AMOR

O QUE VOCÊS FIZERAM COM O AMOR?

Tempos difíceis para o amor. Se envolver não é para gente individualista. E tem até quem se orgulhe de ser assim. “Eu não divido mesmo”, se orgulham. Realmente, o dias são de pessoas mesquinhas. E a coisa é crescente. Os miseráveis estão a solta. 

Outro dia, eu vi alguém questionar para que serve o amor. Como se amar fosse somente tentar colocar na balança os benefícios e as desvantagens. É como se tivesse fazendo um pesquisa de preço de um equipamento eletrônico.

É como se ter um amor fosse como um aparato para se adquirir, um complemento que deixa a vida menos chata ou um ganho extra no extrato da vida. O amor não tem somente esta utilidade.

Para ser mais exato, o amor é um estardalhaço no peito tranquilo.  Ele cobra da gente posturas que nunca pensamos que teríamos, ele nos faz gastar aquela graninha reservada só para agradar o outro, nos força a ter disposição mesmo em domingos preguiçosos, faz você ter que descer o apartamento para ajudar a pegar as  sacolas pesadas.

Pelo contrário. Faz a gente decidir mudar de ideia para não perder a companhia, faz a gente aprender a dançar só para não ter que deixar a amada dançar com outro, faz a gente enfrentar filas enormes em shows, cinemas e festivais.

O amor não faz parte do clube de vantagens de uma loja. Não é como aquelas vendedoras de mercado que dá um gostinho para a gente experimentar de graça, não é como fazer caridade só para ter o imposto de renda abatido. Você que se envolve em um amor, descobrirá tarde que sairá mais perdendo do que ganhando, na maioria dos casos, mas aprende que tudo vale a pena.

Apesar disso, amar tem uma função escondida que faz a coisa valer. O amor deixa a gente se sentindo com vontade de ser a melhor pessoa do mundo para a outra, apesar de saber ser uma missão complicada. Deixa a gente com vontade de dormir menos e saber mais sobre o outro, com disposição para caminhadas sem ao menos ter um tênis apropriado, só pela companhia.

Amar nos deixa mais preocupados com nossa aparência e faz a gente dar a melhor versão de si. Nos deixa mais seletos nas palavras. Sejam elas faladas, entendidas e até as digitadas.

E quando vê, você ignora o ponto errado do bife, o suco errado que veio no restaurante, o cara que te fechou no trânsito, e até com o que posta no nas redes sociais.  Os nosso dias são não favorecem o compartilhar, o amar, o dedicar-se, o dividir a vida. Na contramão dele, a gente vai seguindo. Se amar ficou complicado, ficar sem amar tornou-se impossível.

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NÃO TENHO MUITA COISA, MAS TE DOU TUDO QUE TENHO

Não tenho tudo, mas tenho você. Não posso te oferecer muita coisa, mas tudo que tiver condições, estou disposto a lhe dar. Eu sei que isso não garante muita coisa, até mesmo porque hoje em dia existe tanta novidade por aí que fica difícil competir. 

Para falar bem a verdade, acho que em matéria de relacionamento não existe essa coisa de ter tantas certezas de onde vamos chegar, o primordial mesmo é saber onde vamos andar juntos.

Eu confesso que não sei muito bem como posso fazer para te dar o maior amor que o mundo já viu, porque realmente não sei se sou capaz de fazer você experimentar tamanho êxtase, mas eu quero batalhar para que enquanto estivermos juntos isso realmente posso chegar o mais perto possível da melhor sensação da sua vida.

Posso lhe prometer um amor leve, que te faça rir de coisas sem sentido, que sempre apareça uma voz vinda do seu coração que lhe diga que está no caminho certo ao investir na sua vida comigo. Isso eu garanto.

Eu poderia até lhe tentar dar presentes que possam demonstrar um pouco o meu carinho por você, mas não seria tudo que eu gostaria de lhe dar. Eu prefiro lhe oferecer a minha companhia em dias difíceis ou um cantinho no sofá para que possamos curtir um filminho de vez em quando.

É verdade que não sou a pessoa mais atraente do mundo, mas posso sim lhe oferecer os meus sorrisos mais sinceros e minhas risadas mais espontâneas. Eu não tenho o corpo daquelas meninas de Instagram que parecem não existir na vida real, mas posso te oferecer minhas verdades mais ocultas e dividir com você a mensalidade da academia, a corridinha de domingo de manhã, no máximo.

As vezes, eu tenho preguiça de passar maquiagem, colocar um vestido longo para visitar seus pais, ou até mesmo pentear o cabelo nos dias mais preguiçosos, mas eu quero ter o prazer de compartilhar contigo as minhas dores mais reais e minhas alegrias mais concretas.

Eu não prometo que terá toda exclusividade minha durante o dia todo, até mesmo porque preciso cumprir minhas tarefas, mas quero mesmo ter o luxo de parar no meio do dia e te fazer uma ligação só para dizer o quanto ainda você é importante para mim e como eu gostaria de estar com você em casa deitada na sua companhia.

Não te prometo muitas viagens a lugares que ainda não conhecemos, mas prometo ser grato ao mundo por ter me dado a oportunidade de estar com você dividindo essa vida a dois.

Para ser bem sincera, eu nem sempre vou te oferecer o melhor de mim, mas vou procurar sim me esforçar para que sejamos a melhor companhia um do outro. Posso te oferecer um pedacinho da minha vida, que não tem nada de extraordinário, mas que só faz sentido quando compartilhada com você.

Para ser sincera, ofereço a mim mesma. Eu só posso te oferecer a minha estada permanente na sua vida. Às vezes, um pouquinho de manha e sempre muita emoção a flor da pele. Que tal? Vem viver comigo?

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ELA TINHA UM SORRISO CHEIO DE DETALHES

Ela tinha um sorriso cheio de detalhes. Ele ficava sempre esperando decifrá-lo, sem a pretensão de conseguir. Ele tornou-se viciado em piadas bobas apenas para que o rosto feliz dela ficasse gravado na sua mente. Nunca mais pretendia esquecê-lo.

Era como se ela, sem saber, fosse a melhor parte do dia dele. Ao mesmo tempo, ela tinha naturalmente um ar de inocência pueril. Usava sempre palavras doces, como se sempre as escolhesse num pomar de gentilezas. Cada verbete parecia uma sincronia acrobática de amabilidade. Ela tinha a hora certa de falar, e ele, uma metralhadora de conversas.

Ele achava-se maduro demais para encarar um amor no perigo eminente da juventude em curso, mas cada vez que se encontrava com ela, voltava como nos dezesseis quando ainda perdia a estabilidade diante de uma mulher. Morria de medo que, no fundo, ela fosse mais uma daquelas meninas instáveis, mesmo que a sua intuição raramente o traísse.

Ela se esforçava para olhar sempre nos olhos durante uma conversa, mesmo que eventualmente tivesse que desviar por alguns segundos, era como se ela soubesse que ele gostava disso. Toda vez que se encontravam, alguma coisa abalava certezas mais profundas dele.

Ele sempre elogiava a maneira que ela se vestia e ela corava o rosto com uma facilidade imensa sem saber o que dizer. Soltava um “obrigado” quase inaudível. Ninguém ficava melhor de vestido e tênis como ela.

Ele tinha um desejo impulsivo de cuidar dela. Ela queria ser cuidada, mas não sabia como. A conversa entre eles era sempre muito profunda. Ela era mais inteligente do que ele imaginava.

Ela parecia ter acabado de começar a viver e ele já tinha uma grande quantidade de bagagem. Ela ainda falava dos sonhos e ele lutava para ainda acreditar em algo bom. Ela parecia pensar em tudo antes de fazer e ele mal conseguiu administrar seus arrependimentos. Ele era do tipo que domina o coração, e ela não o segurava por nada.

Ele tinha impulso de puxar papo com ela por bobagem qualquer, e ela sempre muito educada o respondia com uma presteza confusa. Ele tinha medo do que ia acontecer, e ela apenas vivia a cada dia. Ele queria contar sobre sua vida, ela mal falava sobre seu dia.

Ele era um muro de ceticismo com o mundo e ela era bela demais para não existir na vida dele.

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