Sobre Amor

PORQUE É TÃO DIFÍCIL TER UM RELACIONAMENTO SADIO?

Fiquei surpreso quando conversava com um amigo que me jurou que não havia nascido para essa coisa de relacionamento.

Obviamente, ele estava apenas nitidamente chateado com alguma coisa que repetidamente acontecia em sua rotina amorosa. “Eu acho que nasci para ficar solteiro. Sempre começamos bem, mas o final chega rápido.” 

Outro dia, recebi um inbox de uma pessoa contando que apesar de gostar muito de uma pessoa, as coisas não estavam sendo fáceis. “Eu faço de tudo para ele gostar de mim, mas ele tem o dom de me decepcionar. Pior que gosto dele.”

Fico imaginando quando foi que as coisas começaram a ser tão complicadas assim. Vejo nossos pais e avós e percebo que sempre que eles têm um problema, a última opção deles é fugir, ou simplesmente tomar decisões pelos atalhos mais práticos, rápido e confortáveis.

Os antigos dizem que só conhecemos as pessoas depois que comemos um saco de sal inteiro juntos com ela. Poxa, a gente não come nem uma colherzinha e já atinge o estopim. A nossa geração é a que não quer passar perrengue.

É bem evidente que o mundo mudou, e muitas das coisas que nossos avós e pais toleravam a gente não precisa mais lidar, mas, será que estamos sendo moles demais com esse sentimentalismo à flor da pele? Até que ponto a gente aceitou que os relacionamentos não podem ser bem mais simples do que pensamos ser?

Todo mundo quer aprender um jeito de ser feliz com alguém. Gostaria de escolher um lado certo da cama, ter uma companhia para viajar, fazer maratonas de um filme qualquer da Netflix, construir um lar que possam conviver, comer o resto do lanche do outro quando ele já não aguenta mais ou simplesmente passar o dia todo preguiçoso na cama em um domingo. Por todo canto tem sempre alguém querendo ser feliz e satisfeito com o amor que se tem.

No entanto, há quem já faz tudo isso que mencionei acima e mesmo assim não encontre uma satisfação. Será que é porque exigimos demais do outro e da gente mesmo?

Os casais satisfeitos são sempre os que não se importam se o restaurante é pequeno, se a comida não é lá digna de Masterchef, se o outro tem um carro do ano ou uma bicicleta usada emprestada da irmã, se costuma roncar durante a noite ou tomar todo o espaço da cama, se querem morar em outro país ou numa praia deserta desconhecida, se tem um emprego promissor em uma multinacional ou se apenas gosta de ser um professor de geografia para a quinta série.

As pessoas que resolveram dar certo uma para a outra e que preferem ter um relacionamento sadio não se importam para questões egoístas de desejos, com a mediocridade de amar o minimo que der, de tomar atitudes apenas auto centradas.

O casal satisfeito foi aqueles que resolveram ir atrás de ser feliz sem ser manhoso. São como super-heróis em um mundo malvado. São felizes mesmo os que não tem medo de detalhes bobos. Melhor, que fazem questão de fazer a coisa dar certo. Isso quer dizer, lutar por algo mesmo quando não parece bem.

Todo mundo quer um relacionamento sadio. Fugir do óbvio, da discussão sem sentido, da gritaria desnecessária, da cobrança sufocante e do senso de que somos os únicos no mundo.

Todo mundo quer viver um amor que saiba claramente a razão de estar nele. Amor não deveria ser loteria. Todo mundo está querendo um grande amor. Ou, pelo menos um médio ou pequeno, mas que funcione. Ter um relacionamento sadio é andar 50% em direção do outro e contar com que ele ande também.

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NÃO TENHO MUITA COISA, MAS TE DOU TUDO QUE TENHO

Não tenho tudo, mas tenho você. Não posso te oferecer muita coisa, mas tudo que tiver condições, estou disposto a lhe dar. Eu sei que isso não garante muita coisa, até mesmo porque hoje em dia existe tanta novidade por aí que fica difícil competir. 

Para falar bem a verdade, acho que em matéria de relacionamento não existe essa coisa de ter tantas certezas de onde vamos chegar, o primordial mesmo é saber onde vamos andar juntos.

Eu confesso que não sei muito bem como posso fazer para te dar o maior amor que o mundo já viu, porque realmente não sei se sou capaz de fazer você experimentar tamanho êxtase, mas eu quero batalhar para que enquanto estivermos juntos isso realmente posso chegar o mais perto possível da melhor sensação da sua vida.

Posso lhe prometer um amor leve, que te faça rir de coisas sem sentido, que sempre apareça uma voz vinda do seu coração que lhe diga que está no caminho certo ao investir na sua vida comigo. Isso eu garanto.

Eu poderia até lhe tentar dar presentes que possam demonstrar um pouco o meu carinho por você, mas não seria tudo que eu gostaria de lhe dar. Eu prefiro lhe oferecer a minha companhia em dias difíceis ou um cantinho no sofá para que possamos curtir um filminho de vez em quando.

É verdade que não sou a pessoa mais atraente do mundo, mas posso sim lhe oferecer os meus sorrisos mais sinceros e minhas risadas mais espontâneas. Eu não tenho o corpo daquelas meninas de Instagram que parecem não existir na vida real, mas posso te oferecer minhas verdades mais ocultas e dividir com você a mensalidade da academia, a corridinha de domingo de manhã, no máximo.

As vezes, eu tenho preguiça de passar maquiagem, colocar um vestido longo para visitar seus pais, ou até mesmo pentear o cabelo nos dias mais preguiçosos, mas eu quero ter o prazer de compartilhar contigo as minhas dores mais reais e minhas alegrias mais concretas.

Eu não prometo que terá toda exclusividade minha durante o dia todo, até mesmo porque preciso cumprir minhas tarefas, mas quero mesmo ter o luxo de parar no meio do dia e te fazer uma ligação só para dizer o quanto ainda você é importante para mim e como eu gostaria de estar com você em casa deitada na sua companhia.

Não te prometo muitas viagens a lugares que ainda não conhecemos, mas prometo ser grato ao mundo por ter me dado a oportunidade de estar com você dividindo essa vida a dois.

Para ser bem sincera, eu nem sempre vou te oferecer o melhor de mim, mas vou procurar sim me esforçar para que sejamos a melhor companhia um do outro. Posso te oferecer um pedacinho da minha vida, que não tem nada de extraordinário, mas que só faz sentido quando compartilhada com você.

Para ser sincera, ofereço a mim mesma. Eu só posso te oferecer a minha estada permanente na sua vida. Às vezes, um pouquinho de manha e sempre muita emoção a flor da pele. Que tal? Vem viver comigo?

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A ESTRANHA GERAÇÃO QUE VENERA O DESAPEGO

Não consigo me encaixar na minha geração. Preciso dizer que tem horas que sinto uma alienígena no meio das pessoas da minha idade.

Nas rodas que participo, nas postagens das redes sociais, nas conversas paralelas, há sempre uma pessoa tentando nos convencer que essa coisa de desapego é normal e que o que importa mesmo é você ser autossuficiente o bastante para não depender de ninguém. Existe uma cultura nesta geração que celebra, incentiva e reforça que ficar sozinho é a melhor das liberdades.

Fico me perguntando o que aconteceu comigo que não consigo pensar dessa maneira. Por onde eu passei todo esse tempo enquanto diziam aos jovens que estar solteiro é muito melhor do que estar acompanhado?

Até entendo que quem não conseguem ficar só tem um problema gravíssimo consigo mesmo, ou que aqueles que se enfiam em relacionamentos apenas para se sentir melhor, mais aceito, mais completo não está no melhor caminho, mas agora essa história de optar pela solteirice como uma frase feita de botequeim, é para mim não querer assumir certos compromissos por imaturidade.

O relacionamento é uma direção rumo à maturidade, talvez seja essa a questão.

 Amor-próprio não tem a ver com amar-se mais do que amar o outro, mas é aprender uma maneira de se envolver com o outro sem que precise deixar de amar-se. São coisas diferentes.

Entendo que muita gente, no desespero de não querer se amarrar não queira estar envolvida em todas as responsabilidades de um amor mútuo, mas agora, achar que sair com varias pessoas ao mesmo tempo é sinônimo de liberdade, de juventude, de independência afetiva, autonomia de si, de soberania nas escolhas, de emancipação sentimental, é uma tremenda de uma ingenuidade infantil.

Precisamos de pessoas. E isso não tem a ver somente com necessidade emocionais, físicas e sexuais. Não podemos usar as pessoas como se elas fossem consumíveis, precisamos levar a sério os seus sentimentos, dedicar a construir um amor duradouro, ter um envolvimento com a intenção de ligação, empenhar afetos, ter afeição pela vida a dois.

Não podemos viver apenas de entusiasmos e paixões velozes. Precisamos de pessoas com mais convicção além de emoção. O amor precisa colecionar as melhores coisas de alguém. As risadas, os jeitinhos particulares, as palavras, os afetos, a meiguice. Se apenas quisermos nos divertir não tem porque entrar em nenhum tipo de amor.

Você precisa saber que não se basta. Se a solidão fosse posição confortável não haveria mais humanidade. Só encontramos nas relações, mesmo as mais banais a possibilidade de ser gente de verdade. É só no contato profundo com alguém que podemos encontrar descanso.

Desconfio de pessoas que se intitulem não precisar de um bom amor longo duradouro e profundo, que esteja satisfeito em ser como um beija-flor que se alimenta e jamais saberemos se ele vai voltar.

Um dia a gente aprende que não faz sentido ver suficiência no isolamento voluntário. Estar em sua própria companhia é bom, mas não fazer questão de permanecer na presença do outro já é puro narcisismo egoísta. 

Essa geração anda estranha. Acho que precisamos repensar essa história de desapego, antes que acreditamos para sempre que podemos seguir sozinhos e felizes consumindo pessoas. A minha geração está doente, e a principal razão é esta: Não está disposta a tolerar ninguém além de si.

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POR UM AMOR QUE NÃO SEJA PERFEITO, MAS SEJA INSUPERÁVEL

Somos bastante ousados na busca de uma pessoa para viver ao lado. Todos que se propõem a desvendar esse terreno árido do amor tem um tipo de pessoa que sonhou em estar junto.

Fazemos uma lista, mesmo que mental, de expectativas que, sem querer, criamos e saímos para procurá-lo nessa selva de romances. É como pegar um mapa e sair procurando um tesouro raro na esperança de encontrar e ser feliz. 

Depois que a primeira decepção acontece, resolvemos demitir todas as pessoas da nossa vida, como se elas tivessem a obrigação de serem perfeitas para nós. Toda pessoa enfrenta um tempo de rebeldia.

No início dessa jornada, começamos com muito empenho até que chega uma hora que percebemos que no amor não existe perfeição. A próxima lição é aprender que amar normalmente é investir tudo que tem e não há nenhuma garantia de retorno. Como assim? Pois é, não existe lógica para o que se sente.

Então, o amor, quando resolve reaparecer, não passa despercebido. Não aceita ser mais coadjuvante. Vem e desorganiza toda ordem que tínhamos estabelecido antes. Você volta a acreditar nas pessoas, sujeita-se a decepção, ao medo e a sensação de inadequação. E pode ser que tudo se repita. Ou não.

Sim, somos a somatória de nossas experiências e não saímos de nenhum relacionamento sem danos, mas será que de tanto errar, estamos tentando menos? Será que temos fugido de ser amantes porque não fomos amados segundo o que julgamos ser perfeição?

Para falar a verdade, acredito que enquanto não abandonarmos a lista de pré-requisitos exageradas que fazemos, não teremos muito conhecimento de si, do outro e do mundo. Não quero dizer que você não deve preterir uma pessoa que te faça sentir bem, que agrade seu olhar, que tenha qualidades essenciais, mas não acredito que alguém por mais perfeito que seja possa te livrar de sofrer ou te trazer mais felicidade constante. É aí que mora a merda toda.

Acredito, inclusive, que temos dificuldades de nos conectar com outras pessoas quando algo dentro de nós não está bem resolvido. Quando alguém nos machuca, vamos logo contratando guarda-costas para o amor, mas são justamente as inseguranças que não nos deixam abrir-se para novas oportunidades de relacionamentos. Não podemos fazer com que as pessoas encaixem no nosso modelo. Isso é errado. É grotesco. É nada real.

O benefício do amor está no campo das possibilidades que ele nos dá para construirmos uma nova realidade. Ele dá concede uma chance de caminhar para uma realidade antes desconhecida.

No que se refere a amor, é preciso não ter obsessões e fazer um despretensioso caminho de pequenas e novas escolhas. Não devemos esperar encontrar um trajeto que vai nos levar para o êxtase, mas sim, para o profundo conhecimento do outro.

O amor não precisa ser perfeito, mas tem de ser insuperável. É justamente na imperfeição que se descobre o outro. A força do amor não se encontra na sua capacidade de ser impecável, mas na coragem de imergir nessa aventura.

Não carregue defuntos antigos. Não procure experiências de perfeição, mas um amor que seja completamente insuperável.

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O DIA QUE EU DESCOBRI QUE TE AMO

Um belo dia você recebeu uma mensagem do seu coração. Lá dizia: Você está amando.

Você poderia procurar muitas razões para identificar porque encontrou amor em alguém, mas seria muita bobagem tentar entender como foi que isso aconteceu. Você nunca saberá se foi o jeito que ele te olha querendo dizer tudo que sente ainda que não encontre palavras, a maneira como cuidadosamente ele trata as pessoas, ou o jeito tão pessoal de sorrir sem razão alguma.

Você tem que admitir: Me apaixonei por tudo. Até mesmo pela maneira esquisita que fica quando está com o sono ou fome, essa sua mania louca de me fazer cócegas nas horas mais inoportunas, ou o jeito com que dirige ou assiste ao futebol. O fato é que é louca por ele de um jeito que nunca foi por alguém.

Adora a maneira com que te abraça carinhosamente, o beijo demorado de saudade e até mesmo os pequenos e rápidos selinhos de despedida. A maneira com que agarra sua mão como se nunca mais fosse largar e o orgulho que sente de você perante o lugar mais público possível que seja. Quando estão juntos tudo muda.

Ele acertou bem em cheio a maneira como você pensa um amor. E o jeito com que faz para te acalmar quando desperta em grandes dúvidas, ele te responde apresentando grandes desejos, trazendo indícios incontestáveis de certeza. Adora como nele pode encontrar disposição para enfrentar as grandes coisas que a vida nos apresenta.

Você tem vontade de dizer: Obrigado por não tornar os nossos beijos uma coisa banal demais, mas por valorizar cada biquinho que te faço. Acho que a gente sabe que tem muita gente por aí que não sabe o que significa um beijo de verdade. Por que um beijo comum a gente encontra em qualquer esquina depois de duas alguns copos de cerveja, mas um verdadeiro está longe de ser dado apenas por dar.

Você sente desejo de registrar em voz alta: Obrigado por não tornar os nossos abraços uma atitude sem significado. Por me abraçar forte quando eu precisava. E não foi uma única vez. E quer saber, eu adoro saber que caibo exatamente no seu abraço.

É verdade que existem muitas explicações para eu querer ficar sempre. Estou completamente certa de que ao seu lado é o melhor lugar do mundo para mim nesta Terra. Um dia descobri que te amo, não sei como foi, mas foi o melhor dia da minha vida.

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PARE DE EXIGIR DEMAIS DO POBRE AMOR

Pobre amor. Recebe a nobre responsabilidade de juntar pessoas, mas frequentemente se torna o autor de tragédias pessoais. É o culpado preferido de todas as desarmonias da vida.

Fico olhando para um casal que se dá bem e tento decifrar o motivo que os levou a dar tão certo nesse mundo de gente sem par. Eu creio que o segredo para viver a dois é ligar menos para as coisas que não contribuem. Sim, exigir menos do amor.

Ele não se veste bem, insiste em usar Allstar em todas as circunstâncias que conseguir e ela decidiu não se importar. Ela nem sempre está animada para se maquiar e acaba saindo de cara lavada, ele concorda que se maquiar sempre é um saco. Eles não se preocupam com que os outros vão pensar.

Ele nunca acerta as datas importantes com precisão, e ela acha graça de como ele é hilário tentando lembrar. Ela é péssima de guardar telefones e endereços, ele não se importa em repetir. Às vezes, ele não se lembra de pagar os boletos, ela fica de olho no dia do vencimento para avisá-lo. Ele não tem carro e ela sempre topa passeios esquisitos no final de semana de folga do trabalho.

O amor que mais dá certo é o não-normal. Ela chega chorando por causa do patrão grosso, ele se demonstra maduro para um conselho que faz toda diferença, ainda que nem saiba o que está falando. Ele tem seus reflexos juvenis de jogar no carrinho de compras uma bandeja de Yakult, uma porção de Trakinas e chocolates para aqueles dias ruins, e ela, que vive de dieta, faz piada com o jeito criança dele encarar o mundo.

Creio que o amor dá certo quando não fazem questão de participar do clube de casais super prudentes, quando não desejam fazer de tudo para ser do time dos amores modernos. Quando tem uma vida com suas próprias regras, complicações e expectativas.

Eles se divertem com a cara de desconfiança das pessoas ao dizerem que não brigam por qualquer coisa. Na era dos amores velozes e conturbados, o casal que deu certo é aquele que escolhe pegar leve com a vida, que sabe negociar consigo os requisitos, que prioriza sempre o outro.

Eles evitam gritos sem necessidade e riem alto quando ficamos trancados pro lado de fora da casa. É um amor que não faz questão de ser refrão da canção, mas gosta de ter seu ritmo, sua melodia e sua letra própria.

Para falar a verdade, eles gostam de ver a cara de espanto das pessoas quando contam que raras vezes levam adiante uma discussão boba. Que, de fato, não concordam em tudo, mas que escolheram não perder a comunhão por causa da mania de ter razão.

Eles concordam que o amor foi feito para muito mais que satisfação pessoal, brigas intermináveis, ciúmes bobo, desconfianças o tempo todo. Escolheram realmente amar apesar do erro, afinal, errar é humano, mas perder a vida discutindo, não perdoando, guardando rancor, deve ser de outro planeta.

Eles sabem que não amam um monte de coisa no outro, mas e daí? Seria isso suficiente para estragar uma caminhada inteira? Claro que não.

Eles precisam convencer os outros que podem conversar sobre tudo, se arrepender com verdade, mudar por si só, resolver o que é simples, e bola para frente, oras. Sem histeria, sem elevar o tom, sem agressão de qualquer espécie, sem procurar culpados. Apenas decretando juntos o final da encrenca para seguir com o que é importante.

Andam exigindo muito do amor. Andam querendo fazer do outro uma idealização pessoal. Mas o casal que deu certo exige apenas, do outro ser amado, e de si, ser um amante. O resto só acontece naturalmente sem exigências.

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ELA TINHA UM SORRISO CHEIO DE DETALHES

Ela tinha um sorriso cheio de detalhes. Ele ficava sempre esperando decifrá-lo, sem a pretensão de conseguir. Ele tornou-se viciado em piadas bobas apenas para que o rosto feliz dela ficasse gravado na sua mente. Nunca mais pretendia esquecê-lo.

Era como se ela, sem saber, fosse a melhor parte do dia dele. Ao mesmo tempo, ela tinha naturalmente um ar de inocência pueril. Usava sempre palavras doces, como se sempre as escolhesse num pomar de gentilezas. Cada verbete parecia uma sincronia acrobática de amabilidade. Ela tinha a hora certa de falar, e ele, uma metralhadora de conversas.

Ele achava-se maduro demais para encarar um amor no perigo eminente da juventude em curso, mas cada vez que se encontrava com ela, voltava como nos dezesseis quando ainda perdia a estabilidade diante de uma mulher. Morria de medo que, no fundo, ela fosse mais uma daquelas meninas instáveis, mesmo que a sua intuição raramente o traísse.

Ela se esforçava para olhar sempre nos olhos durante uma conversa, mesmo que eventualmente tivesse que desviar por alguns segundos, era como se ela soubesse que ele gostava disso. Toda vez que se encontravam, alguma coisa abalava certezas mais profundas dele.

Ele sempre elogiava a maneira que ela se vestia e ela corava o rosto com uma facilidade imensa sem saber o que dizer. Soltava um “obrigado” quase inaudível. Ninguém ficava melhor de vestido e tênis como ela.

Ele tinha um desejo impulsivo de cuidar dela. Ela queria ser cuidada, mas não sabia como. A conversa entre eles era sempre muito profunda. Ela era mais inteligente do que ele imaginava.

Ela parecia ter acabado de começar a viver e ele já tinha uma grande quantidade de bagagem. Ela ainda falava dos sonhos e ele lutava para ainda acreditar em algo bom. Ela parecia pensar em tudo antes de fazer e ele mal conseguiu administrar seus arrependimentos. Ele era do tipo que domina o coração, e ela não o segurava por nada.

Ele tinha impulso de puxar papo com ela por bobagem qualquer, e ela sempre muito educada o respondia com uma presteza confusa. Ele tinha medo do que ia acontecer, e ela apenas vivia a cada dia. Ele queria contar sobre sua vida, ela mal falava sobre seu dia.

Ele era um muro de ceticismo com o mundo e ela era bela demais para não existir na vida dele.

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CUIDA DESSA MENINA, CARA

Cara, preciso te contar. Menina quando se entrega a alguém, faz isso de verdade. Mulheres não sabem ser pela metade, ou elas estão completamente envolvidas e entram de cabeça em uma nova história ou realmente não fazem muita questão de estar em uma jornada para repetir joguinhos.

Não dá para deixar com que a sorte faça este encontro, você tem que ir até ela e dizer o que realmente quer com ela. Sem exagero. Essa menina será a coisa mais importante que irá acontecer na sua vida. Agarre-a. Afinal de contas, ela só quer um tiquinho de mimo, dedicação e um colo para deitar.  Antes, quero te contar algumas coisas  importantes sobre elas.

Cuidar de uma mulher não é simplesmente defendê-la quando um perigo aparecer. Cuidar de uma menina é tratá-la como a única coisa mais importante da sua vida. Eu sei, parece boboca e não é fácil, mas no meio do caminho, também podemos aprender a ser melhores.

Saiba. Ela vai até se esforçar para entender que não dá para você falar o dia todo com ela e que não tem como conversar por mensagens no Whatsapp, mas não conseguirá crer que seu celular simplesmente estava sem bateria para respondê-la, ou que só viu a mensagem dela tarde demais e que teve que trabalhar o dia todo e não pensou nela sequer uma vez no dia.

Precisa se acostumar e perceber que ela tem dias de donzela e dias de olhares sarcásticos, e você, meu amigo, obrigatoriamente experimentará um pouco dos dois. Você já deve ter notado que ela não é mais a mesma de quando se conheceram, pois é, elas mudam com uma velocidade muito grande e constantemente isso acontece.

Você tem que entender que o rabo de cavalo é realmente a coisa mais simples e mais linda que elas conseguiram fazer com o cabelo de maneira rápida. Que por mais que você tenha o dobro do peso dela, ela vai insistir em dormir toda retraída e acordar quase te jogando para fora da cama. Vai aprender que algumas delas vão tolerar um palavrão quando você bater o dedinho do pé no canto do sofá, mas que se você parecer uma fábrica de palavras baixas, ela vai logo te dar um “puxão de orelha”. Não é que ela seja santinha, ela apenas gosta de ouvir o quanto você pode ser doce. Isso vale inclusive para o trânsito.

Já percebeu que elas parecem sempre estar desfilando e que uma ida rapidinha no mercado é uma oportunidade que ela precisava para utilizar uma peça nova? Com o tempo, notará que quando ela toma banho vai exalar um perfume natural da sua pele que jamais conseguirá explicar, que mesmo que ela tenha um armário que vista a cidade toda no inverno, ela ainda vai acreditar no vendedor que diz que se ela levar o tal produto estará saindo em uma grande vantagem financeira. 

Você tem de aprender que não precisa saber realmente o que significa blush, delineador e sombra, mas que ela se maquia porque quer realmente que você a ache linda. Você cuida dela quando diz que está linda também, seu mané.

Vai aprender que não são todas que sabem cozinhar, mas que aprenderá a comer tudo que ela fizer só porque ela insiste em aprender. E tudo bem, porque ela só quer sua ajuda para passar um tempo juntos. Vai descobrir que, na maioria das vezes, ela prefere mais seus comentários bem colocados do que suas piadas infâmes. O humor delas não é nada tradicional.

Verificará que perfumes e barba por fazer farão toda diferença para elas. Terão que aprender que por mais que custe acreditar, meninas definitivamente odeiam cócegas. Mesmo quando necessárias.

Vão ter que ter paciência quando ela insistir que seus culotes estão fora do padrão ou quando reclamarem de seus narizes pontudos e suas franjas armadas em dias de chuva. E com sinceridade, vão ter que dizer a ela o quanto você ama cada parte do seu corpo. Vão se divertir demais quando perceber que ela está chorando em uma cena do filme e você  tem que se segurar para não dar risada sozinho.

Vai ter que se conformar quando ela quiser tirar uma selfie e nunca ficar satisfeita com a primeira foto, ou quando ela esperar você escolher o lugar para levar ela para jantar sem ela ter que ficar pensando em tudo. Ela quer alguém que saiba o que quer sempre.

Realmente cuide dela, cara.  Tome conta de todo espaço do seu coração, cure suas tristezas, medique suas paranoias, olhe mais para ela com admiração, trate de ser decente perante as pessoas que ela ama, responsabilize-se quando errar feio, preocupar-se com coisas pequenas da vida dela, encarregue-se de tomar atitudes de gente adulta, mas sem perder o olhar de menino, interesse-se pelos assuntos dela, pelas coisas que ela faz, pensa e vive,lembre-se permanentemente que ela quer ser cuidada e que você é quem deve fazer isso.

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AMAR HOJE É UM ATO DE FÉ

Não existe amante incrédulo. Ter alguém na vida é puro ato de fé.  Não tem nada a ver com religião.  Amar é acreditar na vida.

No começo pensamos: E se, ela, sinceramente, não gostar de Chet Baker? E se disser que comida japonesa é ruim demais? E se cair naquela velha enrascada de odiar gente que pensa diferente? E se ela dormir no meio dos filmes do Woody Allen alegando que são chatos demais? E se os pais dela forem esquistos? E se ela não acreditar em família, em filhos ou em amor simples? 

Não importa, no momento que nos pegamos no flagra diante de amar, até mesmo os mais sossegados e que se dizem independentes e bem resolvidos acabam fazendo diversas perguntas que abalam sua paz.  Amar alguém é viver o perigo iminente do desapontamento, mas manter a euforia de ter algo novo na vida. É ser um equilibrista em fio dental.

Sempre pensei muito sobre como eu gostaria de viver a vida com alguém, constantemente me lembro que essa coisa de estar com alguém não pode ser simplesmente um passatempo enquanto a vida acontece. Não, para mim, amar é sempre aprender a olhar para o outro como parte integrante e essencial da nossa vida. Se estar com alguém for apenas mais uma tarefa, um ciclo, um passatempo, uma etapa, um hobby, uma conveniência da vida, a gente deixa de ganhar.

No entanto, entendo que haverá muitos momentos em que não teremos absolutamente nenhum controle sobre como isso vai funcionar, e se vai dar sempre certo o que estamos fazendo. Não teremos certeza para onde estamos indo ou até mesmo se isso nos fará bem ou mal algum dia. Apenas vamos.

Não me iludo. Já sei que vamos descobrir defeitos graves um no outro, alguns até considerados insuportáveis, mas também vamos aprender a admirar coisas pequenas, como uma mania boba de sorrir por qualquer piada, ou o jeito que o outro fala. Sei lá.

Sei que uma hora a novidade da paixão vai acabar indo embora, mas que descobriremos novas coisas que podemos aprender juntos. Determinado momento vamos tomar decisões erradas um com o outro, mas, vamos fazer questão de lembrar que pode ter sido na intenção de acertar. Os desentendimentos, as pequenas discussões, as discordâncias vão aparecer e vamos ter que aprender a respeitar o espaço individual do outro, a ignorar certos comentários de amigos e parentes e focar naquilo que diz respeito à nossa felicidade.

Teremos que estar sempre alerta para desconsiderar falas injustas feitas de cabeça quente.Cairemos no erro de não ter vontade de ligar, de mandar mensagem, de passar na casa um do outro e depois se arrepender de não ter conversado antes e ter poupado a gente de desgastes emocionais desnecessários.

Sei que vamos tomar algumas decisões bastante ousadas, que parecerão o maior desafio da nossa vida, que teremos uma constante insegurança sobre o futuro, mas também vamos receber muitas coisas da vida que nunca pensávamos que teríamos um dia. É o risco.

Vamos passar por muitas coisas juntos, boas, médias e ruins,  mas não devo perder este orgulho de andar ao seu lado como quem anda com a mulher mais importante do mundo. Desejo que sejamos realmente preocupados com a felicidade do outro, que eu possa curar seus dias complicados, que possa ser sempre educado, ser seu melhor amigo de porre, seu confidente preferido, seu lugar para desabafar.

Quero que saibamos de verdade que é muito melhor ser gentil do que querer estar certo sempre, que escolhamos a linguagem menos ofensiva quando precisamos falar sobre coisas sérias, que sejamos sempre verdadeiros e sinceros em tudo desde que não atinja a sensibilidade do outro. Que sejamos  minimamente empáticos.

Desejo que pensemos sempre melhor antes de sair trocando acusações, que nunca percamos o respeito com palavras agressivas, que possamos sempre contar um com o outro de verdade, que não tenhamos a obrigação de parecer nada além do que somos.

Amar é coisa de louco. Tudo bem que sobrem perguntas agora, eu não quero respostas para todas, eu apenas quero um amor que nos faça bem. Não quero que sejamos um romance de filme premiado, apenas que sejamos o melhor da gente para o outro. De verdade.

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NÃO PRECISA ME CHAMAR DE MEU AMOR, APENAS ME DEIXA SER PARTE DA SUA VIDA

Entendo que não queira me chamar de meu amor. No entanto, eu confesso que essa coisa de insistir que somos apenas amigos tem deixado a coisa bem confusa. Pelo menos para mim que costumava imaginar que amigos não têm tanta proximidade como a gente tem.

Para ser sincera, sempre que diz algo assim eu fico chateada, eu começo a enxergar um enorme muro sendo construído devagar entre nós. E para ser bem franca, eu acho que o que temos é um lance bem diferente de amizade.

É óbvio que não preciso que alguém me assuma para sentir-me amada. Não é disso que tô falando. Isso sim seria desespero. Eu falo mais de poder viver tranquilamente entre todos  sendo o que somos quando estamos sozinhos. Seja lá como queira chamar esse status.

Eu lhe disse desde o começo que eu não sei ser metade, que não estou mais na idade de brincar de pequenos romances, que não sei simplesmente viver a vida meio enrolada. Não estou cobrando uma aliança no dedo, apenas mais disposição no coração.

E mesmo quando tenta me dizer que toda essa questão é complicada demais, que está em um “momento muito seu” na vida, que passou por poucas e boas com pessoas que conheceu, na  minha cabeça, voam milhares de pensamentos que tenho até medo de descobrir.

Eu sei que decidir sozinho tudo sobre a sua vida é uma opção bem mais fácil, e que é bom a gente manter-se livre de tudo e todos por algum tempo, que estar solteiro te dá mais liberdade,  mas sei também que, no fundo, existe em seu coração um desejo enorme de permanecer com alguém nos feriados longos, em ter com quem dividir seu café forte pela manhã, ter com quem conversar nas horas que a vida parece estar dando errado, ter alguém para almoçar e jogar papo fora no meio da semana ou contar como estão as coisas no trabalho ao final do dia. Eu sei que você fala que estamos bem para seu analista.

Gostaria apenas de não sentir mais que estou de passagem. Gostaria de um lugar especial na sua alma, não precisa ser a cadeira cativa, mas um cantinho que faça sentir-me sua. Sei do seu medo de colocar um rótulo em tudo que acontece na vida, do seu medo de me conhecer tão a fundo e não ter mais como voltar atrás. Você não precisa de um tempo para pensar não, precisa simplesmente aprender a não deixar as coisas boas que acontecem na sua vida passar.

Não me importo se não quiser me chamar de “meu amor”, se não se sente-se confortável neste começo, apenas peço que esteja nisso com a maior sinceridade do mundo.

O que existe aqui, entre nós, quando estamos juntos, é intenso e você sabe. Você fala que já testou de tudo no que diz respeito a crushs e amores, mas não é verdade, você sabe que o que teve até hoje foi apenas amor de ocasiões e um pouco de hormônio à flor da pele. Eu to falando de amor real. Eu to falando de algo que ainda não experimentou.

Não precisa me chamar de amor, apenas me deixe ser parte da sua vida.

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SE CASEI, DEPOIS ROMPI. IMPORTANTE É QUE EMOÇÕES EU VIVI

Casei aos vinte e cinco anos. Vivi, sem dúvida alguma, os melhores momentos da minha vida ao lado de alguém que era minha melhor amiga, que era o tipo de pessoa que eu sempre quis, que tinha uma sincronia absurda nos planos, nos sonhos, nos gostos e até nas músicas do Spotify e filmes do Netflix. Ela era uma das pessoas que mais confiei no mundo inteiro.

E, mesmo depois que tudo acabou, não vejo como um carma a ser anulado, um capítulo a ser arrancado, mas insisto em dizer por aí que: Meu casamento foi tão real, intenso e maduro que deu certo na maior parte do tempo, apenas não resistiu aos ferimentos mais insignificantes. É como aquele médico premiado que está sempre atento a tudo, mas que não deu bola para os pequenos arranhões.

A melhor parte de ter sido casado é que posso sim me gabar de ter alcançado um novo patamar de realidade do amor. Amei inteiramente, da melhor maneira que pude, com os melhores recursos que tinha em mãos na época, mas aprendi que até mesmo as coisas mais concretas, exatas e intensas nessa vida podem sofrer mudanças sem razão.

Durante todos os anos que dividi com ela o melhor e o pior de mim, tive que me encolher diante de determinados momentos que priorizávamos o coletivo, mas também pude ter a tranquilidade de ser a mim mesmo na mais pura versão, e mostrar-se diante de outro sem medo de ser julgado errado. O casamento nos dá a honra que não conseguir vestir máscaras.

Hoje, chegando quase aos trinta anos, percebo que não sou o único que está em um momento de vida onde quase todos os amigos estão casando-se, pretendem ficar noivos ou estão indo nessa direção. E respeito muito isso.

Quando converso com eles sobre este assunto, dizem-me três coisas: Que esse passo a frente representa para eles a conquista de um sonho de criança; Outros enchem a boca para dizer que esta decisão lhes ajudam a encontrar também a sua essência como pessoa; e tem ainda os que afirmam categoricamente que esta foi a pior decisão da sua vida e transbordam arrependimentos. Eu confesso que não me encaixo em nenhum dos três casos.

Desde de muito menino quis ter família. Sempre quis dedicar minha vida a cuidar da minha casa, dos meus filhos, da minha esposa como quem guarda um tesouro. E isso não mudou.O que mudou foi quem eu sou hoje. Ainda insistirei neste projeto, e mesmo sensibilizado, acredito que quem tem amor, tem tudo.

Eu acreditei que somente o casamento poderia realizar-me como amante e sujeito amado, que só quando eu me dedicasse exclusivamente a alguém é que poderia experimentar o amor na sua forma mais profunda. E ainda não perdi isso de vista, apenas sei hoje, que além disso, é preciso construir uma reciprocidade inquebrável e ter espaço para as individualidades também.

Eu sei, depois que assisti o fim da minha relação considerada saudável e amigável, notei que amar é muito mais que assumir um compromisso sério com alguém, rezar a cartilha da boa convivência e do romantismo,  que aprender a ignorar determinadas situações, trabalhar duro para conquistar coisas juntos, investir em experiências de entrega total e renegar aos desejos individuais. Estar em um relacionamento exclusivo com alguém, tem que ser a maior e mais sinceta troca mútua do universo, em tudo.

As minhas ideias sobre amor, sobre relacionamento, sobre conviver, sobre se entregar, sobre experimentar e viver um amor intenso, não mudaram. O que mudou, foi eu. Eu que passei a levar ainda mais a sério tudo isso.

Sei hoje, que o primeiro passo é ter a consciência clara que um amor só tem chances de prosperar de verdade, quando duas pessoas acreditam e valorizam o mesmo projeto na mesma intensidade, mesmo sendo diferentes. A união não está nas personalidades, mas naquilo que querem para si.

Estou totalmente convencido que relacionar-se com alguém envolve tantas dificuldades que nem imaginamos, mas que a única que tem que ser levada a sério é a força de vontade de fazer a coisa dar certo. Amar é sim insistir. Não naquilo que já morreu, mas naquilo que nos faz viver.

Eu faria tudo de novo. Não me arrependo de nada que tenha vivido no casamento. Hoje, tenho a convicção, que os amores perfeitos acabarão enforcados no altar da falta de humanidade. Amores que se acham intermináveis são aqueles que precisam de mais cuidado.

Amar as pessoas como elas são, respeitá-las honestamente e fazer questão de ficar são prioridades no amor. O resto é só formalidade.

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É PRECISO APRENDER SOBRE O OUTRO ANTES DE SER AMOR

Amor é louco. Se queremos realmente permanecer com alguém, temos que aprender a ler o outro. Sim, é como conhecer o trabalho de um artista e baixar todas as músicas deles, é como encontrar uma poesia e nunca mais parar de ler o autor, é como comer um prato e voltar para experimentar todos.

Conhecer mais sobre alguém não é somente saber sobre o outro, mas é entender a sua história, fazer parte dos seus sonhos, conhecer seus medos e permanecer nos seus pensamentos.

Com o tempo, aprendemos a interpretar melhor tudo sobre o outro. Sabemos se ele prefere o verão de Salvador ou o inverno do Rio Grande do Sul, se é rato de academia ou prefere um churrasco com amigos, se não abre mão do pijama ridículo ou se dorme sem roupa.

Quanto mais dura um amor, mais descobrimos se o outro chora até com inauguração de mercado ou se tem dificuldade para expressar-se completamente, se gosta de preto e branco ou prefere roxo e turquesa. Se é adepto a tatuagens mais complexas ou se tem medo da agulha.

Cada momento junto, percebemos se o outro faz questão de abraçar no meio da rua ou se é mais reservado, se gosta mais de cappuccino ou um simples pingado, se é leitor de Shakespeare, de Camões, ou não lê nem rótulo em mercado. Se gosta de Kubrick ou de Spielberg. Se é eclético popular ou apenas ouve indie bad vibes de bandas desconhecidas.

Conforme o tempo vai passando, contatamos se o outro prefere beber socialmente entre amigos ou se bebe somente uma taça de vinho no jantar, se gosta de tirar férias em Janeiro ou prefere Julho, se gosta de prato masterchef ou um sanduba de rodoviária. Se prefere Megan Fox ou Meryl Streep. Al Pacino ou Morgan Freeman.

Convivendo com o outro, ficamos sabendo se aprecia feriados em casa de moletom com filme ou piquenique no parque, se topa um mochilão em hostel ou prefere wi-fi de quarto de hotel, se gosta de Natal ou não comemorar nem aniversário, se funciona melhor durante a noite ou acorda feliz pela manhã, se não se importa em conhecer pessoas novas ou se gosta apenas da mesma patotinha, se sempre sonhou com uma chácara cheio de filhos ou um apartamento com filho único.

A verdade é que aprender mais sobre o outro é um vício que nos faz perder de vista nossa razão.

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SE NÃO QUER AMAR, NÃO FINJA QUE QUER

Se você não pretende se entregar e amar de uma vez por todas a alguém não finja que quer. É imaturo proferir palavras que entrem no coração e depois simplesmente não se importar. Os amores foram feitos para ser íntegros e não até onde for conveniente.

Não diga a uma pessoa que pretende ficar junto dela se não for verdade. Se irá embora assim que as coisas começarem a ficar mais sérias. Imagine só quantos corações simplesmente viraram céticos do amor, quando alguém novo surgiu, acabou descartando com medo de uma nova dor.

Nunca faça o esforço de tentar conquistar o outro com gentilezas apenas para colecionar mais uma pessoa em sua lista de relacionamentos, só para ter a satisfação de saber que conseguiu cativar alguém. Amar não é aposta.

Não vale a pena entrar em um amor que um precisa estar na frente do outro, que vivem de joguinhos bobos, que fazem promessas de melhoras sem a intenção real que isso aconteça.

Nunca simule sentimentos. Esta é a maior das covardias. Não tenha o trabalho de entrar aos poucos na vida de uma pessoa, ir se acomodando, se envolvendo, para na hora da dificuldade ter um apagão das memórias mais importantes.

Não peça a chave do coração de alguém se passa pela sua cabeça um dia recolher tudo, fingir que nada aconteceu e ir embora sem explicações, sem dar adeus, sem um sinal de vida.

Nunca finja amar quando, na realidade, vive inventando desculpas para não estar onde deveria estar. Não deixe aquela mensagem sem responder, não poste fotos se pensa em um dia apagar.

Não tenha o trabalho de despertar o amor de alguém, se não está disposto a oferecer abraços em dias tristes, um beijo na testa no fim de uma discussão, a ir ao cinema sem combinar antes, a dividir com ela toda sua vida.

Quando pensar em amar alguém novamente, esteja pronto. Esteja disposto a ficar mesmo que o outro não mereça, a não insistir em pausas sem sentido, a não alimentar medos recorrentes, a não deixar os segredos escondidos ao ponto de se separarem.

Quando pensar em amar alguém novamente, não o encha de promessas, apenas se concentre em demonstrar mudanças, em externalizar o quanto gosta dela, a priorizar a sua companhia, a nunca esconder nada, a nunca enganá-la, a nunca ignorar os seus dramas mais internos.

Quando pensar em amar alguém novamente, desperte seu lado mais simpático, cultive mais o diálogo, cuide mais dos detalhes, proteja mais um ao outro. Se não quer amar, não finja que quer. Simples assim.

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