MURILLO LEAL - Conteúdo e Storytelling

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O que ninguém te fala quando um amor não é possível por força maior

Fatalmente, há amores incontestavelmente inviáveis. Não há falta de interesse. Não há ausência de carinho. Não há uma incompatibilidade sequer. Apenas são amores que nasceram, mas não tem espaço de crescer. Amores de incubadora.

Parece que há uma lei obrigatória no universo em que todo mundo um dia vai encontrar a pessoa aparentemente ideal para entrar na sua vida, mas no lugar e no tempo errado.

Todo mundo já viveu aquela pessoa que mexe com a gente de maneira diferente. Como quem joga uma bomba atômica no meio da alma e nos arrebata sem razão aparente.

São pessoas que vivem perambulando pelos nossos pensamentos como quem caminha confortavelmente por um jardim de lembranças. Nos visitam a todo momento, moram em nossas mentes e estão presentes diante de um sabor, uma imagem, um som ou determinadas palavras.

Aquele fatídico dia da constatação

Até que chega um dia em que vocês tem que sentarem um ao lado do outro, encarar os olhos e concordarem que amam a maneira como se dão bem, que acham graça como sentem-se felizes juntos, que se pegam sorrindo ao perceber que ambos os sonhos estão muito alinhados, que a admiram-se por serem pessoas foda no que fazem, que se vêem como companheiros incríveis e que amam cada parte um do outro.

Até que num dado momento sua garganta dá um forte nó de escoteiro enquanto diz a ela que fica encantado com a maneira que prende o cabelo, que fica feliz com as conquistas pessoais dela, que sente que a vida é boa demais na sua presença e que fica eufórico quando ela combina as roupas daquela maneira.

E quando já estão quase convencidos que acertaram em cheio nas pessoas amadas, acabam por sofrer um chocante e agressivo lapso de realidade cruel. Dolorosamente vocês precisam concluir que apesar de tudo isso, a vida atual não os autoriza a ficarem juntos devido a um forte e irreversível contratempo prático e momentâneo.

Toda aquela compatibilidade é ignorada pela mais dura razão.

A sensação de impotência e o medo vindouro

Os dois sabem que se dependessem só de si ficavam juntos, mas sabem também que a rotina das suas vidas, o contexto em que vivem, o momento social e profissional em que estão não deixa as coisas serem simples.

A tortura é justamente constatar que seriam a melhor combinação, mas notar que a coisa não pode acontecer pela pura inviabilidade e mais nada. Quando um amor não é possível, é agoniante notar que toda aquela vida morrerá pelo simples desencontro momentâneo.

Há sempre pessoas que tinham tudo para dar certo, exceto pelo fato de estarem em momentos diferentes, em contextos diversos ou com caminhos desajustados.

A crueldade é esta: Não é que o amor não aconteceu, é que ele não tem como continuar. É um amor que não estava pronto.

Nesse caso, resta apenas contar com a sorte ou assumir o risco de enterrar quem ainda respira por aparelhos. É uma decisão completamente dura.

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