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O que ninguém te fala sobre o fim de um amor

Ninguém precisa colocar um outdoor na avenida principal. Você simplesmente vai saber quando alguém deixar de te amar. Não quer dizer que vai entender a situação ou concordar, apenas saberá.

Talvez você esteja esperando uma carta formal, uma mensagem no Whatsapp, um telefonema com a voz trêmula, mas nem sempre é assim. Apesar da ausência de justificativas, você saberá que é o fim.

No primeiro sinal de frieza corporal, na contínua indiferença sem explicação, nas pequenas e econômicas palavras gélidas, no sorriso forçado para evitar o constrangimento, você sentirá que suas bases estão ameaçadas.

Quando esse sentimento atingir o coração, vai se espalhar por cada pedaço da sua alma e te fazer sentir fraqueza nos músculos, e então, você saberá que não tem nada mais que poderá fazer porque simplesmente seu chão de possibilidades ficou nulo.

Aí, quando a coisa realmente se concretizar, você vai viver dizendo para si que deveria estar mais atento e ter notado isso acontecer antes. Vai perceber que, na verdade, essa coisa ruim iniciou devagar, mas você fingiu não notar, que os olhares distraídos e os silêncios estranhos eram um sinal apocalíptico.

Todo dia se perguntará qual foi o ponto exato que provocou toda essa mudança, mas vou avisando: Será uma investigação inglória. As provas sempre saem do lugar. — “Aonde eu estava quando isso começou?”. Sobrarão perguntas e esgotaram as respostas.

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Você, então, aceitará que nunca entenderá completamente como as coisas funcionam, porque da mesma forma que começou com nada, terminou com tudo.

Já não existe aquele tempo em que o outro era o primeiro pensamento do dia, em que passava naquela padaria para pegar o chocolate predileto ou quando assistiam as comédias românticas mais estúpidas apenas para agradar o outro. Então, o amor é loteria, e do nada, ele parou de tentar. Desacreditou.

Em um rápido flash, verá que o outro passou a rir por educação das histórias do dia-dia, passou a não dividir sentimentos e construiu um forte em volta de si, passou a dividir com todos os pequenos detalhes que o preocupam e você ficou de fora. Simplesmente parou de se importar, descobriu um novo mundo e desistiu.

O que quero lhe dizer, caro leitor sobre o fim de um amor é: Mesmo que agora queira mergulhar no oceano que construíram e afogar-se por lá, mesmo que queira encontrar pequenas culpas no outro, mesmo que tenha a certeza que amar foi uma besteira frágil, e que as pessoas não merecem chances porque elas mudam demais, não deixe isso te paralisar.

Quando alguém vai embora da sua vida sem razão aparente, não espere que isso suma da sua cabeça, mas não se esforce para lembrar o quanto costumava ter. Não esconda cicatrizes com maquiagem rasa, apenas acredite que, lentamente, essa coisa não estará mais presente.

E então, você saberá finalmente, que esse amor teve sua importância visceral, mas não era o herói que te salva, nem o vilão que acaba com você, era um capítulo-chave da sua história recente que te fez aprender a ficar longe de quem não se importa ao mesmo tempo em que não te deixa desistir de si e do que sempre sonhou.

O que não te falam sobre o fim de um amor é que não é que ele não tenha existido nunca, é que, por alguma razão, ele desistiu de durar.

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Nem sempre o que é pra ser, vai ser

Basta um amor não dar certo e acabar que a gente começa a listar um monte de desculpas esfarrapadas a fim de entender porque aquele relacionamento não deu certo.

A gente acha que o outro não entendeu a gente, acredita que não era o momento certo, finge que compreende que nem tudo na vida tem que dar certo sempre.

No entanto, a maioria dos relacionamentos não dão certo porque simplesmente não tinha como dar.

Ficou para trás alguma coisa sem conversar? As pessoas mudaram drasticamente e não incluíram o outro? Acreditaram que iria ser de uma maneira e enganaram-se? A paixão que deveria ser constante passou a ser pontual? Sei lá. Toda teoria aparece.

Existe uma forte tendência de acreditar que a parcela maior de culpa para a coisa ter acabado é creditada na conta do outro. Temos muita dificuldade de assumir responsabilidades.

Eu não acredito nessa coisa de “o que é pra ser, vai ser”. Eu acredito que o amor é construído por ambas partes, com desejo de se complementar, de querer fazer do outro seu objeto de felicidade. E quando não tem isso, tudo vira ruína.

No inicio, consideramos que pode dar sempre certo, nos sonhos em comum, nas perspectivas partilhadas, nas intenções conjuntas, mas todos estão sujeitos a se perder durante o tempo.

O amor é uma tarefa difícil porque ele exige de nós um exercício de se abandonar, e às vezes, isso é bastante custoso a nós.

Não acredito em sorte no amor, mas creio exclusivamente no amor que nos sequestra da gente, que não se vê para fora da possibilidade de sentir, declarar, deixar o jogo bem transparente para o outro.

Temos tendência a pensar que um romance acaba porque não era para ser, porque acreditamos demais nas pessoas, porque não fomos com cautela, porque não pensamos muito em nós mesmo, mas os amores acabam.

A verdade é que não sabemos amar. Aquilo que pode ser uma grande história de amor também pode se tornar uma decepção inexplicável.

Nem tudo vai ser como planejamos, mas vamos aprendendo que no amor, às vezes estamos enganados sobre a felicidade e outras vamos perceber que ela pode ser bem mais simples do que imaginamos.

Os amores nem sempre dão certo, e tudo bem, porque, na hora que der, será inexplicável.

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PORQUE É TÃO DIFÍCIL TER UM RELACIONAMENTO SADIO?

Fiquei surpreso quando conversava com um amigo que me jurou que não havia nascido para essa coisa de relacionamento.

Obviamente, ele estava apenas nitidamente chateado com alguma coisa que repetidamente acontecia em sua rotina amorosa. “Eu acho que nasci para ficar solteiro. Sempre começamos bem, mas o final chega rápido.” 

Outro dia, recebi um inbox de uma pessoa contando que apesar de gostar muito de uma pessoa, as coisas não estavam sendo fáceis. “Eu faço de tudo para ele gostar de mim, mas ele tem o dom de me decepcionar. Pior que gosto dele.”

Fico imaginando quando foi que as coisas começaram a ser tão complicadas assim. Vejo nossos pais e avós e percebo que sempre que eles têm um problema, a última opção deles é fugir, ou simplesmente tomar decisões pelos atalhos mais práticos, rápido e confortáveis.

Os antigos dizem que só conhecemos as pessoas depois que comemos um saco de sal inteiro juntos com ela. Poxa, a gente não come nem uma colherzinha e já atinge o estopim. A nossa geração é a que não quer passar perrengue.

É bem evidente que o mundo mudou, e muitas das coisas que nossos avós e pais toleravam a gente não precisa mais lidar, mas, será que estamos sendo moles demais com esse sentimentalismo à flor da pele? Até que ponto a gente aceitou que os relacionamentos não podem ser bem mais simples do que pensamos ser?

Todo mundo quer aprender um jeito de ser feliz com alguém. Gostaria de escolher um lado certo da cama, ter uma companhia para viajar, fazer maratonas de um filme qualquer da Netflix, construir um lar que possam conviver, comer o resto do lanche do outro quando ele já não aguenta mais ou simplesmente passar o dia todo preguiçoso na cama em um domingo. Por todo canto tem sempre alguém querendo ser feliz e satisfeito com o amor que se tem.

No entanto, há quem já faz tudo isso que mencionei acima e mesmo assim não encontre uma satisfação. Será que é porque exigimos demais do outro e da gente mesmo?

Os casais satisfeitos são sempre os que não se importam se o restaurante é pequeno, se a comida não é lá digna de Masterchef, se o outro tem um carro do ano ou uma bicicleta usada emprestada da irmã, se costuma roncar durante a noite ou tomar todo o espaço da cama, se querem morar em outro país ou numa praia deserta desconhecida, se tem um emprego promissor em uma multinacional ou se apenas gosta de ser um professor de geografia para a quinta série.

As pessoas que resolveram dar certo uma para a outra e que preferem ter um relacionamento sadio não se importam para questões egoístas de desejos, com a mediocridade de amar o minimo que der, de tomar atitudes apenas auto centradas.

O casal satisfeito foi aqueles que resolveram ir atrás de ser feliz sem ser manhoso. São como super-heróis em um mundo malvado. São felizes mesmo os que não tem medo de detalhes bobos. Melhor, que fazem questão de fazer a coisa dar certo. Isso quer dizer, lutar por algo mesmo quando não parece bem.

Todo mundo quer um relacionamento sadio. Fugir do óbvio, da discussão sem sentido, da gritaria desnecessária, da cobrança sufocante e do senso de que somos os únicos no mundo.

Todo mundo quer viver um amor que saiba claramente a razão de estar nele. Amor não deveria ser loteria. Todo mundo está querendo um grande amor. Ou, pelo menos um médio ou pequeno, mas que funcione. Ter um relacionamento sadio é andar 50% em direção do outro e contar com que ele ande também.

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