Empreender

Empreender tem a ver com o poder de uma ideia bem executada

A verdade é que ainda não achamos um conceito completo e unânime para definir um empreendedor.

Embora, de modo geral, a administração ainda fale mais sobre o conceito ligado a gestão de organizações, popularmente, o empreendedorismo passou a ter um conceito diferente, mais ligado a pessoas isoladas que fazem acontecer. No entanto, uma uma coisa pode afirmar:

Empreendedores são pessoas que têm a necessidade de realizar coisas novas sempre.

Eu gosto de pensar que existem, pelo menos, dois tipos de pessoas: A primeira é uma minoria que ao se ver diante de um desafio, vê uma oportunidade e torna-se disposta a empenhar esforço e dedicação para enfrentar, a outra é a grande maioria que não está atenta a isso e não tem a cabeça inserida no espírito disruptivo.

Por causa disso, acredito que empreender tem a ver com esse primeiro tipo de pessoa. São aquelas que possuem a necessidade de fazer acontecer e acabam se destacando independente da atividade que está, porque é viciada em fazer acontecer.

Você reconhece uma atitude empreendedora naquele que aprendeu a detectar uma novidade, criar meios de aproveitá-la e mesmo diante dos riscos econômicos e empresariais, ser capaz de ler e suavizar possíveis impactos. Por isso, que empreender não pode ser restrito apenas a grandes negócios bilionários.

No meio de um momento de boom de novos empreendedores, talvez a grande pergunta que devemos nos fazer é: Que tipo de impacto e importância a minha iniciativa empreendedora causa? É, aí, que está o valor da coisa toda.

Em todas as feiras de investimento encontramos pessoas que criaram um aplicativo bacana, mas não pensaram na concorrência, que desenvolveram um produto novo, mas é facilmente copiável, que tiveram uma ideia inovadora, mas nada comercializável. Este cenário é bastante comum.

O fato é que empreender tem a ver com o poder de uma ideia e não somente com oportunidades e investimentos. Quando você for empreender, é preciso pensar não somente em atingir uma rentabilidade, mas iniciar a ideia a partir de um monte de perguntas como:

  • A sua ideia enfrenta um problema relevante, frequente e mal resolvido?

  • Seu modo diferenciado de resolver o problema traz viabilidade e facilidade?

  • O quanto sua ideia possui um modelo de negócio consistente?

  • Caso algo saia fora do controle, você tem plano B elaborado?

  • A ideia pode ter resultado econômico para mais alguém além de você?

  • Seu empreendimento conectar e engajar pessoas?

  • O quão urgente é sua ideia para as pessoas?

  • O caráter inovador da sua ideia é clara e facilmente detectável?

  • O quanto se importa com o design da sua entrega?

  • Existe uma maneira de entregar produtividade com sua ideia?

  • Você se preocupa com a propriedade intelectual?

  • A paixão pela ideia atrapalha seu negócio com ele?

  • Sua ideia é inovadora de verdade ou só inédita?

  • O quanto a sustentabilidade tem sido levada em conta?

  • Seus investimentos em serviços digitais são realmente satisfatórios?

Cada pergunta que nos surge não deve nos jogar para o desânimo, mas nos dar condição de criar novas oportunidades diante das dificuldades.

Lembre-se: O empreendedor tem que ter uma habilidade ímpar e constante de enxergar recursos, realocar esforços que não estejam sendo devidamente explorados e antecipar oportunidade que ainda ninguém viu.

Eu gosto de conhecer a vida de empreendedores que fizeram algo grandioso. Sempre bom nos inspirarmos em gente que realizou coisas importantes. Agora, confesso que ando bastante perturbado como a internet potencializou o surgimento de figuras virtuais emblemáticas e personalidades antes desconhecidas como experts em fazer dinheiro.

Este cenário é comum no marketing digital, por exemplo. Mas, como isso dá tão certo? Alguém nos fez crer que todo mundo que empreende virtualmente tem sucesso, alcança a felicidade e pode ser muito admirado.

A princípio, acho que é culpa de uma cultura da ganância e das necessidades econômicas. Explico. Neste contexto do culto à ganância - ou seja, alguém querendo sempre ser e ter mais que o outro - e as crescentes necessidade econômicas do nosso país - viver criando alternativas para a situação financeira precária - sempre há espaço para um ninho de trapaceiros.

Aquela famosa ideia que o mundo está dividido entre os chefes e os empregados deu origem a diversos tipos de empreendedorismo. Aquele do senso comum, que se vende como "um sucesso rápido e repentino", que é sustentado em teoria esdrúxulas, fruto de uma picaretagem intelectual - talvez a maior dos últimos cinquenta anos - e o outro bastante mal explorado que é feito num caminho mais pedregoso, mas que torna-se mais concreto e verídico com o tempo.

O Brasil sabe o que é um empreendedorismo real ou se contenta com um aparente?

empreendedorismo de palco é uma das mais espertas ciladas de todas já pensadas uma vez que ele faz crer que através dos pequenos truques mentais e metodologias mágicas toda pessoa pode ingressar em negócios de sucesso. No entanto, na realidade, empreender continua sendo o maior desafio que alguém pode enfrentar na sua vida.

Como é nada lucrativo abrir mão de inverdades ou meias-realidades, o empreendedor teatral tem que estrategicamente disfarçar seus truques fazendo com que, de vez em quando, o seu público pense ter uma certa vantagem diante dos demais seres humanos. Este truque é a isca predileta.

Algumas perguntas tenho me feito:

Seria o empreendedor de palco a forma mais moderna e completa de engano? Por que nós gostamos de acreditar em fórmulas mágicas de ganhar dinheiro? Seria este tipo de fraude a prisão mais preciosa que conseguimos emplacar na mente dos brasileiros?

Podemos responder essas perguntas esclarecendo que o empreendedorismo real está ligado com causas efetivas, com vivências mais precisas de realidade, com objetivos de mercado mais sólidos, com experiências plenamente palpáveis. Ele foi feito em repostas a vida inconstante, uma espécie de combate contínuo aos obstáculos, uma luta corajosa diante da contrariedade,como uma guerras aos contratempos. Nada é fácil!

Todo bom empreendedor demonstrou-se disposto a realizar um avanço em direção das necessidades, enfrentou um choque frente as contingências. Fez e continua fazendo seu caminho na busca de sentido, procurando diariamente escrever seu um roteiro imprevisível. Não existe empreendedorismo light, prático e rápido.

Empreendedor raiz X empreendedor Nutella

O "empreendedor de raiz" como diz a brincadeira, é alguém que está tentando arrancar sentido das pedras, que se não nasceu com oportunidade vai atrás dela, sem desconsiderar que, às vezes, não terá o direito de criar atalhos, de desviar de insucessos, de driblar a infelicidade e o desânimo porque sabe que por mais que ande muitas milhas, o revés corre atrás como ninguém daqueles que ousam tentar.

Já este empreendedorismo de palco se desenvolve a partir de uma tendência incontrolável de dizer que seus seguidores são pessoas extraordinárias que farão sucesso. E qual a razão? Se for diferente disso, os brasileiros não compram produtos ou escolhem outras pessoas para serem seus mentores. É fácil detectar um desses exploradores. Note a independência constante que ele cria em que o consome e a necessidade fortíssima de certo bajulamento da sua base para que ela o devolva em lucro, status ou admiração.

Eu acho que temos vivido um grande sistema de enganação e vendendo a mágica do sucesso. É necessário um jogo de cintura, uma percepção aflorada para lidar com o empreendedorismo concreto sem transformá-lo em um monstro de enganar pessoas ou um deus intocável da perfeição.

O que faz de um empreendedor alguém realmente de sucesso?

Existe sim um empreendedorismo verdadeiro que nos faz superar a virtualidade, que corre atrás de uma visão de sucesso, que faz gente caminhar de verdade na inovação. Um bom empreendimento é formado pelos tropeços e não pelos atalhos. Não percamos isso de vista nunca.

O que é mais impressionante no empreendedorismo não é a sua faceta de glamour, mas sim a sua vitalidade orgânica, ou seja, a sua capacidade de realizar enquanto se aprende.

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O empreendedor é um viciado em driblar obstáculos

É claro que muita gente confunde empreender com empresariar. Apesar de serem quase sinônimos, nem todo empreendedor acaba se tornando um empresário. E acredite que há gente com a capacidade de empresariar que tem empreendedores por trás.

Na minha opinião, o empreendedor é aquele que tem sempre em mente a mudança, conhece as fases da transformação e impacto que quer causar, por isso, cria ou agencia soluções a fim de colocar em prática ideias inovadoras.

Por isso, entendo que para empreender, não precisamos necessariamente de abrir um CNPJ, terminar uma faculdade, possuir um diploma ou ter um currículo exaustivo. Sair da área que nos dá mais conforto é muito mais que abandonar um emprego que não gostamos para sair por aí inventando coisas novas para fazermos. Essa é uma ideia reduzida que temos sobre empreender.

Inicialmente, empreender na sua raiz não depende do quanto de dinheiro se tem para um projeto, nem mesmo do tempo disponível, às vezes, nem mesmo espera uma capacitação mais efetiva. O recurso do empreendedor é a força da sua ideia.

Empreender é a arte de escapar dos empecilhos

Vejo muitas pessoas com ideias muito boas, rentáveis e inovadoras, mas acreditam que seu êxito está em arrumar apenas um financiamento e tudo está resolvido. Este é um erro clássico.

Se vamos defender uma ideia, não podemos nos esquecer quegrandes empreendedores de sucesso tinham ao seu alcance apenas um momento certo de agir e uma decisão importante a fazer. Este é o ciclo do empreendedor:

Realizar agora o que se deseja hoje com o que se tem no momento. Projetar o amanhã baseado no avanço que tivemos hoje.

Mais adiante, com sua ideia madura e validada, eles partem para cima de executá-la com ainda mais excelência. É um processo de inovar sempre. Aprendi que existem dois movimentos que todos os empreendedores vão passar em suas vidas: Iniciar um projeto e continuar este projeto.

Vá em frente mesmo que pareça longe

Não é difícil perceber que a maioria das pessoas com o desejo de empreender ficam travadas em como exatamente pode começar seus projetos.

Os motivos são muitos: Não acreditem em si mesmos, não tem um plano de negócio firme, persistem em ficar na informalidade, desorganização financeira, não conhecem bem seus produtos, não sabem fazer cálculos como de lucro, caixa e preço, não saber negociar com clientes e fornecedores, ignorar investimento em marketing, perder o timing de um produto, mas sabe qual é a melhor maneira de aprender sobre isso tudo? Começar.

Se você tem recurso para aprender muito sobre todas essas coisas, invista realmente neste negócio. Agora, se acredita que precisa de muito dinheiro e cursos caros para aprender, você ainda não enxergou a quantidade de conhecimento e experiências gratuitas que temos na internet. Não há desculpas para não começar.

Use o recurso que tem, mas comece. Vá em frente sem pensar na velocidade, mas sim na intensidade com que avança. Lembre-se: Alguma coisa já é infinitamente mais que nada. Pense nisso.

Tudo que existe, só existe porque alguém um dia começou. Mesmo que nem tudo termine bem, é preciso que seja começado por alguém. Algumas coisas não começam bem mesmo, mas tudo pode contribuir. A maioria das ideias bem sucedidas hoje começaram primitivas, precárias e inaugurais. Mesmo torto, errado, faltando pedaços ou inseguro, o importante é começar com a mente focada em manter a inovação e a cadência de ações.

Apenas continue, mesmo que pense que nunca vai chegar

Todas as grandes ideias precisam de persistência. É um erro acreditar que basta ter uma boa ideia, captar recursos, e ter tempo que qualquer ideia pode ir para frente. Nada cresce sozinho. Não existe milagres na criação de boas ideias. Continuar, às vezes, é apenas não desistir.

Se você deseja melhorar seu projeto, ganhar conhecimento sobre seu mercado, tornar-se um profissional especialista no seu ramo, ganhar dinheiro ou obter recursos, continuar é a sua única opção.

Independente dos pequenos tropeços iniciais e mesmo que nada tenha dado certo ainda, continuar é um processo de melhorar a cada dia mais, é documentar e trabalhar nas pequenas coisas que nos atrapalham. É prosseguir contando com novos erros, mas com força para encontrar os acertos, é persistir querendo errar menos e contar com pessoas que contribuem para o objetivo.

É preciso começar com o que se tem hoje e continuar com o que tiver amanhã, mas nunca parar, nunca paralisar, nunca estagnar, nunca estacionar. Empreender é criar o ambiente e a cultura que inspiram as pessoas.

Eu gosto de conhecer a vida de empreendedores que fizeram algo grandioso. Sempre bom nos inspirarmos em gente que realizou coisas importantes. Agora, confesso que ando bastante perturbado como a internet potencializou o surgimento de figuras virtuais emblemáticas e personalidades antes desconhecidas como experts em fazer dinheiro.

Este cenário é comum no marketing digital, por exemplo. Mas, como isso dá tão certo? Alguém nos fez crer que todo mundo que empreende virtualmente tem sucesso, alcança a felicidade e pode ser muito admirado.

A princípio, acho que é culpa de uma cultura da ganância e das necessidades econômicas. Explico. Neste contexto do culto à ganância - ou seja, alguém querendo sempre ser e ter mais que o outro - e as crescentes necessidade econômicas do nosso país - viver criando alternativas para a situação financeira precária - sempre há espaço para um ninho de trapaceiros.

Aquela famosa ideia que o mundo está dividido entre os chefes e os empregados deu origem a diversos tipos de empreendedorismo. Aquele do senso comum, que se vende como "um sucesso rápido e repentino", que é sustentado em teoria esdrúxulas, fruto de uma picaretagem intelectual - talvez a maior dos últimos cinquenta anos - e o outro bastante mal explorado que é feito num caminho mais pedregoso, mas que torna-se mais concreto e verídico com o tempo.

O Brasil sabe o que é um empreendedorismo real ou se contenta com um aparente?

empreendedorismo de palco é uma das mais espertas ciladas de todas já pensadas uma vez que ele faz crer que através dos pequenos truques mentais e metodologias mágicas toda pessoa pode ingressar em negócios de sucesso. No entanto, na realidade, empreender continua sendo o maior desafio que alguém pode enfrentar na sua vida.

Como é nada lucrativo abrir mão de inverdades ou meias-realidades, o empreendedor teatral tem que estrategicamente disfarçar seus truques fazendo com que, de vez em quando, o seu público pense ter uma certa vantagem diante dos demais seres humanos. Este truque é a isca predileta.

Algumas perguntas tenho me feito:

Seria o empreendedor de palco a forma mais moderna e completa de engano? Por que nós gostamos de acreditar em fórmulas mágicas de ganhar dinheiro? Seria este tipo de fraude a prisão mais preciosa que conseguimos emplacar na mente dos brasileiros?

Podemos responder essas perguntas esclarecendo que o empreendedorismo real está ligado com causas efetivas, com vivências mais precisas de realidade, com objetivos de mercado mais sólidos, com experiências plenamente palpáveis. Ele foi feito em repostas a vida inconstante, uma espécie de combate contínuo aos obstáculos, uma luta corajosa diante da contrariedade,como uma guerras aos contratempos. Nada é fácil!

Todo bom empreendedor demonstrou-se disposto a realizar um avanço em direção das necessidades, enfrentou um choque frente as contingências. Fez e continua fazendo seu caminho na busca de sentido, procurando diariamente escrever seu um roteiro imprevisível. Não existe empreendedorismo light, prático e rápido.

Empreendedor raiz X empreendedor Nutella

O "empreendedor de raiz" como diz a brincadeira, é alguém que está tentando arrancar sentido das pedras, que se não nasceu com oportunidade vai atrás dela, sem desconsiderar que, às vezes, não terá o direito de criar atalhos, de desviar de insucessos, de driblar a infelicidade e o desânimo porque sabe que por mais que ande muitas milhas, o revés corre atrás como ninguém daqueles que ousam tentar.

Já este empreendedorismo de palco se desenvolve a partir de uma tendência incontrolável de dizer que seus seguidores são pessoas extraordinárias que farão sucesso. E qual a razão? Se for diferente disso, os brasileiros não compram produtos ou escolhem outras pessoas para serem seus mentores. É fácil detectar um desses exploradores. Note a independência constante que ele cria em que o consome e a necessidade fortíssima de certo bajulamento da sua base para que ela o devolva em lucro, status ou admiração.

Eu acho que temos vivido um grande sistema de enganação e vendendo a mágica do sucesso. É necessário um jogo de cintura, uma percepção aflorada para lidar com o empreendedorismo concreto sem transformá-lo em um monstro de enganar pessoas ou um deus intocável da perfeição.

O que faz de um empreendedor alguém realmente de sucesso?

Existe sim um empreendedorismo verdadeiro que nos faz superar a virtualidade, que corre atrás de uma visão de sucesso, que faz gente caminhar de verdade na inovação. Um bom empreendimento é formado pelos tropeços e não pelos atalhos. Não percamos isso de vista nunca.

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Por que eu não realizo a minha ideia empreendedora?

Somos formados por aquilo que acreditamos. Aquilo que cremos influenciará diretamente na maneira como permanece o nosso estado, seja ele de maior ou menor recurso, que nos dirá quais são as atitudes de devemos ou não tomar e elas nos levarão a resultados positivos ou negativos. Tudo começa na crença.

Aquilo que costumamos pensar sobre a gente, sobre nossas capacidades, sobre o outro, sobre o mundo ao nosso redor é que nos empurra para decisões mais concretas na vida pessoal, amorosa, financeira e também nos negócios.

Ao pesquisar sobre determinados empreendedores, conversar com alguns que conheço e ver minha própria atuação, descobri que existem padrões de crenças que empurram para decisões de sucesso ou para equívocos.

Qual foi o empreendedor que nunca passou por aquela velha sensação de “é melhor ficar naquilo que já domino e conheço do que tentar me arriscar em algo desconhecido e com o futuro incerto”? A falta de informações sobre o que poderá acontecer faz com que a probabilidade de dar certo pareça menor. Esta é uma primeira barreira.

No entanto, é possível descobrir que sempre temos a tendência de predizer ou projetar determinados eventos baseado em ideias construídas na consciência intuitiva ou na memórias passadas. Se você conhece alguém que teve problemas alcoolismo, por exemplo, sua experiência com o álcool poderá ser diferente da maioria.

O que estamos aprendendo sobre empreendedorismo é real?

Acredito que uma das razões pelas quais tem sido difícil acreditar nas nossas próprias ideias é porque estamos produzindo uma educação para o empreendedorismo que foca em um processo de auto reforço de uma crença coletiva de sucesso, que vai ganhando cada vez mais plausibilidade não por causa dos resultados, mas por meio da crescente repetição de discurso.

Isso não nos deixa ver o mundo do empreendedor como ele é, mas sim, como ele deveria ser. Isso arranca de muitos empreendedores a possibilidade de não tirar o pé do chão enquanto sonha e luta para atingir o que deseja.

Encontro diversos empreendedores que acreditam que ter uma ideia é o suficiente. Não é bem assim, é preciso um caminho longo de disrupção, capacitação, captação de recursos e de planejamento estratégico. Uma ideia, por mais excelente que seja, não pode ser vendida sozinha. Empreender não é apenas ter uma nova ideia, é executá-la.

É por isso que muita gente com vontade de empreender acaba se perdendo no caminho, quando se depara com fatos que contradizem algumas das crenças adquiridas nessas realidades superficiais do mundo do empreendedor, ele aprende a ignorar duros caminhos, a não encarar desafios concretos, a não se esquivar do que é apenas ideia do que é executável, e com isso, perde a oportunidade de aprender e acaba insistindo em admitir recursos errados que fortaleça sua crenças equivocadas. Ninguém quer educação empreendedora que funciona como placebo, mas é isso que atrai muita gente.

Aprender com o erros dos outros é diferente de copiar.

É claro que existem diversos empreendedores que surpreendem a maioria das pessoas com ideias brilhantes. Isso é ser inovador. Agora, não podemos ter uma educação empreendedora que é focada apenas em metodologias prontas como se fosse sempre possível ter resultados apenas fazendo (ou acreditando) em coisas porque muitas outras pessoas fizeram (ou acreditaram) na mesma coisa.

Não podemos apenas basear nossos julgamentos de realidade em situações específicas e pontuais, é preciso nunca ignorar informações gerais. Não há como saber se uma ideia vai dar certo apenas porque ela deu certo uma vez, mas é possível descobrir o que transformou essa ideia em um negócio real.

Eu sei que talvez, você pense que não é uma pessoa que acredita em qualquer um que lhe venda técnicas matadoras, modelos de sucesso, processos com garantia total, fórmulas de atalhamento, e que talvez se veja mais maduro que outras pessoas, mas isso não nos impede de procurar identificar quais são as crenças que tem nos atrapalhado na caminhada empreendedora. Você vai descobrir que não é tão esperto quanto pensa ser.

Uma das características de um bom empreendedor é saber que ele nunca domina nenhum conhecimento e não há nada que ele não precise aprender.

Você não acredita na sua ideia porque você não enxerga o que quer fazer com clareza, você não sabe onde quer chegar e isso te dá medo, você não é realista naquilo que quer e pode atingir, você não sabe definir quando começar e quando terminar projetos e essa ideia ainda não é realmente tudo o que tem, por isso, não é tudo que mais quer na vida. Comece por aí.

Você não acredita em sua ideia, porque simplesmente ela é ainda, apenas uma ideia e não a razão da sua vida.

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E o que fazer com esse medo de empreender?

Não é de empreender que as pessoas têm medo, mas é exatamente de tentar um resultado novo e não atingir. Este é o mal comum: Basta pensarmos alguma realização e a nossa mente é bombardeada por crenças que nos deixam completamente congelados.

O ciclo é o seguinte: Por alguma razão, não acreditamos que somos capazes de realizar algo que nunca fizemos, assim, não encontramos caminhos para pensar em um planejamento mais imediato e um mais de mais longo prazo, por consequência, não sabemos exatamente por onde começar, não conseguimos visualizar ajuda, não vemos razão para dar passos em direção do que precisamos, daí em diante, quase sem resultados concretos, passamos a reforçar mais ainda que não somos capazes de realizar aquilo. E a história imobilizadora vira viciadamente cíclica.

Se você perguntar a qualquer um que deseja mudar sua ideia sobre a vida que leva, que não aguenta mais viver sem significado, descobrirá que o motivo pelo qual ainda não tomou iniciativas concretas é porque não sabe lidar com o medo paralisante de um possível fracasso. As pessoas sempre perdem na batalha com sua própria mente.

Por outro lado, é possível encontrarmos pessoas experientes, que obtiveram bons cargos, boas promoções, bons currículos, chegaram a cargos invejáveis mas permanecem frustradas porque nunca produziram um só dos seus sonhos. São pessoas sofridas por não terem assumido os riscos que gostariam, por ter optado pelo conforto momentâneo, por não ter tido coragem suficiente de buscar algo que desejaram. Tem tudo, menos um propósito.

Alguns ainda, reconhecem que perderam tempo atrás de dinheiro e construíram uma montanha de experiências em cima do terreno que sepultaram seus sonhos. Tem um ditado antigo que aprendi a gostar:

“Tem gente que é tão pobre, mas tão pobre que a única coisa que tem é o dinheiro.”

Não sou um palestrante motivacional, mas gostaria de mais uma vez convidá-lo a ter a coragem de se perguntar porque realmente você existe. Esta pergunta é poderosa para resetar nossa mente e fazer qualquer um compreender que a vida aqui não foi feita apenas para trabalhar em uma coisa que não é tem a ver com nossos valores. Qualquer um nota que não podemos nos realizar apenas aguardando o final de semana chegar, esperando o "momento certo", o dinheiro que virá ou esperando o fim do ano.

Talvez seja por isso que tanta gente anda perdida buscando um objetivo para prosseguir, arrastando-se pelas vielas da vida, sobrevivendo dia após dia sem ânimo, sem força, sem vida. Elas já acreditaram que nasceram sem qualquer objetivo e até podem pensar que estão aqui neste planeta aleatoriamente, mas eu acredito que em todos há um dom, uma jornada, um propósito, uma função verdadeiramente aplicada neste planeta. Ninguém está aqui de passeio. Ninguém está aqui para ser mais um na multidão.

A verdade sobre a maioria das pessoas é que muitas acreditam que um dia o propósito da sua vida baterá em sua porta e dirá: “Ei, acho que podemos andar juntos?”, mas isso nunca vai acontecer, porque somos nós que precisamos encontrar-se com ele.

Eu costumava me perguntar: Existe algum projeto que você seria capaz de fazer até mesmo de graça? Sim, e eu fiz durante muito tempo. Existe algum objetivo que deseja apesar de visualizá-lo muito distante de você agora? Sim, muitos, mas tenho procurado realmente trabalharmos nisso. O que te arrasta de casa sem pensar? É isso que te dará sentido.

Alguns dos nossos propósitos já estão claros em nossos corações, mas escolhemos não ver porque fomos completamente convencidos pela nossa mente a não acreditar que podemos conseguir fazer diferente. Comece mudando o padrão!

Se você não usar aquilo que tem, que sabe fazer, que te inspira, para caminhar, não sairá do lugar nunca. Eu gosto de chamar essa coisa de dom. Se você não aprender a buscá-lo não estará apenas traindo a si mesmo, mas o mundo todo.

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Empreender é encontrar respostas. Primeiro em si e também no mundo.

Empreender é atitude de gente que busca respostas. Para isso, é claro que é necessário saber fazer as perguntas corretas. Ninguém resolve empreender sem antes exista dentro de si certas dúvidas relevantes. 

Aprendi, depois que me aventurei a entrar em um novo mercado, que o resultado das nossas questões mais fundamentais e corajosas nos forçam a despertar para nossa condição, revelam problemas que não notamos com clareza ou que não temos coragem de ser honestos para enfrentar.

Na minha jornada, muito do que pensei que seria fácil não se encontrou assim, por outro lado, me surpreendi aquilo que achei que seria complicado se revelou com certa simplicidade. No meio de alguns furações, precisei reformular perguntas e mudar respostas.

Perguntas duras precisam de respostas sinceras

O resultado que descendem das dúvidas mais elementares podem abrir nossos olhos para uma nova consciência. Não acredito que foi o espírito empreendedor que resolveu ser protagonista nos últimos tempos, mas penso que é resultado de um mundo que está se livrando, mesmo que aos poucos, das anestesias que paralisaram gerações inteiras. Sim, muita gente está acordando para a nova maneira de absorver o novo mundo.

Devagar, estamos decodificando novas realidades, novos caminhos, suas complexidades e aprendendo a interagir novamente. Até mesmo aqueles que têm medo de sair do próprio casulo e nunca se arriscam, notam que a zona de conforto de muita gente tem sido bombardeadaJá falei um pouco sobre isso aqui.

Coragem para responder

As interrogações nos dão força para analisar a real circunstância em que estamos, nos fazem aprender a situar-se e encarar com seriedade a situação concreta, as respostas corajosas empurram muita gente para uma tomada de atitudes concretas e nos faz aprender a encarar consequências. 

Perguntar nos ajuda a livrar-se um pouco das garras do comodismo. Algumas perguntas precisam ser feitas por qualquer empreendedor e respondê-las em busca da verdade nos ajuda a prosseguir.

  • O que pode acontecer se você arriscar algo novo?

  • O quão plausível é aquilo que planeja fazer?

  • O quanto você confia nas pessoas envolvidas em seus sonhos?

  • Qual é a sua principal razão para escolher tentar, ou não?

  • O que realmente o faz continuar parado?

  • Qual exatamente é seu medo? Do que foge?

  • Quais são suas desculpas de estimação? 

As perguntas não são nossos problemasmas muita gente está paralisada porque tem medo das reais respostas.

O segredo é identificar os medos, neutralizá-los e mexer-se

Não é conselho de auto-ajuda. Estou recomendando que tente reagir toda vez que se ver paralisado diante de um planejamento, ou em situação de postergar determinadas providências, ao pegar-se em flagrante tentando adiar alguns dos enfrentamentos necessários, até mesmo procurando atrasar atitudes e soluções por falta de confiança.

Apenas pare! Dê um nome para essa coisa que habita em seu coração. Encontre uma palavra para isso. Medo? Timidez? Insegurança? Depois, com novas perguntas, descubra como pode absorver esse sentimento, desarmá-lo e inutilizar isso em você. Parece complicado, mas é bastante simples sondar seu próprio coração.

Antes de enfrentar o mercado louco para engolir novas ideias, novos empreendedores, novos mercados, é preciso ter coragem para realizar diversas perguntas e ter a valentia de respondê-las com sinceridade. Faça isso agora! O máximo que poderá acontecer é encontrar respostas. Se você encontrar resposta em você, certamente achará para o mundo. E este é o trabalho do empreendedor sério.

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