trabalho

O pior chefe e o pior empregado que existe

Precisamos aprender a pensar. Usar a cabeça faz a gente entender como agimos efetivamente no mundo. Ou seja, o corpo intelectual carrega o corpo emocional, que carrega o corpo central das nossas ações. Até aí, sem muita novidade.

Quando estamos cientes das responsabilidades que temos sobre o outro, sobre o mundo e sobre nós mesmos, temos maiores chances de entender o nível das batalhas que estamos metidos, assim, podemos nos defender e atacar com mais agilidade e precisão.

Quem não entende o que pensa, não entende o que é, o que faz e, porque os seus caminhos mentais os levam a atitudes desastrosas. Se interessar pelo que você pensa é uma questão para além de conseguir ter bons argumentos organizados numa prateleira que não nos faça parecer um completo idiota.

A questão é que se você não mergulhar no que acredita, como observa o mundo e como se orienta nas suas próprias referências, não conseguirá formular direcionamentos sensatos, criar argumentos plausíveis, seguir razões nobres e trilhar caminhos coerentes para uma vida um pouco mais equilibrada amanhã em comparação a de hoje.

Pois bem, posto isso, eu quero te criar duas imagens que vão te ajudar a pensar em determinadas coisas. Vamos lá.

O pior chefe que pode existir

Se você já está a algum tempo no mercado de trabalho, seja ele qual for, certamente já cruzou com pessoas completamente difíceis de lidar e que geralmente estão numa posição superior à sua.

Estou falando daquele chefe implacável que coloca as suas ordens em primeiro plano, mesmo que tenha que passar por cima de tudo, e que não tolera até mesmo os erros bobos e espreme moralmente pessoas que demonstram qualquer fraqueza.

Eles dizem que você deveria percorrer o caminho da excelência constante de maneira progressiva e evolutiva, desenham cenários de instabilidade apenas com a sua presença no recinto e estão sempre a espreita com seu ar de desconfiança contínua.

São pessoas que não deixam claro o que pensam e seus próximos passos, que vibram com o destaque que ganham sempre que se sentem ameaçadas e agridem pessoas com uma certa passividade incomodadora, mas sempre assertiva.

A gente conhece pessoas que sabem usar as palavras em favor do que desejam, que constrangem com seus olhares duros, que coagem outros com seu carisma político, gente que manipula a verdade concreta sob seu olhar tendencioso e impera sem restrições sob seus comandados.

Lembra dessa figura na sua vida? Tudo bem, a ilustração do mundo corporativa é proposital. No entanto, essa relação pode também existir em ambientes familiares, em relações de fraternidade, em amizades tóxicas e outras esferas relacionais. A questão é que tenho certeza que uma figura essencial da sua história veio a sua cabeça.

Certo. Agora vamos para outra figura.

O pior empregado que pode existir

Bem, vamos em outra direção. Você deve conhecer também aquela pessoa da sua empresa reconhecida por todos pelo seu talento de realmente fingir que trabalha. Não estou falando daquela que julgamos mal, mas daquelas que realmente sabemos que faz de tudo para não pegar no batente.

São procrastinadores, esquivadores, gente com o gingado que sai sempre pelos cantos quando algo grande precisa ser abraçado, que terceiriza tarefas e foge da adoção de responsabilidades.

É aquela pessoa que tenta se movimentar pelo escritório o tempo inteiro como se tivesse realmente ocupado, que vive de passeio rápido com sua caneca visitando colegas de outros setores para um bom e velho papo furado de corredor.

Todos conhecem alguém que não se importa com o que tem que ser feito, que não lê os e-mails com frequência com todas as desculpas justificáveis e vive pedindo desculpas porque está sempre “no meio de algo urgente”. Gente que mantém a mesa desordenada com calculadora, pilha de papéis espalhadas, canetas com tampas diferentes, tudo bagunçado para parecer ocupada.

Eu to falando daquela gente que diz sempre que está estressado, que vive ameaçando pedir demissão, mas nunca faz. Aliás, ela descobriu que simular stress é a melhor forma de evitar um novo trabalho. Se alguém vive suspirando, fazendo caretas, bufando sem explicação, virando os olhos a cada palavra de uma reunião, parecerá estressado, desconfortável e sobrecarregado, então ninguém contará com ela.

Se alguém parece um pouco caótico no dia-dia, isso cria a impressão de que está ativamente envolvido em realizar as coisas que já tem e que não pode acumular mais demandas no trabalho. Mesmo que não esteja realmente sobrecarregado.

Você já deve ter conhecido a pessoa (para não acusar você mesmo de ser ela) que deixa seu computador ligado com um programa aberto sempre que não está na mesa, que todos os e-mails dela são importantes ou que deixa na tela de algum projeto duradouro para todos verem que está na ativa. Mesmo que não esteja mesmo trabalhando.

Você trabalha ou já trabalhou com alguém que sustenta a expressão facial séria, intrigada e focada, que alterna o ritmo da digitação para parecer que você está produzindo intensamente, que vive perguntando sobre tudo para terem a impressão de que está pensando muito em uma ideia ou solução de algo e que posta fotos da estação de trabalho todo dia com frases de produtividade.

A parte que importa para essa história toda

Pois bem, lembrou de alguém que preenchem essas duas imagens? Certo, você já deve ter concluído que conviver com ambas é um grande problema para todos. Agora, vem às duas perguntas mais importantes desse texto:

  • Quantas vezes na vida, você foi exatamente esse chefe mala e linha dura com você mesmo em diversas áreas da sua vida?

  • Quantas vezes na vida, você foi também exatamente essa pessoa folgada, sem compromisso, simuladora com você mesmo em diversas áreas da sua vida?

Perceba como não estamos falando de trabalho. Estamos falando da sua vida de modo geral. Eu precisava apenas dessas duas ilustrações para te mostrar que precisamos aprender a não ser o chefe escrotão e nem o colega folgado conosco mesmo.

Não tem porque ser muito rude consigo, e, por outro lado, não devemos simplesmente nos dar o luxo de ser relaxado e relapso com as coisas que estão sobre nossas responsabilidades.

É possível assumir um lugar de responsabilidade sem ser um ditador conosco mesmo. O segredo, na minha opinião, é encontrar um lugar em que possamos aceitar as condições da nossa produtividade sem perder de vista o corpo mole que realmente fazemos para o que é importante para nós.

Durante alguns momentos é comum repetir eventos em sua vida em que você se sentiu fora de controle ou como se tudo estivesse dando errado, mas veja que essa reação vem de uma falta de auto-responsabilidade.

Então, caro leitor. Demita-se de si mesmo e recontrate-se com a vontade de realizar tudo sem negociatas, sem politicagem, sem acordos mentirosos consigo mesmo. Mande o ditador que existe dentro de você a merda, mas assuma as responsabilidades.

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2022, terapia, dificuldade e trabalho

Vinte, vinte e dois

É a primeira news do ano. Nada mais justo que abrir meu coração. A primeira coisa que queria contar é que eu botei na cabeça que eu precisava de um tempo para pensar mais a maneira pública que eu estava levando a minha vida nos últimos anos. Por isso eu dei uma sumida. Mas o foco nem é a justificativa, é mais em dizer como as coisas vão rolar daqui para frente.

Desde 2015, eu nunca mais tive uma vida no total anonimato. Eu acabei tendo uma vida pública quase que sem querer. Desde que bombei no primeiro blog sobre relacionamentos que tive com minha ex-esposa, até os tempos gloriosos dos conteúdos bem reconhecidos dentro do LinkedIn, eu sempre tive que me expor muito na internet. “Tive” é modo de falar, eu sei que foi uma escolha minha e ninguém me obrigou, mas meio que fui empurrado para este mundo.

Parando para pensar hoje, eu vejo que fiquei refém dessa coisa de aparecer porque acreditava ser realmente obrigado a estar lá. No fundo, eu usava de desculpa que “era meu trabalho aparecer”, por isso, acabei vivendo uma vida com muita exposição nas redes sociais porque tinha medo de que se não fizesse isso, eu perderia minhas fontes de renda.

Por outro lado, eu sempre achei legal poder ser reconhecido como escritor e ter um monte de gente dizendo que os meus conteúdos impactavam de verdade a vida delas de um jeito decisivo e que eu podia realmente influenciar coisas boas na vida das pessoas. Essa é a parte boa.

Mas, em 2022, eu resolvi apagar o Instagram. Assim, do nada. Abandonei meu perfil com milhares de seguidores da noite pro dia. Isso mesmo. Desativei minha conta e abri mão de ter que ser “obrigado” a aparecer para me sentir vivo, realizado e útil.

Foi uma decisão impulsiva no começo, mas eu já vinha pensando muito sobre a necessidade de estar num lugar onde eu tinha que ser o herói com meus conselhos, tinha que dar conta de publicar sempre, tinha que aparecer constantemente. Eu só decidi e fui lá e fiz porque eu sabia que se pensasse melhor eu me convenceria que isso é uma péssima ideia, ainda mais porque vendo cursos online. Mas sabe, eu precisava arrumar isso em minha vida.

Eu fiz esse assassinato no começo do ano. E nesse primeiro mês sem essa vida, eu posso dizer que sinto uma paz enorme que não sei nem explicar. Meu celular não apita tanto mais, minhas neuroses com a aparência sumiram, me sinto grato por ter o que tenho sem a necessidade de querer mais, aproveito melhor o tempo com familiares e amigos, e o principal, não fico mais atrás de informação para me sentir por dentro do mundo.

O meu Instagram agora são meus olhos. E neles não há filtros ótimos. Eu estou vivendo o meu mundo.

Terapia

Essa semana, depois que sai da terapia, fiquei pensando uma coisa. A terapia só existe porque tivemos que nos obrigar a abrir um espaço na nossa própria agenda para gastar neurônios, emoções e dinheiro pensando na gente.

Isso quer dizer que estamos tão ocupados e cheios de tarefas que chegamos ao ponto de nos obrigar a gastar dinheiro e tempo para alugar uns minutos na semana dentro do nosso próprio tempo para destinar a gente mesmo. O que deveria ser natural, ou seja, cada um examinar a sua vida, o seu dia, suas relações e atitudes, acabou sendo uma tarefa periódica na agenda lotada da gente.

Longe de mim menosprezar a terapia ou uma assistência psicológica assistida por um profissional, mas é que esse pensamento me veio a cabeça e achei interessante chegarmos a loucura de que nós temos que alugar um tempo dentro do nosso tempo útil para nós pensarmos na gente mesmo.

Sou a favor de que todos os seres humanos gastem esse tempo e esse dinheiro consigo. Sempre fui desse time, mas isso não deixa menos insano pensar que compramos uma cota do nosso tempo da gente mesmo para destinar a saúde. É como um carro que destina um pouco do seu valor na FIPE para colocar gasolina nele mesmo e manter-se rodando pela cidade. Só eu achei isso curioso?

Nada fácil

Toda benção tem origem na dor. Eu cheguei a essa conclusão ainda jovem. Repare em como a vida das pessoas que mais admiramos sempre tem algumas marcas dolorosas. Eu sei que a gente sabe, no fundo, que afastar-se da dor é deixar de aprender, mas mesmo assim, a gente tem o ímpeto de se esconder dela. Não estou falando de masoquismo, estou falando da capacidade de enfrentar ameaças.

Sempre que tem algo muito marcante na nossa vida, a gente acaba se lembrando do que é prazeroso. Se o ensino não vem na sua dor específica, vem na exposição a algo que passou ou no sofrimento de alguém que se relaciona.

Agora, é verdade também que toda dor é por enquanto. Tenho minha fé e não abro mão do que penso, percebo e acredito, mas nada me tira da mente que a pedagogia da vida se baseia não na ausência da dor, mas no ensino que o impacto dela própria causa na nossa realidade.

O lance não é se esquivar da dor com toda destreza, mas é criar resistência frente a ela. Principalmente emocional. É por isso que faz anos que peço duas exclusivas coisas a Deus como uma oração verdadeira: lucidez (no sentido de sanidade) e esperança (no sentindo de confiança no melhor).

Sem essas duas coisas, não se pode nem atravessar a rua, nem levantar para trabalhar, nem começar nada novo, nem insistir nos seus sonhos mais distantes. Assim como toda benção, um amor é fruto de uma dor.

Em algum momento esse amor que sentimos por algo ou por alguém era ansiedade, era frustração, era medo, era receio, era falta de coragem, mas depois que ele se revelou e deu as caras, ele trouxe sentido para a nossa vida. Pense nisso.

Trabalho

Eu desconfio com força de todas as pessoas que só trabalham, só falam de trabalho ou só se refere a si como profissional. É muito fácil fazer da sua personalidade o seu crachá da empresa, difícil é realmente esconder de todos o belo egoísta, individualista, interesseiro que somos no mundo político do trabalho.

Eu já convivi com pessoas que acreditam que sua identidade está no exercício do seu trabalho, na posição que ocupa e até no reconhecimento que pensa ter adquirido, mas, no fundo, esta é apenas uma coisa que serve como ponto de partida para se autovalidar.

Eu até entendo gente que faz do trabalho a sua maior prioridade, e tem alegria na conquista, nas metas atingidas e até se entende como útil no processo, mas quando flagram que estão diante da parcela de pessoas que fizeram do trabalho uma religião, ela não se denunciam a si, mas arrumam desculpas para continuar na jornada maluca em volta de prestígio, de validação, de ganância e até mesmo de conquistar respeito e admiração de pessoas que não estão nem aí para ela.

Quando posta na cadeira do réu pela consciência, ela não reflete e nem toma atitude alguma. Quando toma, é pensando novamente só nela. Finge que os outros não a entendem, se colocam como mais determinadas, mais espertas e mais focadas para esconder que, no fundo, são apenas pessoas que se tornaram escravas de si mesmo e das aparências.

Essas pessoas precisam encarar a verdade. Precisa mudar a maneira de observar a vida, tem que aprender a respeitar os limites físicos, sociais e emocionais, tem que abandonar vínculos com pessoas, ideias e negócios que não atribuem nada, tem que assumir que podem estar desesperadas para encontrar sentido na coisa errada, e precisam parar de manter um nível de exigência fora da realidade consigo e com os outros.

O único jeito de parar de patinar no gelo seco é entender que ela não pode usar o trabalho, o dinheiro, o que tem e a posição para se validar como pessoa, mas focar em realizar-se como parte de um mundo que faça sentido para elas, mas também para os outros.

Talvez eu seja apenas um doido, sei lá, mas trabalho para mim, é tornar-se parte de algo bem maior do que a si mesmo. Trabalho para mim, é servir ao outro enquanto podemos nos dar ao luxo de ser quem a gente é e ser valorizado por isso.

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Para quem não faz ideia do que está fazendo da sua própria vida

Seja lá o que você faça da vida, é hora de parar. Não para sempre. Apenas para refletir por um instante sobre o que você está fazendo com a sua própria vida.

Talvez você seja vendedor convencional, viva de pintar quadros, trabalhe educando crianças numa escola primária, lide com a complexidade do comércio exterior, tenha um restaurante gourmet, escreva dissertações acadêmicas, ou simplesmente tenha que lidar diariamente com clientes diversos e mercados comuns.

Em determinado momento da sua vida, você vai ouvir a pergunta: “Você faz isso por dinheiro ou porque gosta?”. Em qualquer canto da sua vida, essa pergunta vai aparecer. E você terá dificuldade de responder com toda certeza que está fazendo a melhor coisa que poderia fazer no mundo.

O ser humano é infinitamente capaz. E isso, nos confunde. Somos lições diárias, habilidades acumuladas e competências diversificadas. Talvez o erro seja esperamos sempre que alguém ou alguma coisa nos diga exatamente o caminho que devemos percorrer. Buscamos que isso tudo nos dê a certeza que podemos seguramente seguir nesta direção de conforto e alívio.

No entanto, essa certeza é inviável. É de uma inexatidão assustadora. O modo de olharmos para aquilo que fazemos - como se isso fosse a nossa única identidade - tornará, no futuro, o nosso maior carrasco.

Todo mundo tem dentro da sua cabeça um discurso que deflagra uma desconfiança da sua própria vocação diária. A verdade é que somos diversos recortes de nós mesmos, do que fazemos, do que pensamos, de como enxergamos a nossa própria construção de realidade.

E quer saber? Ninguém aguenta permanecer muito tempo num posto que seja mais um lugar-comum, que seja a mais precisa falta da dimensão de propósito e de realidade.

Quando nossa identidade torna-se apenas aquilo que fazemos, descobrimos que, momentaneamente, na falta de tarefas, somos empurrados para a mais concreta impressão de inadequação e senso de si. Este é o ponto de muita gente que encontro nessa caminhada vocacional.

Não interessa o que você quer, pode ou deve fazer da sua vida. O mais importante é ter a coragem de perguntar-se, antes de tudo: O que estamos omitindo da nossa própria verdade? O que é importante para que eu possa ter a certeza que estou fazendo algo extremamente relevante?

Perceba: Atingir um patamar profissional invejável, ter uma grande quantidade de seguidores, ser capaz de falar com muita gente ao mesmo tempo, nem sempre significa alcançar a maior dimensão da realidade do que realmente importa para nós.

O sujeito que tem a coragem de omitir essas perguntas acima perde a oportunidade de dedicar-se de todo o coração a alguma coisa real. Sem que faça da necessidade econômica seu maior alvo. No final das contas, ele não tem nem o prazer e nem a riqueza. E o único prejuízo essencial é ter tudo, menos o controle da própria narrativa.

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Nesta direção, o sentido para o que fazemos não está em apenas contabilizar vitórias e as esfregar no rosto da sociedade como uma espécie de alto consolação, nem tampouco em deixar de fora da vida o prazer para ir em busca de uma vocação prática e despreocupada com os pequenos confortos.

O mundo não pode ser dividido em pessoas que vivem na esperança de enriquecer como resposta a sua impossibilidade de alcançar uma auto percepção saudável e em sujeitos que estejam integralmente inseridos numa sociedade injusta, mas que encontram na crítica do imediatismo materialista a própria desorientação vocacional.

Ninguém por mais bem-sucedido ou fracassado que seja quer assistir o assassinato brutal do seu próprio sentido da vida.

Desde que entendi que a realização da minha vocação - que é claramente sabida como de um escritor - não deve se prender a mera busca pelo emprego ideal, ou apenas focado numa subsistência e desprovido de qualquer importância própria, passei a respeitar o meu próprio futuro como gente.

Descobri aos 28 anos - o que considero pode parecer tarde demais - que entre o trabalho expressamente inevitável e a obsessão pela diversão, existe um encontro possível.

Talvez  seja essa a única explicação de como podemos cruzar com gente de pouco retorno financeiro, mas que são brilhantemente satisfeitas com o que tem, ao passo que encontramos almas cheias de revolta que cegamente acusam o trabalho de ser o ladrão de vida e o algoz da sorte.

Para quem não faz ideia do que está fazendo da sua própria vida, o caminho errado não deveria ser objeto do seu estudo, mas sim a busca incessante pelas maneiras de desenvolver o alívio mais óbvio.

A tragédia vocacional tem o tamanho exato entre a dor inevitavelmente saudável do ofício e o prazer ficcional das nossas próprias expectativas.

O fazemos da nossa vida pode ser uma explosiva acumulação de paixões, mas pode ser também a nossa demagogia predileta. Eu decidi mudar a tônica minha vida. Aprendi que posso viver sendo quem eu preciso ser.

Para quem ainda insiste em ficar nessa corrida incessante da vida moderna, a minha esperança é um dia vê-lo do lado de cá e te ver desfrutando de uma vida com mais sentido.

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