns e as falhas que temem cometer. Só assim você pode dirigir e decidir como vai transmitir a sua mensagem.

Estabeleça sua mensagem final juntamente com a descoberta de como é a melhor maneira de ilustrá-lá.

Segundo passo: Olhe para as suas próprias experiências

Evidentemente que você se torna um melhor contador de história quando é parte dela. Ser um dos personagens da suas histórias não só cria mais o senso de coerência como também pode revelar mais autoridade na argumentação.

Lembre-se de que você, seu produto, sua empresa, suas vivências e tudo que passou podem realmente ser uma bom gatilho para se tornar um contador de histórias melhor.

Procure em suas próprias memórias diante do seu mercado, dos desafios da rotina, conte histórias de experiências de vida bem sucedidas e até mesmo algumas que não foram, como maneiras de ilustrar sua mensagem de venda.

Quem me acompanha aqui sabe que sempre conto como fui eleito um dos Top Voices do Linkedin Brasil apenas escrevendo, mas também já me ouviu dizer dos perrengues que enfrento por decidir viver da escrita. Esta não é só uma maneira de dividir tudo que tenho vivido, mas de empoderar aqueles que também tem o mesmo sonho.

Pergunte-se sempre quais são os eventos da sua vida que podem acrescentar ao desafio do seu cliente. Não fique apenas se usando de exemplo positivo, mas conte realmente como você pode ajudá-lo a partir de uma experiencia anterior.

Relate a eles momentos em que seus sucessos ou suas próprias falhas levaram a algum aprendizado. É assim que fazemos com que história sejam um ponto de entrada emocional para compartilhar detalhes pessoais.

Terceiro passo: Não seja o único herói da sua história

O grande erro das histórias quando são usadas em ambientes comerciais é que elas mantém um tom de arrogância que realmente coloca o cliente para fora da zona de atenção.

Falar sobre como o seu trabalho pode ser realmente diferente de todos do mercado está para além de dizer que ele é impecável e que é uma solução completa. Você não é o melhor. Nada é totalmente blindado.

Apresente sempre as lutas que teve para realmente tornar algo aperfeiçoado, seja franco com os fracassos que teve até chegar no sucesso e nunca esconda as barreiras que ele mesmo possa enfrentar.

Desconfiamos de qualquer discurso de heroísmo. O grande equivoco é narrar histórias que apresentem apenas heróis que não sofrem qualquer problema. Um dos aliados dos heróis é justamente a sua fraqueza. Pense em todas as boas histórias de heróis que já viu no cinema. Todas elas apresentam um herói que não é completamente imbatível. Isso o torna mais próximo de nós.

O consumidor atual que se torna um cliente fiel e coerente não é aquele que caí nas ilusões de vendas e no traquejo dos discursos comerciais. Atrair cliente com histórias que sejam apenas arapucas vai justamente promover um case negativo no futuro.

Não vale tudo para vender mais com histórias. É preciso que elas sejam reais e boas. Seja o mais autêntico, humanamente verdadeiro e acessível que puder. Mostre suas vulnerabilidades e como você também pode ajudar seus cliente com as dificuldades dele. Não se torne a estrela de sua própria história.

E não se trata apenas de um sentimento de falta de modéstia ou de falsidade emocional como técnica de vendas porque seu público acredita mais em como se comporta do que o que diz que é. Saiba realmente que seu sucesso depende de outras pessoas e ocasiões.

É possível até que você ou seu produto seja a figura central de uma história, mas é preciso deixar com que o foco final sejam as pessoas, as lições que aprendeu ou os eventos que ocorreram.

O engajamento e a vontade de aceitar a sua mensagem aumenta quando você entrega ferramentas úteis para seu público acreditar em si mesmo e conseguir aliviar sua dor e atingir seus objetivos. Quando mais você comemora sozinho um sucesso menos seu público se conectar a você e à sua mensagem.

Quarto passo: Evidencie e escolha uma luta

Toda boa história tem um conflito. Ninguém se interessa por jornadas que sejam apenas pontos altos. Sem um bom desafio não há história. É por isso que você precisa realmente focar em destacar aquilo que realmente combate.

Há sempre coisas que precisam ser superadas. Em qualquer mercado, em qualquer realidade, em todos os ambientes onde há pessoas e personagens. O que concorre com sua premissa comercial? O que precisa ser superado? O que apresenta resistência? O que disputa com o medo? O que necessita de mudanças?

Toda história precisa sugerir caminhos. Toda boa história precisa de um bom grito de guerra diante de um desafio global. Toda história é uma convocação para que pessoas tornem-se parceiros em alguma mudança. Toda boa história precisa ser um convite para fazer parte de uma jornada.

Por isso que para que possa realmente conquistar pessoas com as histórias, você não pode ter uma mentalidade pontual. Precisa ser muito mais uma realidade para passarem juntos do que algo concreto. Escolha uma batalha e siga.

Quinto passo: Narre tudo de maneira simples

Não dá para sempre ter uma história épica. Nem mesmo as franquias mais rentáveis conseguem simplesmente ter um alto nível em todos os seus episódios e em todas as suas relações narrativas.

A maioria das histórias que marcam as pessoas só são bem sucedidas e memoráveis porque ​​são relativamente simples e diretas a uma realidade que vivem. Trabalhe bem os detalhes, mas não deixe que se tornem desnecessários e prejudiquem sua mensagem principal.

Como tudo que é criado, trabalhe sempre com o princípio de que “menos é mais”. Use detalhes apenas para criar mais relevância e empatia com eles e nunca para enfeitar sua história.

Pense sempre que o primordial de uma história bem contada é a capacidade de transportar o ouvinte para um lugar que ele possa se ver como parte daquela realidade. Este é grande segredo.

Fale mais sobre como você se sentiu diante de algo, projete as emoções dele diante da realidade, faça questão de insistir nas expressões, relembre de momentos marcantes, tudo isso com a humildade de quem conta algo simples e transmite uma mensagem clara.

Sexto passo: Aprenda com que manja

Contar histórias é muito mais do que simplesmente ter personagens dentro de um universo vivendo um enredo. É realmente uma das verdadeiras forma de arte que, claramente, exige uma técnica realmente apurada para ter efeito.

Contar histórias é mais do que um esforço repetido para se acertar na tentativa e erro, é possível aprender com uma pratica técnica mais guiada.

Para que possa realmente ser capaz de criar histórias importantes para os processos práticos e aprimorar sua mensagem de maneira mais eficaz e eficiente, você tem que acostumar-se a aprender essas habilidades com quem está no mercado faz algum tempo e que tem realmente cases de sucesso.

Quando comecei a construir meus textos e muito antes de ter milhares de seguidores, eu tinha algumas referências que iam do cinema até o próprio mundo da escrita. Construa realmente seu banco de pessoas que inspira-se.

Depois que você aprende a identificar o que é uma história realmente interessante para seu público, precisa ter as ferramentas necessárias para desenvolvê-las. A sua mente tem que saber responder: Como que posso contar essa história?

Para que possa realmente codificar uma comunicação narrativa que transmita realmente o que precisa ser transmitido para sua audiência, clientes e público, aprenda a surpreender pessoas e a entender que uma boa história é capaz de fazer trabalho de vender por você.

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