emprego

Você não precisa de um emprego de b%$ta

Procure um um local de trabalho que te ajude a ser mais humano, te faça produzir mais sem deixar de lado a satisfação em fazer parte dele.

Quando era apenas um estagiário numa empresa, ficava imaginando se algum dia eu poderia realmente fazer o que gostava com liberdade ou se estava para sempre condenado a um local de trabalho chato, fechado e rígido.

Pensava seriamente se meu destino era mesmo receber ordens o dia todo, sem ao menos ter a liberdade de ir tomar um café ou ter que controlar as vezes que ia ao banheiro para minimizar o que poderiam pensar sobre mim. Todos os dias acordava e não tinha o menor ânimo para frequentar aquele local.

Por exemplo, a cada dia me assustava completamente o fato de não saber como seria o humor da minha chefe. Ela era imprevisível. Certos dias ela nos dava até “bom dia”, mas na maioria das vezes, entrava na entre-sala e já ia logo gritando para fazer uma convocação de reunião coletiva na sala dela.

Era todo dia a mesma missa. Começava a reclamando do trânsito da cidade, depois do trabalho dos jornalistas contratados, em seguida lamentava a minha falta de experiência, e finalizava falando do péssimo café que nos era servido. Éramos todos dispensados e o dia já começava com a alegria de freio de mão puxado.

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Se seu ambiente é um mer#@, você não precisa ser

Sempre gostei de ser jornalista. Concluí então, que o problema não era todas as demandas que meu ofício tinha em si, mas o responsável por todo esse desconforto era o ambiente terrível que éramos obrigados a suportar.

Depois que me desliguei daquela empresa, pensei em um monte de coisas que gostaria que meus trabalhos seguinte tivessem para nunca mais aceitar um trabalho de m%$da. Queria, portanto, lhes fazer algumas recomendações.

Procure um ambiente de trabalho que…

permita conversar sobre coisas que não sejam do trabalho, um local em que você possa movimentar-se sem aquela sensação de estar sendo controlado. Lembre-se de certificar-se que exista possibilidade de concentrar-se facilmente no que faz sem ruídos externos, gritarias ou interrupções sem motivo.

Procure um ambiente de trabalho que você consiga realmente ter a colaboração de colegas de empresa, que tenha espaço para iniciativa e não que tudo seja passivo, que você possa trocar sua mesa ou cadeira de local se tiver possibilidade, que seus colegas te estimem e te valorizem como peça importante.

Procure um ambiente de trabalho que seja permitido expressar-se e compartilhar suas ideias com os demais em todos os níveis, que seu produto/serviço que representa seja digno da sua confiança, que a cultura da organização o faça realmente sentir-se parte dela.

Procure um ambiente de trabalhos que incentivam as equipes, mas sem lhe forçar a fazer o que não quer, que o seu gestor lhe passe resultados gerais do seu trabalho, pois é muito importante saber como ele te vê no processo inteiro. Aliás, qual é a importância que a empresa dá a saúde mental e física dos funcionários?

Procure um ambiente de trabalho em que queira estar ali na maior parte do tempo, que os gestores falam sobre seu futuro, que consiga extrair o seu melhor lá dentro, que possa recomendar a empresa a algum amigo próximo ou familiar sem medo.

Procure um ambiente de trabalho que não se contente em ser somente um local para ir todos os dias, mas que seja realmente um ambiente que apesar de muita pressão, seja também um local de crescimento, aprendizado e segurança.

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Não precisamos de uma carreira medíocre

Precisamos de um propósito para trabalhar bem e pronto.

A ideia de que ser bem sucedido esteve muito tempo ligada a alguém que dedicou os melhores anos da sua vida em uma única empresa. Pelo menos é assim que normalmente pensamos quando falamos de carreira. Pois é, mas este conceito está com os dias contados por esta geração.

Os altos cargos já não querem dizer mais muita coisa para eles. A proposta de altos salários em troca de deixar de lado o propósito e abraçar uma carga horária que só acumula já não é tão atrativo como antes.

Enquanto as empresas trabalham para fazer com que seus funcionários se dediquem o maior quantidade de tempo de serviço em uma atividade, esta geração quer sempre mudar, arriscar e se desafiar ao novo.

Nosso sobrenome não é trabalho, é propósito.

A geração vigente sempre será acusada como a principal culpada de nem sair da faculdade e já querer uma poltrona de presidente. No entanto, se analisarmos com mais cuidado mais veremos que isso é injusto. Precisamos também pensar sobre o comportamento dos gestores que responsabilizam esta geração de não trabalhar como deveria. 

Para muitas empresas, somos os “mimadinhos” que não querem se adequar aos modos de trabalho. Deixa eu ver se entendi: Eles nos acusam de querer ser livres dos maçantes escritórios, seus chefes autoritários e suas hora-extras sem sentido? Nesse caso, acusação aceita.

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E digo mais. Quando olhamos para o mercado de trabalho, vemos que muitas das empresas não estão preocupadas em acompanhar as novas ideias. Aliás, muitas delas são até cretinas com seus funcionários. Contratam recém-formados apenas para pagar salários baixos afim de sustentar o custo dos altos escalões. Com isso, muitos dos jovens não veem perspectivas ali e acabam migrando para outras empresas. É por isso que muita gente talentosa e com potencial está abandonando a empresa, porque ela recusa uma perspectiva de melhora em nome de mesquinharia financeira. No mínimo, a culpa é metade-metade.

Mais privilégios, mas menos propósito

É verdade que estamos à frente — pelomenos no quesito oportunidades - de nosso pais. Falamos outros idiomas, viajamos para o exterior com mais facilidade, temos currículos abarrocados dos mais diversos cursos. Temos sim muito mais privilégios, mas isso não quer dizer que mereçamos aceitar qualquer salário e carga horária para fazer tarefas chatas que ninguém na empresa quer fazer.

No meio disso tudo, encontramos muitos jovens que acabam colecionando muita frustração pessoal e se vê cada dia mais longe de um propósito para as atividades que exercem. Sei reconhecer que muitos empregos e profissões nunca atingirão certos níveis de contentamento e também que nem todos podem viver este modelo de trabalho mais livre.

O que estamos procurando em uma empresa?

Talvez o que esta geração está procurando não seja um conforto utópico como muitos acusam, mas sim locais de trabalho que nos transportem para uma mentalidade de que estamos fazendo algo útil para a sociedade, um trabalho onde os chefes sejam pessoas que os inspire no seu melhor, que o ajude a crescer juntamente com ele, um espaço onde a cultura de competição seja trocada pela de colaboração, desejam ter horários flexíveis apenas para poder aproveitar também os outros lados da criatividade, da experimentação, da auto-análise que possamos encontrar um equilíbrio entre o bem- estar da vida e as tarefas encarregadas a eles.

Não queremos apenas ter um trabalho melhor, mas uma vida onde trabalhar seja uma experiência de construção mútua.

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Mude de caminho e não de emprego

Eu já disse bastante vezes aqui que precisamos mesmo mudar a nossa maneira de entender o trabalho. Eu sei, não sou uma única voz no deserto. Depois que escrevi os primeiros textos aqui, muita gente conversa comigo e diz que concorda com essa visão, mas não sabe por onde começar essa mudança. Sempre pensa que jamais conseguirá arrumar outra atividade e manter o padrão de vida que tem. Mudanças tem essas coisas, perde de um lado, mas ganha de outro.

Calma! Não estamos convidando todos para amanhã dar um pé na bunda do mundo corporativo e ir tentar um negócio, sem planejamento, sem pensar na onde quer chegar, sem considerar os próximos passos.

Por isso, resolvi oferecer algumas pistas de como você pode a cada estar mais perto de sair do seu emprego medíocre e ir em direção do que realmente lhe será um trabalho com propósito. Não, esta não é uma fórmula do trabalho perfeito. Nem, uma receita para ficar rico trabalhando poucas horas, é apenas parte de um despertamento para resgatar o desejo de se fazer o que gosta e ser remunerado com isso.

Deixe de filosofar e faça-se perguntas

Bem, por mais clichê que possa parecer, se perguntar o que seu coração chama a fazer é essencial. Repare. Não é uma pergunta filosófica, mas concreta. A maioria das pessoas tem medo toda vez que esta pergunta surge porque realmente não sabem a resposta. Descobrir isso é urgente.

 Eu acho que decidir continuar no trabalho é tão difícil quanto pegar as coisas e ir embora. E pelo mesmo motivo: Insegurança. Aprendi a me fazer as seguintes perguntas: Se eu for embora, terei paz? E se eu ficar, terei paz?Portanto, é preciso aprender que ir ou ficar na importa, o que importa mesmo é a paz. Nossa vontade é volátil demais para certezas, mas a paz tem que permanecer nas decisões. Fazer perguntas terá que ser seu novo hobbie. Responde-las, sua nova tarefa de casa.

Para se ter um novo caminho é preciso considerar:

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1) O que realmente sabe fazer?

Pode parecer idiota, mas faça uma lista de coisas que saiba fazer .Sim, quais são as suas habilidades já aprendidas? Pode ser desde traduzir a desenhar. O que realmente você faz bem? Costurar? Dirigir? Falar em público? Física? Cozinhar? Fotografar?.

Quando você sabe fazer alguma coisa,e você sabe, está ai um potencial para atividades possíveis. Aqui, não cabe simplesmente as coisas que gostaria de aprender, mas o que realmente consegue fazer. Não precisa ser um especialista no assunto, mas simplesmente enumere coisas que você realiza com sucesso.

2) Considere se essa atividade tem mercado.

Nem todas as coisas que sabemos fazer podem ser um serviço ou produto, mas com certeza deve ter alguém no mundo ganhando dinheiro fazendo isso. Estude e veja o que realmente as pessoas dessa atividade estão fazendo, quais são seus produtos e serviços. Pesquise como é o tipo de relação dessas pessoas com seus clientes. Além disso, pode tentar descobrir quais são os ramos que poderiam exigir essa atividade? Entre em contato com essas pessoas, na cara dura, e converse sobre a atividade.

3) É possível monetizar essa atividade?

Quais são as maneiras de ganhar dinheiro com essa atividade? Não precisa ser muito dinheiro, mas pesquise o quanto é possível monetizar este projeto.Porque alguém compraria o que oferece? Pergunte para as pessoas e amigos se elas comprariam algo desse tipo com vocês. A melhor maneira de saber é conversando sobre isso com pessoas do seu dia-dia. As demandas serão facilmente identificadas com conversas simples.Os talentos podem sim ser mais de uma fonte de renda ou até mesmo a principal.

4) Considere se essa atividade atinge suas “exigências” (horário livre, trabalhar em casa…)

Claro, se deseja mudar de atividade também não quer mais ter experiências que considerava horríveis na antiga profissão. Por exemplo, no meu primeiro emprego eu trabalhava sábados e domingos, e para mim, era um sacrifício danado não poder ir a uma formatura, casamento, ir a igreja, ou fazer um churrasquinho com a família ou com os amigos.

Decidi, depois que sai de lá que não queria mais trabalhar em finais de semana. Mesmo sendo Jornalista, sempre tive empregos que me deram essa possibilidade. Hoje, mais velho, talvez, eu poderia fazer alguns plantões no fim de semana sem problema.

Então a pergunta é: Quais são as necessidades que você prioriza no momento? Sua nova atividade te dé essa possibilidade? Tudo é uma questão de saber escolher o que vale a pena no momento.

5) Invista em mais capacitação

Uma mudança séria em nossas vidas custa recurso e tempo. Não pense que só porque sabe fazer alguma coisa você já domina as técnicas todas e não precisa mais estudar. Assim como você quer uma mudança em sua vida, as tarefas também mudam. Seja com entrada de novas tecnologias, técnicas e maneiras de fazer, você precisa se capacitar mais.

Minha esposa sempre costurou. Foi autodidata. Mas, só quando quis fazer de verdade um curso, aprendeu que suas técnicas funcionavam, mas que tinha maneiras melhores, mais rápidas e eficazes de costurar.

Talvez você pense que não tem mais saco e nem tempo de aprender uma coisa nova, ou entrar em uma sala de aula. Ok, mas a internet tem muito material excelente de capacitação e de compartilhamento de conhecimento. Vá atrás! Essa pode ser uma alternativa interessante para dar esse novo passo.

Não fique com dó de investir em uma nova capacitação. Aprender custa dinheiro. E se não gastar sua grana nisso, vai acabar gastando com uma coisa qualquer. Invista em você!

Mas para onde isso vai me levar?

Com o tempo, vai vendo aprendendo a discernir quais das atividades que esta fazendo que quer mesmo continuar. A ideia é abrir os leques de possibilidades e depois ir afunilando.

Por mais que exista o fantasma do “Vou mudar a essas alturas?”, isso não pode lhe impedir de sair dessa mesmice toda que condenamos. Temos que abandonar essa ideia de que ter um a carreira bem sucedida é trabalhar a mais de 20 anos com a mesma coisa.

Bem sucedido é aquele que conseguiu atingir um estado de satisfação com o que faz e ainda ganhar a vida com aquilo. Não tem a ver com quantidade de recursos, mas com a sensação de que não está desperdiçando sua vida.

Vamos começar a mudança hoje?

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