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Como ser coerente e encontrar sua voz no conteúdo

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Na era de superprodução de conteúdo, qualquer material precisa oferecer compatibilidade e convergência com a maioria das emoções, ideias e cenários que seu público convive.

Isso significa, primeiramente, duas coisas: ter qualidade na informação e consistente na maneira como se comunica com eles. Agora, mais do que escrever sobre temas que eles possam achar interessante, seu conteúdo deve ser de alta qualidade e tem que ser escrito em um tom de voz reconhecível. Todo material precisa refletir os valores de uma audiência.

Para que seu conteúdo se torne uma fonte de insights e informações para um público, você precisa inserir neles alguns detalhes que possam fazer toda a diferença. Vamos a alguns deles:

Entenda que não precisa fingir nada

É difícil escrever sobre o que é autenticidade em seres humanos, mas você pode saber na hora quando alguém está sendo autêntico e quando não está

O grande segredo de quem se destaca no conteúdo é que eles não têm dificuldade em assumir aquilo que tem para oferecer e aquilo que não tem também. 

Pessoas ou marcas autênticas não escondem seus sentimentos e nem fingem que estão sentindo algo que não estão. Elas se esforçam para manter a paixão pelo que pensam e patrocinam a coragem para o debate construtivo. Quando estamos falando de autenticidade, muitas não se esforçam para corresponder às expectativas dos outros ou não se preocupam em agradar a todos sempre.

É normal que quem produz conteúdo acabe se comparando ou se igualando ao tom dos outros. Na verdade, todos deveriam fazer o possível para permanecer fiéis às suas próprias convicções. O que funciona para outras pessoas pode não funcionar necessariamente para você. E vice-versa.

Faça o melhor conteúdo que puder, mas sem comparar o seu progresso com o de outros. Quando o público identifica que o fingimento saiu de cena, há sempre mais para oferecer. Está todo mundo cansado da plasticidade do mundo virtual, então, não finja. Mude de tom, se precisar, mas seja sempre real.

Imagine perder tudo e ter só sua voz nas redes

Se você tivesse realmente perdido tudo que conquistou e tivesse apenas um canal e os conteúdos para tentar recuperar aquilo que tinha, o que você diria para as pessoas?

Falo isso porque encontrar uma voz depende bastante do tanto que você torna essa sua voz importante para o público que está se comunicando. Qual é o dano que o mundo teria se você deixasse agora de estar presente como um produtor de conteúdo?

Quando estamos num cenário de oceano azul, acabamos sempre deixando o conforto entrar na nossa rotina e acabamos esquecendo do que realmente importa dentro dos conteúdos: Ser importante.

Lembro sempre que os meus textos que mais engajaram com o público, me projetaram dentro de grupos e trouxeram uma autoridade foram aqueles que eu realmente escrevi como se eu tivesse uma única oportunidade de eternizar as ideias que estavam nascendo ali.

Quando decidimos que nosso trabalho precisa ser importante para as pessoas, podemos ser abraçados pelo senso de vocação. A ideia é produzir cada conteúdo como se realmente fosse único e não como se fosse mais um. E este é um dos passos mais importantes para que tenha coragem de ser relevante.

Aprenda a se orgulhar do que importa

A gente sempre pensa que o orgulho é uma coisa ruim. As pessoas podem ser vaidosas e egoístas. Apesar disso, penso que nosso orgulho pode estar ligado a nossa autoestima e saúde mental.

O orgulho e a arrogância são vizinhas divididas por uma cerca fina. Sentir-se bem com algo que tenha realizado não só lhe dá um sentimento de satisfação, mas também pode ajudar a se inspirar mais. 

Você pode se orgulhar de alguma coisa e depois deixá-la ir. Afinal de contas, nem tudo que fazemos na vida vamos ganhar uma estrela dourada de honra ao mérito.

No entanto, quando estamos produzindo conteúdo, precisamos saber que existem diversas realidades em que podemos realizar algo realmente incrível. Pessoas sempre se interessam em saber como você foi que começou algo, que passos tomou para chegar lá, ou até mesmo o que sente enquanto está realizando alguma coisa importante.

O orgulho que é saudável exige um pouco de honestidade em relação a quem você é e o que você genuinamente fez a serviço do mundo. Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vaidosa.

Acredito realmente que sentir-se orgulhoso pelas trajetórias e pelas experiências, nos faz mais coerentes. Orgulhar-se sem tirar os pés do chão. É possível entender que o bom orgulho está mais relacionado à nossa opinião sobre nós mesmos, e a vaidade corresponde ao que gostaríamos que os outros pensassem de nós. Esta é uma diferenciação importante.

Sinta fome de propósito

Em certos períodos de nossas vidas, muitas vezes sentimos que não temos nenhum propósito. O propósito nem sempre é baseado no que estamos fazendo; às vezes, manifestamos propósito por quem estamos sendo.

As pessoas querem se sentir inspiradas, encontrar um significado e ver o impacto que seu trabalho tem sobre os outros. E quando o fazem, ficam mais engajados, inovadores e produtivos. Isso não é um segredo ou uma revelação. É bom senso.

O propósito precisa ser pessoal e, como o propósito se destina a provocar uma reação emocional, ele precisa ser sentido. Você precisa acreditar no que está dizendo e fazendo. Isso faz toda a diferença. 

Se suas tentativas de criar um propósito não estiverem alinhadas com seus outros comportamentos de liderança, os funcionários verão suas táticas como manipulativas, em vez de inspiradoras.

Torne-o perpétuo. não pode fazer isso apenas uma vez. Em vez disso, você precisa fazer disso uma rotina. Ouça verdadeiramente. Mostrar respeito pelos outros está enraizado em ter respeito por nós mesmos. 

Temos a tendência de pensar que nosso propósito deve ser tão grande quanto as realizações de grandes homens e mulheres que alcançaram seu propósito.

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As virtudes de um escritor com propósito

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Escrever requer senso de sentido. Trabalhar com escrita exige a virtude primordial de trabalhar muito a maneira de pensar com a finalidade não apenas de demonstrar intelectualidade, mas de conduzir leitores para um lugar de conhecimento e mudança. Claro, que para isso, existem muitos caminhos possíveis.

Não há como escrever sem que haja um propósito. Não estou falando simplesmente de uma ter em mente algo maior que conduza toda a sua carreira, mas também que te guie durante os pequenos trechos que desenvolve.

Toda escrita acaba atraindo uma dependência relativa da estrutura de pensamento do autor.

Ou seja, o material terá seu potencial aumentado quando está próximo do que é verdadeiro pro autor, quando está próximo daquilo que ele considera belo e harmônico e que não esteja fora daquilo que enxerga como mensagem.

Eventualmente, o escritor pode esbarrar na sua noção de moralidade, na sua construção política ou até mesmo na sua própria bagagem emocional. Ele não tem como ignorar completamente as suas formações, mas precisa saber trabalhá-las do melhor modo possível.

Não existe nada com mais força do que uma ideia lançada com esse senso de objetivo muito delineado. É claro que quando estamos falando de rotina de escrita, no dia dia mesmo, precisamos trilhar o caminho da modéstia, para entender que não há sempre pontos altos de criatividade, e que este auge de euforia e fecundidade não está sempre presente.

O escritor eventualmente é um falsificador de si, mas nunca da realidade.

Para que esse estado de alta performance e assertividade seja mais presente é necessário alinhar a si mesmo com suas ideias. Ele tem que adotar isso como uma disciplina diária e obrigatória. A capacidade de construção de ideias não passa de um instrumento disponível na mão do autor, mas é a maneira como a utiliza que determinará seus efeitos.

Eu sempre me perguntei porque pessoas inteligentes podem não ser bons conteudistas? Bem, o fato é bem simples para mim. É fácil notar que para exercer certa inteligência é necessário tantas outras qualidades.

A inteligência é como uma biblioteca. É necessário saber caminhar lá dentro, saber o que se busca, organizar todo esse conhecimento e principalmente saber como ter acesso a tudo que armazenamos. Toda boa mensagem que possa vir de um texto precisa não só da intelectualidade e da boa comunicação, é preciso também uma dose de organização de pensamentos.

Para olhar para a realidade e tirar conclusões não se exige só um alto nível de sensibilidade, mas para conseguir relatar tudo de um modo competente, sim. É por isso que o autor precisa transmitir mensagens com sua obra.

De nada serve ao mundo intelectuais que acumulam repertórios empoeirados.

O que faz os escritores terem a vontade de transmitir a mensagem que portam é justamente o senso de propósito. Se um autor é apenas envaidecido pela posição que ocupa, ele logo se desliga de sua função principal: guiar leitores pelas ideias concretas.

Quando se escreve sem um sentido claro, nós podemos até fazer novas descobertas, mas jamais vamos entregá-las integralmente para nossa audiência. Se estamos desassociados a esse discernimento da realidade, estamos, na verdade, longe de alcançar o coração humano. Talvez seja esta a dificuldade dos novos escritores.

Escrever palavras bonitas sem carregá-las como propósito é um grande paradoxo. Ninguém acredita em vendedores que não usam seus produtos. Usar do poder da escrita determina certa coerência de sentidos.

O escritor, é, portanto, uma vítima da sua própria ideia.

Mesmo que pareça fazer sentido, quando não encontramos aplicação em uma ideia, tendemos a recusá-la o todo como verdade. Isso não significa que o autor não deverá simular boas histórias ou até mesmo tentar se travestir de sentimentos através de cenários e personagens fictícios para ilustrar, mas o elemento mais importante de um bom trabalho é a verossimilhança, pois essa sempre será cobrada por quem consome conteúdo.

Este diagnóstico pode apontar a razão para que muitos profissionais da escrita tornam-se geniais, mas não tem nenhuma expressividade recorrente na realidade em que está inserido.

Não basta ser genial, é preciso não ser superficial na mensagem, na comunicação e na demonstração de propósito.

O amor pelo que fazemos é o começo de tudo em nós. Se sabemos a razão de escrever, não devemos nos preocupar com o que vamos construir para transmitir a mensagem depois. O propósito é um ponto de partida.

Ninguém vai se tornar um bom escritor sem ter essa largada. Saber como fazer nunca foi o ponto comum do conhecimento e da prática, mas ser fiel a nossa vocação é que sustenta essa realidade. O bom autor é aquele que mais perto de si próprio consegue chegar.

Fazer um bom trabalho está ligado profundamente com esta realidade de propósito. São frutos do mesmo terreno fértil.

Quando a vocação e o propósito não estão unidos, os dois sofrem perdas. No entanto, quando nos alimentamos mutuamente, tornam-se resistentes.

Não dá para definir-se como um escritor sem ter o que realmente dizer ao mundo, sem que se saiba anteriormente que o sucesso nada tem a ver com ser recompensado com notoriedade, sem que haja um ajuste fino entre o que produz e uma mensagem realmente inadiável.

Não dá para assumir-se como um escritor sem que sequer esteja preparado para dizer tudo quando for indispensável e contradizer-se quando for necessário. O propósito de um escritor é não trair a sua vocação, ou corre o risco de assistir o silêncio da sua falta de impacto no mundo.

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Não escreva se não quer abandonar-se no caminho

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Se bater o olho neste texto e chegar a conclusão que não vai ler, realmente ele não é para você. Escrever é para poucos.

Quem convive comigo já deve ter me ouvido falar que mesmo que eu tenha que mudar de profissão por alguma razão, sempre vou continuar escrevendo. Viver de escrita é algo realmente que eu sempre sonhei, mas não acreditei que fosse possível tirar todo meu sustento de ideia loucas que eu costumava a depositar pelos cantos da internet. 

Hoje consigo entender bem que ser escritor não é só o que faço, mas acabou se tornando também aquilo que sou. Parte da minha experiência de vida está toda registrada em linhas redigidas. Isto é, grande parte dos traumas que acolhi, dos amadurecimentos que sustentei e dos episódios mais dóceis e grotescos está nos meus textos. 

Proporcionalmente, tudo que conquistei nos últimos anos deve-se inclusive a escrita. É claro que o caminho até lá é longo, muito confuso e cheio de pequenas coragens perigosas. Apesar disso, sempre soube escrever e trabalhar ideias era a minha contribuição para o mundo. 

Tirando o papo cafona de lado, talvez você tenha demorado para perceber, mas definitivamente, não somos apenas o que estamos acostumamos a fazer com nosso tempo, com a nossa energia e com as nossas competências.

 Parece óbvio dizer, mas nem todo mundo se deu conta ainda que atribuir o peso de vocação ao mero exercício repetitivo de atividades. É justamente este o mais alarmante equívoco que acreditamos atualmente. É evidente que as tarefas que acabamos desempenhando durante toda a nossa vida nos faz, em partes, escolher o caminho da realidade em que estamos inseridos. 

Ao desenvolver aptidões, podemos escolher caminhos diferentes ou outros que nada ter a ver com o que nos vemos fazer de melhor para sempre. Um bom começo para procurar vestígios nessa investigação a respeito da vocação para a escrita é encarar que é complicado definir por completo a palavra vocação. 

Apesar da imensidão de tentativas, arrisco dizer que a vocação, numa concepção muito particular, é entendida como aquele episódio em que um sujeito consegue ter a nitidez a respeito de:

Sentir-se totalmente perseguido por uma atividade, ao ponto de ter, de maneira inconfundível, todos os impulsos de realizar tais tarefas que lhe devolva a realização existencial, a confiança da competência, o senso de utilidade e o valor de beneficio adequado.

Esta definição aponta para o seguinte flagrante: alguém devidamente vocaciona é dono de uma obsessão possível, e sem que haja escapatória, se coloca diante de uma atração imparável que traz um novo significado de vida, o faz considerar, mas sentir-se o prejuízo de viver as consequências incondicionais daquela atividade.

Repare bem, meu caro leitor. Assim como toda vocação, inicialmente escrever tem pouco a ver apenas com a plena excelência em desenvolver determinadas aptidões.

Nem todo aquele que está vocacionado à alguma atividade dispõe no início de recursos ou se vê plenamente capacitado para exercer. Escrever é mais que redigir. Pontualmente, é necessário antes da desejar uma excelência, um esforço mediano em um período de maturidade pessoal.

É claro que escrever exige uma inclinação baseada em interesses, mas a vocação não pode se entendida como uma espécie de predestinação sem fuga, mas deve torna-se evidentemente irrecusável, quase irreversível quando constatada.

O escritor está á bordo de uma plena satisfação e de uma euforia ilimitada em realizar-se diante de tudo que tem na vida da escrita. 

Antes de entrarmos numa jornada vocacional, precisamos considerar que aquilo que vamos fazer com as nossas vidas, com nosso tempo e com a nossa energia.

O escritor profissional carrega consigo uma obsessão elementar: A responsabilidade de seguir escrevendo independente do cenário à nossa volta. É preciso tomar como recompensa o simples prazer de realizar. Escrever precisa se um vício diário.

Falar de escrita como vocação é falar daqueles que, em dado momento das suas vidas, sentiram quase que, de maneira devota, a obstinação de registrar ideias, pulverizar pensamentos e contar histórias.

Para quem deseja realmente levar a escrita como seu ganha-pão, é recomendável entender, antes de qualquer coisa, que as letras são mais que símbolos, mas são verdadeiras maneiras de traduzir realidades e explicar o mundo. Muitas vezes, até o nosso próprio mundo.

Recomendo sempre à todo aquele que pretende cometer a loucura de ser um autor, que exija de si a disposição de patrocinar a insanidade que é despir-se inteiramente diante de um mundo inteiro que muitas vezes não está pronto para a compreensão.

Escrever é observar tudo, dedicar-se a um interminável ciclo de diversos estudos, sujeitar-se a exercícios criativos e a frequentes auto renúncias emocionais.

É manter-se obstinado e comprometido, mesmo sem ter previamente resultados visíveis que possa lhe dar certeza de um caminho seguro. É plantar uma semente sem ao menos reconhecer sua espécie. É, paulatinamente, deixar-se agora para abraçar o logo ali possível.

Isso significa utilizar-se da sua própria vida como esboço para remover as camadas superficiais da realidade de todos. Não se constrói uma carreira como escritor estando comprometido apenas com pequenos trabalhos medianos e um par de ideias soltas.

Encontrar-se na escrita remete fundamentalmente a um empenho metódico e prático que lhe entregue inúmeros recursos correspondentes a seus questionamentos. É levantar perguntas e rascunhar respostas. É equivocar-se com convicção e arremeter voos filosóficos sem saber certo onde pousar.

Entender a responsabilidade de cada escrito significa realizar um constante trabalho intelectual em favor da sua vida e dispor de entregar-se as observações mais banais para buscar como recompensa nada além do desenvolvimento.

Quem se aventura por este caminho, não precisa ter medo de trilhar uma corajosa caminhada para dentro de si, do outro e do mundo. Ele não pode mais assistir ao mundo com um olhar totalmente passivo, mas agora, tudo se torna ponto de partida para uma provisória análise mais cuidadosa.

Viver do ofício de escrever é dedicar-se de alma — no seu sentido mais sobrevivente — e de coração a busca da verdade, mesmo que para isso, ele, como pessoa tenha que negociar suas maiores opiniões e convicções. Tem que se tornar um honesto investigador, que na ousadia busca prestar serviço em nome de uma realidade vindoura.

Toda sentença precisa de um longo exame milimétrico. Esta tal vocação de viver de ideias e as escrever, está entrelaçada a outras tantas competências, descobertas, estudos e disciplinas. Estar pronto para escrever é como ter um impulso instintivo de correr atrás de novas capacidades para ver o mundo a sua volta com mais clareza.

Antes de ousar tornar-se um literato profissional é preciso realmente compreender que o prazer pode ser também um dos grandes vilões na hora de extrair boas ideias. Algumas histórias não foram feitas de partos simples.

É justamente neste lugar difícil que nasce um escritor. Apesar disso, o escritor frequentemente é traído pelos seus sentimentos mais evidentes. Quando se escreve apenas tentando encontrar prazer, você afunda uma boa vocação.

Boas ideias não saem de simples sacadas geniais que surgem como um pombo na janela com uma carta no bico, mas, na maioria das vezes, levar uma ideia a sério e transformá-la em um bom texto ultrapassa o próprio sujeito.

Com muita vontade, um dia, você também encontrará lugar na assembleia dos provocadores de letras nobres. Até lá, apenas não pare. Escreva com a coragem de quem já é ouvido e com o zelo de quem cresce sem notar.

Um bom escritor usa como combustível não o óbvio e o concreto acerca das cosias, mas rega vagarosamente a plena vontade de ter sempre o que dizer enquanto vai deixando um pouco de si durante o caminho.

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